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  1. Giulliano Roman

    Magistral, como de costume.

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  2. José Cardoso

    Que Platão já tenha discutido bastante esse tema mostra como ele precede o monoteísmo. Um interlocutor chega a se impacientar com Sócrates, pois para ele a vida do injusto é obviamente preferível à do justo. O Sócrates leva muitas páginas para tentar mostrar o contrário.

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  3. José Fernando Marques

    A frequência com que pessoas lucram com os seus crimes, jamais punidos, e parecem viver muito bem dessa maneira põe um dúvida a existência de consciência moral. Todos trazem uma consigo? Se a trouxessem, não reincidiriam. Ou reincidir torna-se obrigatório: para esquecer um crime, ou justificá-lo, é preciso cometer outro e outro... Consciência moral talvez seja uma característica de grandes personagens (Hamlet seria um dos modelos). Não é comum na vida real.

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  4. Marcos Benassi

    Excelente, Coutinho, muito melhor do que a média paterna pelaí. Na suposição, evidente, de que ele pergunte: em caso de ser um observador arguto e calado, cometê-los-á (ah, que saudades do Temer!) sem perguntar ao pai. Quero ver é usar os filmes do Woody Allen para responder "pai, por que é que eu tenho que escolher um gênero para viver?". Obviamente, só tenho essa dúvida porque não sou conhecedor da obra, vai que? Hahahahah, muito boa sorte na paternidade!

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  5. Wellington Serpa Monteiro

    Ótimo artigo. Sugiro a leitura de "A Abolição do Homem" de C S Lewis para os interessados na temática.

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  6. adenor Dias

    Infelizmente, muita gente estão ricas e felizes, porque o crime compensou . Para nossa sorte, há quem precisa de gente no mundo e, por isso combatem o crime, ou pelo menos controla.

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  7. Vito Algirdas Sukys

    Peter Singer, em "Practical Ethics", diz que direitos básicos não são negociáveis. Um utilitarismo de preferências. Como o direito à vida, direitos naturais; não é apenas porque existe a lei. Numa guerra o médico deve cuidar de quem mais precisa, de quem tem chance de sobreviver, não de quem está morrendo. Há utilitaristas que defendem moralmente o direito dos animais. Não precisa ser uma ética religiosa. Devemos pensar no bem-estar coletivo. Há diversos direitos a serem respeitados.

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  8. CELSO RIBAS

    Justiça nada tem a ver com religião, vai orar pra pneu!

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    1. Marcos Benassi

      Ôôô, Celso, pode até ser; a culpa, todavia, tem *tudo*.

  9. Paulo Augusto

    O mundo sempre foi sem Deus. Na verdade sempre foi com nenhum deus, seja de qual religião for. Deuses são folclores.

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    1. Paulo Augusto

      Flavio, opinião não se traduz em fatos. Não é porque você quer acreditar em algo é que esse algo vai passar a existir.

    2. Flávio Taylor

      Na sua opinião. Ja na minha, Deus existe e está em todo lugar.

  10. Vito Algirdas Sukys

    No livro de Eduardo Giannetti, "O Anel de Giges" há boas reflexões sobre a fábula no livro da República de Platão, na qual um camponês acha um anel que o torna invisível. A ética cristã, como a platônica, supõe que exista um único caminho capaz de conduzir ao bem maior. Um utilitarista desviando recursos para causas nobres, Kant jamais permitiria. Intelectuais na política: Platão feito escravo na Sicília, Cícero com as mãos decepadas, Rousseau feito ideólogo doTerror, etc.

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  11. Nelson Santos

    A medida em que os preconceitos sistemáticos como racismo, misoginia e homofobia ficam inaceitáveis, as crises de consciência se tornam constantes, pois sempre há um mais correto politicamente do que os outros. Mas tudo tem limites e a imoralidade muda de lugar. Ah um detalhe. A consciência de certo é errado dos indígenas é muito melhor do que a dos civilizados judaico-cristaos

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  12. Marco Antônio M de Oliveira

    Concordo. A consciência coletiva hoje apregoa o sucesso a qualquer custo e tal objetivo justifica o emprego de qualquer meio. Influencers e coachs vendem este peixe. E a consciência individual demanda tempo, repertório intelectual e introspecção, extintos na sociedade imediatista e reativa na qual (sobre)vivemos.

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  13. Fabio Campos

    Eu acho estamos pendendo para o contrário, cada vez menos problemas de consciência. No passado tínhamos uma consciência coletiva que tendia a reprovar qualquer tipo de crime e isso acabava contaminando a consciência do criminoso. Hoje, essa consciência coletiva ficou muito mais permissiva, aceitando o sucesso mesmo que por um caminho tortuoso. Basta ver que mentir, e ser pego na mentira, era gravíssimo para um político e hoje não é problema nenhum.

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