Olha, a colunista não abordou um problema derivado do próprio poder de liderança e que independe de gênero que o detenha: as mulheres lideres também assediam, e muito. Como já dizia um grande filósofo - o poder corrompe... - É muito triste de se ver.

Quando um refém está na mira de uma arma, é resgatado. Mas na maioria dos casos quando uma vítima está na mira de um assediador, é julgada ou se espera que ela escape sozinha.

Deborah, eis um mote: não se houve falar que um homem foi assediado sexualmente por uma mulher ou que uma médica abusou de um paciente homem! Tô certo ou tô errado?

A violência de gênero, principalmente contra mulheres, ganhou uma nova perspectiva à medida que estudiosos começaram a desvelar suas raízes profundas no patriarcado e nas estruturas de dominação masculina. O que antes era tratado como incidente doméstico passou a ser lido como um reflexo de um sistema opressor que torna invisível, silencia e, por vezes, até legítima o abuso. O movimento feminista, que cresce em número e força, foi o impulso vital para essas mudanças. Não é uma tarefa fácil.

Talvez as pesquisas não estejam levando em consideração a sub-notificação. É provável que as mulheres em posição de liderança suportem bem menos, e relatem bem mais que aquelas em posições mais baixas na hierarquia.

Muito oportuna a difusão do estudo sobretudo em países com grande desenvolvimento econômico- social. O triste é constatar, na realidade para além dos números, que a postura de isolamento, desamparo para com as denunciantes vem de outras mulheres .

Igualdade. Homens com poder e dinheiro, também são mais assediados. Quem é lider tem de ter inteligencia emocional e se garantir.CQD.