Você é racista ou só idiota mesmo? Kkk, gostei da chapuletada. Quase tanto quanto gostei da cadeirada.

Ainda acho racista, toda vez que alguém vê e julga as pessoas com base na cor. Ainda mais em um país (obviamente) miscigenado como o Brasil, onde existe uma linha tênue entre brancos x não brancos. Aliás, prefiro (se é para usar) o termo "não branco", uma vez que não podemos (e o Mov Negro o faz) esquecer a nossa herança indígena.

Robinho, Silvio Almeida, Daniel Alves. Não sofrem todos eles do estereótipo do negro ameaçador?

O texto disse para o que veio e cumpriu o propósito. A maioria dos leitores que comentaram até o momento confirmaram (sem pudor) que, sim, são racistas em essência. Incomodaram-se com a pergunta e reafirmaram sua total incapacidade de empatia. É desalentador, mas é preciso insistir que não basta se "achar" não racista. Ao ler certos comentários aqui, a única coisa me vem à cabeça é responder: Você não tem vergonha na cara, nem um mínimo rubor, ao fazer tais comentários?

Só sei que todo mundo tem sangue vermelho

Não lerei. Elas só querem incutir o sentido de culpa nos não negros para conquistar privilégios através da guerra cultural. Esquerda, acorda, o que importa é a desigualdade. Essa querela étnica só é boa para a direita.

muito obrigado, excelente texto

Lidei muito diretamente com brancos, pardos e negros, como colegas de trabalho, clientes, etc. Obvio que o racismo existe, mas a teoria dos combatentes, nao fala a mesma lingua, na pratica, entendo que seja este ou aquele, tem partir para a batalha, obstaculos, todos nos vamos ter, ronar cada raça, vitima, de serem colocadas em quetos, cotas, creio naos seja a a melhor soluçao. Brigar por si, sim, mas primeiro acreditar em si proprio.

Somos todos racistas e é isso que o racismo estrutural deixa claro.

Em tempo, a tal loja estava lotada e também não havia nenhum negro(a) comprando café. Caberia à autora se perguntar quais os caminhos de sua luta anti-racial ou se é exatamente a armadilha da identidade que tem sido usada para a produção de textos como esses. Triste é o povo que se entende como colonizado ao contrário do quilombola e sua resitência em sua africanidade, o que não os coloca em posição de colonizados, mas de co-colonizadores

Na maioria das vezes o discurso é um e a prática é bem outra. Ainda vai levar um tempo para que a desconstrução do que se encontra fixado, enraizado se desconstrua, para não seguirmos perpetuando essas aberrações, falta de noção, alienação.

É curioso, estive em um loja de café e não havia nenhum negro(a) para perguntar o preço. A ex-empreendedora que se tornou vendora era negra e foi demitida. Lembro-me de sair de minhas funções e me dirigir a tal loja só para esclarecer ao gerente que não foi ela quem cometeu erro de contabilidade, mas o ERP. Antes um emprego do uma demissão. Mas entendi desse texto que é anti-racista que apenas brancos informem preços.

Infelizmente vivemos sob uma sociedade amplamente racista. Há pessoas que conscientemente, como eu, não veem nem aceitam nenhuma diferenciação entre seres humanos. Porém fomos criados lendo Monteiro Lobato, escutando "mas como a cor não pega mulata, mulata quero seu amor..." Entre outras barbaridades racistas e acabamos tendo um racismo cultural. E há os racistas de fato que acham normal animalizar um ser humano por ser negro: "tem 15 arrobas". São situações distintas. Mas ambas racistas...

Silvio Almeida está sentindo isso na pele!