Opinião > Professores universitários odiados à direita e à esquerda Voltar
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"extrema direita é pouco presente no ambiente acadêmico", meu amigo, que afirmação é essa? É tão complicada quanto essa comparação desonesta feita já no tÃtulo. São situações totalmente dÃspares. Não são "ataques" iguais, mas é sempre mais fácil apelar para a "teoria da ferradura", né?
O identitarismo extremista é fascista, autoritários e não traz nenhum benefÃcio para a melhoraria social e polÃtica.
Quem sabe ensina quem não sabe criminaliza. Equilibrar o número de Paulos e Albert.
Os que odeiam os professores universitários são os mesmos que assitem suas aulas às escondidas.
Mais que guerra cultural, as pautas identitarias no Brasil buscam privilégios materiais, inicialmente mais restritas ao meio acadêmico, tendem seduzir pelo apelo corporativo, como não tem engajamento de classe, acabam mobilizando por etnia ou gênero, bandeiras aceitas pelo capital já que não o ameaçam, porém são fonte de segregação e intolerância, elementos que fragmentam a classe trabalhadora, o identitário, no fundo, é um grande aliado da burguesia!
e ler e estudar, neca. qual é o último livro que leram mesmo?
Caro articulista, permito-me fazer um reparo em sua fundamentada opinião : nem todo movimento trans ou Identitário é necessariamente de esquerda , esta em sua concepção ampla e histórica. Haja vista os apoiadores gays e pretos ao inelegÃvel. Ou como falou Lenin: esquerdismo , doença infantil do comunismo.
Excelente reflexão ! Apenas gostaria de pontuar que a esquerda tem princÃpios universalistas, seja na versão social democrata ou revolucionária, seu objetivo era e é acabar com a exploração e suprimir o capitalismo, os identitários pós modernos se reportam ao maio de 68, só buscam inserção privilegiada no sistema, são a outra face de uma nova direita, corporativa, irracionalista e segregacionista!
Ótimo artigo, certeiro no diagnóstico. Obrigada.
O Rodrigo é meu professor na Estácio, EaD. Na UFF, em 2016, vi tribunal e walkouts. O importante pra galera são as microvitórias, a contramão da opressão. Ser jovem de esquerda hoje é inventar mini-inimigos derrotáveis porque o grande inimigo não vai morrer. As armas de fogo da revolução nos [porque nisso me incluo] são estranhas. A direita continua defendendo o capital à bala, e a esquerda quer abalar só com palavras ou a restrição delas. Não é por mal, mas não vai levar a lugar nenhum.
Alunos travestis são uma pequena minoria. O que é notável é sua capacidade de agregar apoiadores a ponto de constranger professores. Uma possibilidade é que esses docentes já sejam impopulares por outros motivos, (por darem provas difÃceis por exemplo), e os alunos vejam nessas fofocas a oportunidade de retaliarem.
Já vi isso acontecer !
Interessante como estes comportamentos lembram a juventude nazista na Alemanha, a juventude fascista na Itália, a juventude maoÃsta na China e os stalinistas da Rússia.
Perfeito! ... Pontuo que é hora de separar a esquerda, da esquerda identitária. Dizer que a esquerda é monoliticamente identitária é um erro. Deixar que esquerda seja monoliticamente identitária é decretar a sua morte, exatamente como o Safatle tem dito.
Quando me refiro à "esquerda" identitária, coloco aspas!
Perfeito !
Ataque as universidades tá na cartilha do Ur fascismo.
Muito bem abordado. Interessante observar que a intransigência e ausência de bom senso, independente do lado, permeia o ambiente acadêmico. Realmente algo precisa ser feito.
Sem desmerecer uma linha do que escreveu, só gostaria de frisar que os próprios professores gestaram o ovo da serpente ao apoiarem a radicalização do discurso identitarista desde que surgiu na academia. As causas são todas nobilÃssimas, a forma de ação muitas vezes não. Por que isso fugiu ao radar?
Comentário pertinente! Os pós modernos abandonaram a luta da classe trabalhadora, passaram a defender pautas fragmentadas,.estão presentes em grande número no mundo acadêmico!
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