Ruy Castro > Um revólver com seis balas no pente Voltar
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Já é tarde demais para fazer qualquer coisa para reverter esse quadro desolador. Estamos viciados em internet. Uma das consequências disso seria o nosso baixo QI de 87 pontos (o normal é 100). E caindo... Está acontecendo o que previu o Henfil - estamos nos imbecilizando. E o uso excessivo do celular seria o grande responsável por essa imbecilização coletiva.
Pras crianças, caro Ruy, é má notÃcia; já para mim, espantoso!, sinto-me jovem, um fedelho: miopia, sedentarismo, fraqueza muscular, fraca coordenação motora e perturbação do ciclo do sono. Falou de mim. Ah, sem contar aà o ziriguidum esfincteriano: ontem mesmo, um flato manifestou-se menos gasoso do que seria civilizado. Vou tentar encontrar alguma mãe charmosa que me empurre pela cidade. Grato pela força, Mano Castro!
Um kinder flato, que vem com um brinquedinho surpresa.
gostei da flato menos gasoso do que seria civilizado. Foi um flato onerado pelo peso, para ficar na sofistificação da frase.
claro, uma babá digital que não cobra direitos trabalhistas. antigamente mães reprodutoras eram apenas quaddrupedes.
"Antes que me acusem de estar cuspindo achismos, deixe eu apresentar esse autor que não tem nenhum estudo cientÃfico, corroboraso por pares, xuspindo achismos"
Fico pensando na influência da TV , qdo surgiu, na infancia de gerações. Cada geraço sofre algum tipo de influencia tecnologica, alguem escreve um livro sobre isto, e segue o barco.
A TV, chamada na época de babá eletrônica, também foi duramente criticada pelas consequências ao desenvolvimento fÃsico e cognitivo das crianças. Ainda assim, jamais pode ser comparada ao celular. CaracterÃsticas completamente diferentes e, comprovadamente, o celular é mais nocivo. Diziam que a tv jamais substituiria o jornal porque não era possÃvel matar uma mosca com ela. O tv vc não levava pra escola, para o carro, para o parque e, acredite, à meia noite encerraram as transmissões.
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Meu sobrinho, de 3 anos, ao ver uma foto de papel colocou o indicador e o polegar para "aumentar ou aproximar" a foto. Esse negócio de celular na mão de crianças é uma praga.
Hahahahah, Leão, prezado, é realmente triste, mas não deixa de ser bonitinho. Aliás, o tampinha pode ter sido é genialmente vanguardista: parece que estão testando por aà umas telinhas finÃssimas, super flexÃveis, justamente pra isso. O menino é capaz de ser um portento, fica de olho.
Fato! Nas poucas horas em que a minha filha de 5 anos tem acesso ao celular , ela,criança perfeitamente saudável, faz xixi no sofá para não ter que se levantar e ir até o banheiro. Achei que fosse um caso isolado! Assustador!
quando criança eu subia em pés de ameixa, amora para comer as frutas . Também colhia jabuticaba e tangerina nos pés . hoje em dia , as crianças sequer sabem o que é uma árvore frutÃfera .
E se v. precisa um profissional como eletricista, marceneiro, pintor, jardineiro, encanador , calheiro que exija algum tipo de habilidade manual , v. não encontra !
Precisamos de mais ética no marketing digital e pais que parem de responsabilizar os outros pelas próprias decisões em relação aos filhos. Digite o nome de um conhecido assediador sexual e acesse um jogo de azar online.
Caneta tinteiro Parker. Mata-borrão. Lápis e borracha.
não te esqueças das máquinas fotográficas com filmes de doze e vinte e quatro poses .
Preocupação legÃtima. Os pais também precisam de tratamento para não dar celular para crianças e também larharem seus celulares por algumas horas.
Sim, o problema é sério e muito grave. Já estou convivendo com jovens de 20 anos que começaram acessar os games há dez anos e já sofrem com dores nas vértebras e com a sÃndrome do túnel do carpo! Tinha visto isso no Judiciário: bancários, funcionários, JuÃzes tiveram que ser aposentados antecipadamente por conta dos aleijões nas mãos e pulsos. Além da depressão. Agora, a tragédia se repete, mas é divertida: games x games!!!
Talvez seja esta mais uma geração que quando crescer só conseguirá interagir com ¨Samantha¨: no filme Ela (Her) o solitário Theodore (Joaquin Phoenix) prefere se relacionar com o sistema operacional que se manifesta pela voz de Scarlett Johansson.
Consequências desse abuso. Crianças apáticas, Apagão mental, emburrecimento, crescem sem receber bom preparo para a vida.
Só agora que descobriram isso? Já é tarde demais para reverter essa dependência. Sempre foi uma tragédia anunciada mas ninguém dava bola pra isso, até mesmo os responsáveis pelos menores
No último sábado, participei o dia inteiro de um curso de improviso cênico. Reparei que, durante um intervalo para o lanche, enquanto algumas pessoas (eu incluso) buscaram se aproximar umas das outras em busca de conexões interpessoais, outras rapidamente foram até suas bolsas para sacar seus celulares a fim de conectar-se às redes sociais. Já existe uma geração (os que eram adolescentes no fim dos anos 90) contaminada pelo uso excessivo do celular e da necessidade atávica de acessá-lo.
Minha solução: minha filha tem um iPad carregado com programas educativos. Sua atividade principal é desenhar no iPad usando seus recursos únicos. E no papel também, depois. Ela entendeu que um iPad é melhor que um celular então não se interessa por eles e fica longe de redes sociais. Porque tem algo mais interessante para fazer. A substituição por algo melhor e saudável sempre é a melhor solução.
Redução de danos é isso, muito Prudente.
As metáforas têm uma grande carga poética mas elas têm seus limites. Ao invés de arma com balas por quê não uma bomba atômica ou talvez um ursinho de pelúcia, cujos pelos que se depreendem poderiam causar câncer no intestino da criança? Os metateoremas de Gödel dão os limites do que pode ser provado, até na linguagem poética. Meus filhos brincaram com vÃdeo jogos violentos, que na época os famosos psicólogos diziam que se converteriam em adultos problemáticos; não foi o que aconteceu.
Caro Raymundo, acho bobagem essa generalização de quem joga videogames violentos. O mesmo vale para pornografia. A educação em casa e na escola faz a diferença. Se o jovem dá sinais de ser violento pode fazer artes marciais e ficará disciplinado e suave. Numa boa academia terá autoconfiança e controlará seus impulsos, capaz de separar brigas em vez de entrar nelas. A luta é diferente de briga, exige respeito às regras e ao adversário. Fiz karatê com Sasaki na USP e não me tornei criminoso.
Prezado Raymundo, não defendo jogos violentos, meus filhos, como milhões de jovens pelo mundo brincaram com jogos violentos e não fizeram atos condenáveis. Essa causalidade não existe.
Usar um exemplo pessoal doméstico como argumento contra dados d pesquisa, é falácia voluntária. Opinião-doxa não é argumentação, confira tese publicada. Pior, é defender games violentos para crianças. Por favor, faça levantamento (não pesquisa) para saber sobre hábitos/vicios dos garotos q cometeram atos amoks, massacres nos Estados Unidos e por aqui. JuÃzo e ética é bom pra todos, principalmente para educar filhos.
Oops, em vez de depreendem, quis dizer desatrelam, o corretor mudou.
Efeito cremalheira. Bom pra psicólogo vender livro.
Uma alternativa para ajudar as crianças a saÃrem das telas é os pais saÃrem antes. Estes estão tão viciados quanto os pequenos, mas com uma vantagem: eles sabem disso.
O enceguecimento histérico e compulsivo ao celular virou vicio grave social, principalmente entre cristãos conservadores, q defendem valores d bem, mas são cegos para tal imoralidade. Uso d celular virou novo tipo d mas tur bação com mãos, dedinhos, e...
Será que sabem? Penso que não quando vejo famÃlias inteiras sentada à mesa num restaurante aos domingos e todos com a cabeça baixa olhando seus celulares. Não conversam, não interagem a não ser com seus celulares.
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