Giovana Madalosso > O Brasil virou um país de influenciadores Voltar
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Somos um paÃs de influenciados. Mal influenciados.
Não para angariar clientes. É só para se sentir subcelebridade.
"É tudo pose, todo mundo se imagina estampado em outdoor..."
"De onde sai o tempo extra para fazer isso?" Todo influencer que tem qualquer pretensão de ganhar dinheiro com este "trabalho" tem uma equipe para ajudar a produzir o conteúdo.
Eu aposentei meu celular há cinco anos . Nem sei onde ficou . Continuo vivo ! IncrÃvel !
Estou querendo viver sem vivo; consigo?
Esqueça os influenciadores. Hoje há uma corrida alucinada de profissionais e instituições (bancos, cias. aéreas, escritórios, restaurantes, clÃnicas, hospitais, etc.), para anunciar e serem acessados via rede. Quem se acostumou a agendar e se comunicar por telefone (fixo...) estranha o celular, os aplicativos, o home office, o internet banking, a tele consulta, a precarização das relações humanas, o Uber. O que fazer? Para o bem ou para o o mal, está em pleno curso uma mudança de paradigma.
Sou um pioneiro da Internet no Brasil, e sempre a defendi contra todos; bárbaros mongóis e psicopatas fugidos de filmes do Mad Max. Mas a coisa ficou demais. De repente aparece muar macho ou muar fêmea te oferecendo o que você não pediu. Segmentação zero. Nicho de mercado que o que. É tiro pra todo lado. Cansaço Digital. A exposição lembra as mercenarias do Distrito Vermelho de Amsterdam se vendendo nas vitrines. Acho que passou da hora de criar Internet restrita de qualidade.
Concordo plenamente! Influenciam quem? Qual público? O que vejo é gente desesperada buscando notoriedade a qualquer preço. E desconfio de todo profissional que se submete à superexposição, compartilhando informações em excesso e em detalhes, em contextos que não são sempre apropriados. Não é legal, é cafona. Influencer, idioter.
Que duro para a classe A ter que fazer uns videozinhos nas redes sociais para promover seus serviços e ganhar mais dinheiro. Eles deviam ganhar dinheiro sem fazer nada. Isso sim seria justo.
Jornalistas perdendo a função e influencia!?
As pessoas que leem jornais, que pesquisam, não são influenciadas pelos influencers, o problema são os que sempre tiveram preguiça de ler e pesquisar, esses são presas fáceis.
Crie uma página com assuntos cientÃficos e tenhas dezenas de seguidores, crie uma página com besteirol, ameaças, xingamentos, e tenha milhões de seguidores.
Fantástico texto! Sempre achei esse tipo de exposição que muitos profissionais fazem uma coisa ridÃcula! É escancarar o que as leis do capitalismo fazem mesmo: tornar as pessoas produtos na nossa realidade puramente consumista! Parabéns pela clareza do assunto. O resultado está aà como vemos nos últimos dias no noticiário...
Minha amiga, somos o paÃs com o percentual de trouxas por metro quadrado. Aqui se acredita em pastores pilantras, coachs 171, apostas on-line onde a banca perde, polÃtico que casou 4 vezes, mas glorifica a famÃlia e Deus, e jornal que se diz imparcial, mas atende aobinteresses de seus patrocinadores. Somos a terra das fake News.
Sempre que alguém fala ou escreve sobre o "influenciador" tal ou outro qq, penso: influenciador de quê? A gente vê tanto lixo na internet que me pergunto se essa porcaria influencia alguém com um QI acima de 1. Já vi "influenciador" sugerindo desligar a atualização do windows, para que o mesmo ficasse mais rápido. Similar a escreve que as galinhas migram do Brasil para a Ãfrica. Mas tem gente que acredita...
A pergunta que fica: Onde viver melhor em um paÃs que não seja capitalista? Se alguém indicar vai ganhar um pirolito! OrasilAmigoDaOlgaMadalosso!
"O maior interessado nessa exposição ainda é o ego?" Não, pois há um outro maior ainda: as próprias redes sociais e plataformas da Internet. Elas são o verdadeiro patrão! Parabéns pelo texto, de novo, Giovana!
O tema poderia ser aprofundado abordando como as plataformas lucram com a cultura dos influencers, não é apenas uma necessidade do ego um profissional liberal se tornar influencers nos dias de hoje.
Acabo de escrever um comentário, leve, objetivo, sem nenhum termo ofensivo ou mau criado, e fui censurado!!!! Acredito que os mediadores estão sonolentos ou ligaram no automático. Desrespeitoso e lamentável para um leitor com mais de 40 anos de assinatura, Folha!
Eu não utilizo nenhuma rede "divina" social. Apenas o whatssap e assim mesmo somente para dar meu bom dia aos amigos e parentes, ou dar ou receber recados da minha vida cotidiana. Estou muitÃssimo bem. Para me informar leio a imprensa oficial (esta Folha, p.ex.), e como cultura, muitos e bons livros clássicos.
Parabéns pela conclusão! Passados dois séculos ou um pouco mais, o capitalismo continua o mesmo, muda o padrão mas permanecem as bases, a exploração do trabalho e a busca permanente do lucro, tão fácil de entender, mudar, nem tanto !
O artigo trata um assunto muito atual. Na realidade o que mudou foi a comunicação que agora é global. Antes as indicações eram de amigos próximos e agora de amigos "virtuais" . Antes você via promoções em revistas, jornais e TV e agora vê nas redes sociais. Se está ativo no mundo atual é esta a forma de comunicação mais efetiva para buscar novos clientes.
No fim das contas o interesse da grande maioria é alimentar o ego. O Instagram possibilitou esse sistema, que se retroalimenta. Talvez o melhor critério para a escolha de um profissional nas redes sociais hoje em dia seja buscar aquele que não faz dancinhas nem repetem jargões manjados com músicas que estouraram e ninguém mais aguenta ouvir.
Nunca tive rede social nenhuma. Só tenho WhatsApp e olhe lá. Felizmente não sou influenciado por esses "influenciadores". Sou do tempo em que os colunistas de jornal é que eram os "fazedores de opinião". Quanto aos profissionais indicados, talvez os amigo da colunista sejam o problema; se indicam esse tipo de gente é porque são um dos idioters seguidores.
Excelente artigo e bem posicionado. A impressão é que o se encontra na mão não é uma ferramenta de trabalho apenas. Em determinados momentos é uma forma perturbadora de viver. Adictos a padrões vazios de relacionamento. Um novo capÃtulo psiquiátrico de dependência, além da emocional, da virtual . É a expressão mais absoluta do capitalismo lÃmbico que projeta motivação e recompensa baratas, em impulsos dopaminergicos baratos não sustentados .
De fantasias e alegorias vive a atual sociedade brasileira em todas as suas classes. Qual a música que se pode e sabe cantar hoje, como outrora se cantava Boemia de Nelson Gonçalves, A Praça de Ronie Von, Detalhes de Roberto Carlos e outras pérolas musicais? Mas hoje as redes sociais estão repletas de cantores fantasiados ou no palco com dançarinas nuas, mas que nada têm de intérprete nem compositor. Assim estão quase todas as profissões, especialmente Advogados que temos 1,200 mil com OAB.
Temos o vÃcio de quando falamos de música esquecermos os compositores. No entanto, em meu programa Pérolas Musicais que é levado ao ar pela Rádio TIPI FM WEB, de Fortaleza-CE, o qual é exibido diariamente com várias entradas, realço sempre a presença dos autores das músicas, especialmente, Adelino Moreira, Jair Amorim e Evaldo Gouveia, mestres em músicas românticas. Já o Carlos Imperial que figura como autor de A Praça era mais Show Man.
Antonio, a canção Boemia, na verdade, se chama A volta do boêmio, e foi composta por Adelino Moreira. Já A praça foi composta por Carlos Imperial, e Detalhes, por Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Com exceção do Roberto, os cantores que você citou são apenas os intérpretes das referidas canções, e não seus autores.
Realmente, tudo neste paÃs é questão de semântica; no dia que o Min. Educação divulgar que não tem mais professores e que só "Influencers" dão aula, vai ter fila de espera para a escola pública.
Melhor comentário. O risco é algum secretário de educação "disruptivo" abraçar a ideia. :-(
Ótimo texto, mas a base ainda está na indicação. Tanto a dermato, qnto arquiteto, foram indicados. Sou cardiologista, realmente tenho que tirar tempo (e dinheiro) p marketing nas redes. Contudo, o consumidor fiel ainda é por indicação, a internet só reforça o serviço prestado. Cabe ao consumidor saber escolher.
Perfeita colocação, dr Francisco . Também sou colega médico.
O que gera este número gigantesco de " influenciadores" que na minha opinião não passam de "espertos" ou "pi ca re tas" e que só conseguem usar sua espertice porque o povo brasileiro é ignorante,inculto e extremamente preguiçoso. Se qualquer leigo tiver algum conhecimento e capacidade de pesquisa este tipo de gente jamais iria prosperar. Nunca fui e jamais serei influenciado por está gente.
"I gno ran te", "inculto" e "extremamente preguiçoso" tem em todos os paÃses, ou acha que somente aqui existe "influencers"? Existem mais razões, todas negativas, para este pessoal ter sucesso.
O mundo, que outrora demandava especialização, agora clama por uma superficialidade onipresente, um ruÃdo constante de postagens, vÃdeos e pensamentos comprimidos em 280 caracteres. Surge a figura do médico, do advogado, do professor, não apenas em suas consultas, tribunais ou salas de aula, mas também nas redes sociais, pressionados a transformar o saber técnico em algo palatável e, pior ainda, lucrativo. Na antiguidade, a especialização era o pináculo do sucesso. Bons tempos aqueles.
É a idiotização da população. PaÃs de quinto mundo.
.. de baixa qualidade.
Muito bom esse texto. Nada como uma pitada de humor para realçar uma tragédia.
Para cada influencer existem milhões de idioters.
Estou construindo uma casa nova. Gravei o contato do meu pedreiro no celular e eis que o Instagram me indicou para "segui-lo", com o que aquiesci. Ao acessar seus vÃdeos, lá estavam 2 ou 3 da minha obra. Fiquei "naquela saia justa": reclamar dele ter feito os vÃdeos sem minha autorização e parecer "preconceituoso" ou "soberbo", ou, fingir que não vi? Optei pela 2a alternativa. Dias depois, ele me contou. Como todos que viam a obra, a elogiavam, ele "pensou" que seria uma bom marketing dele, rsr
Pertinente o assunto tratado pela colunista Giovana Madalosso , em tratado-se de um pais periférico e sub - desenvolvido as influencias e as copias do que se passa nos paises do primeiro mundo , assistimos aqui essa grande onda de (Influenciadores) , mas muito bem definido pela colunista , o capitalismo em seu estagio rentistico e financeirizado transforma tudo em negócio, mercadoria ou em influenciadores!Tudo vale dinheiro! até a idiotices dos Views!
O Brasil é o paraÃso da impunidade, das togas, fardas e dos influncers,temos mais que médicos e com milhões de seguidores, é a era da mediocridade imperando!
belissimo ponto de vista. me canso muito. desinstalei esses apps de meu telefone e me propus a achar mau sinal sobre o trabalho de alguém ter redes sociais muito desenvolvidas
O estágio final do ser humano, é seguir um influenciador.
O (a) publicitário de antes de ontem, virou chefe de cozinha ontem e influenciador hoje. O que ele será amanhã ?
Você não tem ideia de como está o Direito. Tem devogada que posta "no dia dos pais, processe o seu". A sorte de quem não faz isto é que normalmente quem faz é incompetente. Tá osso.
Bem vinda! Isto é Internet, promovendo o leigo, o sem talento, o corpo belo, o rosto lindo, tornando visÃvel o invisivil. Viva a Democracia.
Diria de bandidismo.
Tenho ódio mortal dessa obrigação de todo profissional liberal virar um show man ou show woman de rede social. Recentemente estava com um problema na tireoide e procurei uma endócrino com milhares de avaliações positivas no Google e um Instagram com centenas de vÃdeos. A mulher não teve a moral de botar a mão no meu pescoço durante a consulta. Só pensa em falar de estética. Saà de lá e nunca mais voltei. Pessimo isso.
eu fui a um dermatologista do convênio que me atendeu em 5 minutos e fez pouco da minha queixa; nem tocou em mim.
eu fui a um dermatologista que me atendeu em 5 minutos e fez pouco da minha queixa; nem tocou em mim
Há dias, ouvi na TV a citação de montes de "influenciadoras" e "influenciadores", todos ricos e envolvidos em todos os tipos de golpes. Satisfação por não saber nada sobre eles e nunca ter ouvido os nomes das criaturas, mas uma enorme frustração por ver em quê este paÃs está se transformando muito rapidamente. Ao que tudo indica, quanto mais canalhas, mais chances de prosperarem e de serem eleitos para quaisquer cargos!
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