Lygia Maria > Universidade não é tribunal de ideias Voltar
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Infelizmente, o autoritarismo está avançando em nossa nação; sob o pretexto de democracia, a tirania se estabelece.
Então o STF cerceia a liberdade de expressão, Lygia? O que fazer então? Deixar a foto de uma criança de 5 anos e sua mãe exposta na rede porque o marido, policial federal, cumpre o seu dever investigando Jair Bolsonaro? É essa a sua régua moral?
Desculpa, isso é racismo, antirracismo ou mais uma campanha para cancelar as pessoas no Whatsapp?
Hoje as universidades têm medo de qualquer tipo de dissonância. O que é um absurdo. Sempre houve protestos.
Nós estamos numa época de extremismo na direita e na esquerda, vejam Marçal e Boulos. Nestas circunstâncias basta ler a maioria dos comentários para avaliar que o vale é a velha filosofia getulista: "Para os amigos tudo e para os inimigos a lei" mas agora já deturpada para os "inimigos a ilegalidade" como neste caso da Universidade e seus alunos mais extremistas. Está tudo neste caminho infelizmente.
Normal. A UFSC proibiu em dois mil e dezessete, um seminário sobre as vitimas do comunismo. Sem dar maiores explicações.
O fascismo não deve ter espaço em lugar algum, aonde impera o respeito, muito menos em uma universidade. Tem as Hebraicas aonde o riso sobre os quilombolas pode ser livre e solto. Aonde o genocida pode falar sem nenhuma interrupção, a não ser os aplausos . Que ela fale por lá.
A Lyginha, com a chamamos aqui em casa, está correta e se fosse um representante do Hamas os estudantes aceitariam? OrasilTribuCaiuá! Não acredito que este texto precisa moderação! Censura da Folha também?
Infelizmente esse tipo de coisa é muito comum. Já fui vÃtima de um professor e alguns alunos. Depois de um pequeno em que fyi lógico e o mais racional possÃvel fui acusado de ter mentalidade de rede Globo por todos, inclusive o professor. Defendi que as prisões são para punir alguns crimes eles defendiam que ninguém devia ser preso. O professor é alunos não contra-argumentaram contra as minhas ideias, preferiram atacar a minha dignidade.
Censuraram meu comentário. A extrema-direita se deleita com o show de preconceitos que Lygia Maria reverbera: Is ra el está apenas se defendendo, negros não precisam ir para a universidade, mulheres trans não são mulheres, vivemos uma ditadura do STF. Essa direita reacionária me enoja!
Lamentável. Recomendo a leitura: O livro forjado no inferno", Steven Nader. Autor de Etica e do Tratado teológico e politico, Spinosa sofreu Censura por divergir das escrituras " sagradas".
Foi a universidade que cancelou o curso. Os alunos usaram sua liberdade de expressão para se manifestarem. Lygia tenta cassar esse direito dos alunos. É isto que é censura... Querer que eles fiquem calados diante de alguém que reprovam.
(cont) Se acontecesse isto ou descambasse para um quebra-quebra, o 8de Janeiro e o Xandão estão aà para demonstrar que não ficariam impunes. Estranha foi a iniciativa do Instituto de Ciência PolÃtica, que inclusive nega uma tradição da UnB - Fui aluno de lá quando os militares ainda estavam no poder e a gente não cancelava agendas 'por segurança'. Cancelar as aulas foi uma forma de inviabilizar a manifestação, uma censura 'elegante' à expressão, tolhendo os alunos da liberdade de fazer isto.
Marco, não houve o curso, portanto não houve o ato de impedimento de interessados participarem dele, nem, que eu saiba, planejamento disso. Havia sido programada uma manifestação.
Senhor José os alunos podem se manifestar e a Universidade deveria ter mantido o curso. Os alunos só não podem impedir os interessados no curso de assistirem as aulas.
Tá difÃcil ler a Folha...
O episódio todo é surreal porque o palestrante censurado é argentino, tendo vivido muitos anos no Chile, sendo estudioso de polÃtica latino americana. O fato de estar numa universidade hebraica é irrelevante, mas certamente se não fosse não teria sido censurado. Puro antissemitismo.
A jornalista Masha Gessen, russo-americana e de ascendência judaica teve sua homenagem cancelada pela própria entidade que a convidou, a Fundação Heinrich Böll, apenas por ela ter comparado a situação atual de Gazxa e os guettos mantidos pelo governo nacianalist alemão durante a Segunda Guerra. Seria entao um caso de antissemitismo.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Generalização é um problema, um caso pontual na UNB não significa que o ambiente acadêmico brasileiro é autoritário...menos.
significa que foi um ato antissemita, um ato incompreensÃvel e repreendavel.
O regime de Extrema Direita que a colunista não se cansa de defender, sob os andrajos rotos de falsa defesa de liberdade de expressão, é o que expulsou professores das universidades, expulsou e se aliou à prisão tortura e morte de estudantes. É o regime do reitor e ministro da Justiça Gama e Silva, cuja versão original que preparou do AI5, previa:o fechamento definitivo do Congresso, das Assembléias e das Câmaras de Vereadores, além do recesso do STF (Supremo Tribunal Federal).
Ministros cairam na risada, segundo Zuenir Ventura em seu livro, O Ano que não Terminou. Rindo o Ministro Lyra, falou, assim não Gama, assim você desarruma a casa toda! A colunista, tem o Dna da Extrema Direita, que tinha Gama como seu Ãdolo.
Parabéns pelo artigo. Não deve ser fácil para Lygia escrever em um ambiente hostil. Os democratas de parte dos leitores da Folha apontam o dedo para o Bozó, mas aplicam métodos semelhantes para calar o pensamento divergente
Ai, que chatice, Lygia, esse papo de STF! De fato, na universidade o debate é a única ferramenta aceitável; fazer passar ridÃculo, a única arma a ser usada. Mas precisa começar o artigo desse jeito? Hahahahah!
Discordo da ação dos estudantes exatamente partindo do ponto de vista deles: este tipo de atitude só sérve prá vitimizar quem eles tem como alvo. Haveria duas atitudes: ou ninguém comparecia ao curso e fazia dele um fracasso de público, ou comparecia e questionava o que ele queria falar.
Vanderlei, em resposta ao seu outro comentário, eu creio que quem convidou foi algum professor ou departamento, mas o artigo não cita o nome e não explica que curso ele ia apresentar.
Poi Zé, Vanderlei, inda mais que o curso era sobre polÃtica na América Latina, de acordo com o articulista. Aqui em Campinas, na Unicamp, também houve umas gritarias, que não são adequadas para o ambiente universitário - até porque, foi contra uma palestra ou um curso de algum iiiddiota direitofrênico, que derreteria com uns três ou quatro argumentos bÃpedes...
Ainda não tive tempo de me informar sobre o tema/curso que o professor ia apresentar mas esse professor leciona e representa uma universidade estatal do paÃs,que destruiuu todas as universidade da Faixa, além de escolas da ONU ( com gente dentro) escolas primárias, hospitais, igrejas, mesquitas, escolas .
O professor paga pelo governo dele?
Alunos tambem têm direitos e se a maioria não aprovou a presença desse professor, que sejam respeitados.
Palestras e cursos não precisa da aprovação dos alunos. Quem não concorda com o conteúdo de um curso tem a opção de deixar de comparecer ou ir e questionar, argumentando.
Alunos também tem obrigação, umas delas é de respeitar a opinião dos outros, a universidade não é propriedade deles, se não querem o curso, bastaria não comparecer, afinal a universidade é mantida com recursos público oriundo da direita e da esquerda.
A doutrinação é isso: Critique-os do que vc faz, mas critique com método.
A colunista mostra desconhecimento do contexto que levou ao cancelamento do minicurso que seria apresentado pelo notório sionista Jorge Gordin. Cinicamente, a colunista subverte a manifestação pró-Palestina dos estudantes ao qualificar o corpo docente como "autoritário" e anti-Israel. Descontextualiza também a decisão da UnB, tomada em consenso com o professor Jorge Gordin, de cancelar o minicurso para evitar um conflito (compreensÃvel, na atual circunstância). Vergonha desse texto.
Para que evitar o conflito? A universidade deveria garantir a segurança e manter o curso. Ao cancelar o curso está mostrando para os alunos que a gritaria eh recompensada. O certo seria prender em flagrante e processar qualquer um que agisse de forma ilegal para impedir o desenrolar do curso.
Isso sim é uma atitude "fascista", ou seja, calar ideias contrárias na base da intimidação. Parabéns pela denúncia, Lygia.
Universidade se reserva ao direito de decidir quem deve dar cursos ou não. Eu tenho mestrado e não posso chegar em qualquer universidade e dar qualquer curso. O resto é o chororô de sempre da direita, péssimos intelectuais, acham que lacração e bordões são argumentos. Acham que a universidade tem que estender tapete vermelho para baboseira.
Olha: pelo que li do texto não é bem assim. O sujeito é professor de uma Universidade. Se a UNB convidou, desejo que seja baseado no currúculo que ele tem. Se o homem defende a atuação israelense, (nem todo judeu defende) era o caso de, educadamente, contestá-lo. Impedi-lo de falar, só o joga nos braços da Brasil Paralelo.
Em tese, o artigo estaria correto. De fato, se a Universidade não for local de livre debate de ideias, onde mais será? Isto posto se verifica que não é essa a intenção da Dona Lygia Maria. Desde quando a Extrema Direita Reacionária que ela representa defende a Autonomia Universitária? Apoiou a cassação de professores e a prisão, tortura e morte de seus alunos. Redigiu o AI 5. Censurou livros e revistas. A Organização Brasil Paralelo lançou há 2 dias vil ataque as universidades publicas.
Atualize-se Adonay. A Lygia Maria nem era nascida na época do AI-5.
Educação e paciência, há quem ainda os tenha. Ah, sim, também fÃgado: cê teve saco e fortaleza hepática suficientes para ver qualquer coisa desse Brasil paralelo alucinatório, meu caro Adonay? Rapá, meus cumprimentos!
Pra tudo a justificativa é a estrema direita isso aquilo. Esta cansativo esse assunto viu. Escola é lugar pra estudar, quer fazer politica se candidate a algum cargo politico. Estamos em 2022 e cor falando em 1965... É m ole....
Sob o tÃtulo A Farsa das Universidades Federais. Pescou problemas reais, mas isolados e os lança como se fossem o todo. É a mesma organização que trouxe ao Brasil o canadense alucinado Jordan Petersen, condenado a campo de reeducação pelo Conselho de Psicologia do Canada, fala com Deus, e que reuniu em Porto Alegre e São Paulo milhares de extremistas, patrocinado pela diretora do Nubank Segundo ele, Adolf H deveria ser admirado.
Hahahahah, jura por Zeus? Cara, produzir eventos ou conteúdos pra essa galera Bozolóide é mesmo um negocião, hein? Hahaha!
Adonay Anthony Evans, obrigada pelos comentários e informações.
Jordan Petersen, profeta da Brasil Paralelo tem varios livros públicados. Já esteve internado para tratamento em clÃnicas de NY e Rússia. Imagino que a colunista tenha ouvido as palestras, com ingressos a maid de dois mil pila por cabeça, e lido todos os livros. Em Porto Alegre e São Paulo, mais de 8 mil pessoas pagaram para ouvir ele dizer que as tragedias no Rio Grande foram decorrentes de pecados da população.
Ótimo como sempre. Os fanáticos estão se queixando nos comentários. Como sempre, também.
Os fanáticos concordam com a fanática, isso sim.
Artigo que chama a atenção da sociedade pela pressão de alguns grupos pro Palestina a negação da liberdade de expressão. Grupos que apoiam paÃses ditatoriais, teocrático e que proÃbem a liberdade de expressão, uma preocupação para nossa sociedade democrática.
Jacques, você relativiza a vida das pessoas palestinas de uma forma triste. Ninguém está defendendo o Hamas, mas você deveria entender que a vida é o primeiro pilar a ser respeitado.
O professor norte-americano Hebreu N.Finkelsltein teve sua posição permanente "tenure" negada pela Universidade Catolica DePaul pela pressão polÃtica exercida por parte de grupos que não concordavam com suas idéias a respeito de fatos historicos e seu criticismo ao governo de Isreal.
A Fundação Heinrich Böll, ligada ao Partido Verde da Alemanha e responsável pelo Prêmio H. Arendt, cancelou esse ano a entrega do tal prêmio e homenagem à jornalista Masha Gessen, russo-americana e ascendência judaica por ela ter comparado a situação atual de Gazxa e os guettos mantidos pelo governo nacianalist alemão durante a Segunda Guerra.
Só discordo quanto à crÃtica ao STF. No resto, ela tem razão. Taà o desfile de comentários abaixo, patrulha ideológica de esquerda, a provar que a colunista tem razão. O mesmo autoritarismo e intolerância daqui, há nas universidades.
Lygia tem toda razão. As universidades devem ser locais de pensamento livre e do debate plural de ideias. Caso contrário, continuarão meras replicadoras do pensamento dominante, sem chance para que novas ideias e consensos possam surgir. Sejam ideias conservadoras ou progressistas, todas devem ser debatidas.
Muito bom. Pasteurização, esse é o mote. Triste fim da academia. O resultado é extrema desconfiança de tudo o que produzem hoje em dia. Talvez só exatas escapem, ainda assim, é questão de tempo.
Muito fraquinha. TÃpico direitista preguiçoso, não tem articulação nenhuma. Pobreza FSP.
Excelente exemplo do que a colunista quis demonstrar, camarada.
José Ricardo, naquele tempo o inimigo era o regime hoje são os próprios estudantes, e são muito piores pode acreditar, a patrulha ideológica está em toda parte.
A Lygia quer censurar a reação dos alunos ?
A reação dos estudantes é natural, não gostaram do cara e fizeram protestos, mas quem cancelou o curso foi o Departamento. Quem censurou foi a instituição, porque a colunista não fala deles? Questão de segurança? Estudei na UnB na época que o Exército invadia a universidade e a gente nunca deixou de fazer nossos eventos por questão de "segurança".
Vou repetir o que falo faz tempo da colunista: será candidata a um cargo polÃtico, e apoiará um bolsonarista. Me Xinga no X Lygia.
No primeiro parágrafo da matéria já vi que era bolsonarista tentando destruir o STF. Discursinho já passado de podre, não convence ninguém, mas a mediocridade persiste nessa gente.
Nem todo mundo que concorda cegamente com o que os Ãdolos de vocês fazem ou apoiam necessariamente é, bolsonarista. Saia das redes sociais e pare de ter um pensamento tão simplista das coisas.
Repetindo, excelente exemplo do que a colunista quis demonstrar, camarada.
Eu concordo com você. No entanto o inÃcio do texto ficou dúbio, quando cita o STF como censurador no contexto da idéia. Existe o debate de idéias que gera ampliação de conhecimento e análise, e existe a solicitada liberdade para propagar coisas comprovadamente nefastas a sociedade. Pro exemplo, defender o nazismo, não séria debate, seria uma afronta perigosa entre outros temas. É preciso definir parâmetros sem que tudo seja taxado de censura.
Censurar é assumir que existe espaço para esses grupelhos, é não confiar nas pessoas, é assumir o que fizeram conosco em 64 como válido. Tutelar pessoas é compactuar com ditaduras. Não precisamos de oligarcas protofascistas determinando o que podemos ou não discutir, o que pode ou não ser exposto.
Quando saiu a notÃcia aqui na Folha, deixei um comentário que vai muito ao encontro da sua opinião. Mas hoje, sua colocação foi perfeita aqui. Alguém tinha que falar. Os únicos que perdem são os alunos. Sinto muito se mostram-se tão fáceis de serem manipulados e fechados em seus "mundinhos".
É, Adriana, opinião a gente deve respeitar. Agora, "colocação" é horrÃvel.
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