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  1. Paulo Garcia

    Apelando para um tratamento igual, creio que os homens também deveriam ser consultados se desejam que haja um "vagão azul", onde possam viajar tranquilos, como antigamente, sem ficar expostos à vigilância fóbica. Outrora andava no vagão com uma das mãos segurando o corrimão e a outra no bolso segurando a carteira. Agora as duas mãos vão para o corrimão e a carteira fica ao sabor da sorte. Vai que alguém esbarra em mim, e eu com a mão no bolso, sairei algemado. Vagão azul já!

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  2. Paloma Fonseca

    Eu particularmente gosto da ideia do vagão exclusivo para mulheres, Manuela: é um sinal para todos de que o problema existe - homens que importunam sexualmente - e também um refúgio para aquelas que querem se sentir mais seguras. Essa é uma política pública que não visa a igualdade de gênero, é uma política para a proteção de um grupo vulnerável. Aqui na cidade o vagão existe há onze anos, foi bem acolhido e não há sinal de abolição da lei, que também beneficia pessoas com deficiência no vagão.

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  3. Marcos Benassi

    Manú, tem hora que eu acho que a solução seria academia cor-de-rosa de karatê; sala de aula para educação política infantil, em outro tom de rosa com um pouquinho mais de vermelho; garrafa metálica d'água com pescoço longo, de idêntica cor, mas que permitisse ser usada como ferramenta de autodefesa. Tava na hora da mulherada dar um Fal em cada um dos eixcrotos que fica encoxando mulher em transporte público. Tô louco pra fazer parte de uma campanha contra a agressão aos homens folgados.

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    1. Marcos Benassi

      Lembra do Maluf, Manu, com o "estrupa mas não mata"? Ô delícia, a gente sair com um cartaz tipo "Espanca mas não mata"? Hahahahah! Propaganda de pistolinha elétrica anti-abuso "Discreta e pequenina como o Fal dos abusadores". Campanha de conscientização, no meio da novela das oito: pai extremoso, saindo para o trabalho, despedindo-se da esposa e da filha novinha, que pede compungida "Papai, volta para casa hoje sem machucado novo?" Hahahahah, adorei, Fal neles.

  4. GABRIELA CAMPEDELLI

    Estamos falando do stalking e marketing de guerrilha usado pela campanha LED e do assédio moral de integrantes do departamento de comunicação da Globo em flagrante stalking a funcionário do principal patrocinador das Olímpiadas - não adianta se esconder em "encomenda do comercial" - A coisa ficou GREGA

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  5. José Tarcísio Aguilar

    Boa a comparação com bandaid: não é solução para um corte, mas indica que ocorreu. Paliativo e denúncia. Quanto aos homens aqui abaixo, posando de inocentes, aviso que vivem numa sociedade machista, de forma que todos são, à sua maneira. Se viu algum assédio e nada fez. Se não viu, a cegueira é o machismo.

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  6. carlos campos

    Não é ficar trancado(a) em casa q vc fica livre de sofrer um assalto; não é deixando de sair de carro, q vc deixa correr o risco de morrer num acidente ou seja, vc tem q viver normalmente, saindo de casa, saindo de carro e td +, o q se precisa de fato é atitude por parte das autoridades contra assediadores criminosos e uma lei q os puna severamente e q esta lei seja rigorosamente cumprida. Vagão rosa é o atestado da incompetência de quem os criou.

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    1. Paulo Jr

      Concordo que o ideal seria haver repressão eficaz contra a importunação, porém, dado que de fato não existe essa competência, o certo seria nada fazer e deixar o problema sem uma forma de atenuá-lo? Me parece que não.

  7. filipe moura lima

    Dá vergonha de ser macho desta espécie, ou melhor, da subespécie de hominídeos.

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    1. Marcos Benassi

      Poi Zé, prezado Paulo, mas é que nem vergonha alheia: a gente não fez nada, mas aquele ridículo nos constrange. A eixcrotidão alheia constrange. Inda por cima, quem quer só paquerar, homem ou mulher já não pode mais fazer isso. Constrangimento é pouco.

    2. Paulo Jr

      Não sinta Filipe. Nós que não somos assediadores, não temos porque nos envergonhar.

  8. Tadeu Humberto Scarparo Cunha

    Perfeito seu texto cara Manuela,nos tristes trópicos quem precisa ser segregado é a vítima não o seu algoz,tempos difíceis e obscuros.

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  9. Paulo Araujo

    O vagão tem lá suas vantagens: Evita as cantadas rasteiras; evita as encochadas quando o vagão está lotado; evita as cantadas baratas, etc. Mesmo que seja só por pouco tempo, dará um alívio as mulheres que são assediadas todo santo dia.

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    1. Marcos Benassi

      Meus caros colegas com propostas civilizatórias, pondo o tema em discussão de verdade, desculpaê: gostei mesmo foi da minha solução que mistura sarcasmo, mobilização popular, vingança e esforço midiático. Hahahahah!

    2. Paulo Jr

      Sr. Carlos, que tal perguntar a uma mulher usuária do serviço? Acredito que muitas usam e aprovam essa segregação. Obrigá-las a aceitar essa luta, ignora que elas podem estar em momentos de fragilidade e insegurança, sendo esse vagão rosa menos uma fonte de tensão diária.

    3. carlos campos

      Com todo respeito, Paulo, acho o vagão rosa um paliativo que combate a consequência e não a causa , que é o que de fato deve ser combatida.