Opinião > Mais Médicos: solução simples e errada para um problema complexo Voltar
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Com todo respeito pela opinião do Dr. Gusso e pelo significativo trabalho dele em defesa da APS no Brasil, gostaria de observar que o citado estudo de Oxford, cujas limitações são destacadas pelos mesmos autores, não é o único que tentou avaliar o impacto do Mais Médicos. Inúmeros estudos nacionais e internacionais (basta buscar na web e vai achar) apresentam evidências robustas de impacto nos indicadores de saúde, de qualidade da atenção e de eficiência. Evidências que a matéria ignorou.
Ja sei em quem esse cidadão votou.. logo logo ta no CFM
Cenário complexo. Não sei qual a solução. Mas a falta de qualidade dos bolsistas é evidente, sendo os brasileiros formados no exterior os mais comprometidos, principalmente os que não têm registro no conselho regional de medicina por não terem sido aprovados no revalida. Em sua maioria são encaminhadores de pacientes a especialistas. Preencher escala parece ser o principal interesse dos gestores, mas a população merece atendimento de melhor qualidade.
Me permita explicar q a emenda vinte e nove de dois mil obrigou os municÃpios a gastarem quinze por cento da receita de impostos cm saúde, o desequilÃbrio existe pq a lei do icms partilha setenta e cinco por cento da arrecadação de quinhentos bi por ano cm os estados e municÃpios produtores, cm industrias, q se localizam em sua maioria no sudeste e no entorno das capitais, cm isso os sertões vivem à mingua. Entenderam? ou corrige isso ou vai continuar a mesma coisa cm mais médico ou não.
texto raso, mal redigido, mal elaborado como argumentação. é preocupante que seu autor seja professor da melhor faculdade de medicina do paÃs. o que ele ensina para seus alunos? o programa mais médicos original era muito mais amplo que apenas garantir o provimento de profissionais em locais longÃnquos. trazia uma verdadeira revolução no ensino da medicina. infelizmente foi totalmente descaracterizado nos dois governos que sucederam a gestão dilma. hoje é apenas um arremedo do projeto original.
O programa não é de todo ruim, e ajustes são necessários. Este paÃs de dimensões continentais, e dificuldade de acesso, traz grande dificuldade de democratizar a saúde. E o programa mais médicos busca atenuar isso.
O programa Mais Médicos representa uma ação populista diante de um problema mais complexo da saúde pública nacional.
O valor da bolsa, ou salário, é muito baixo. Ok, certo. Agora, é verdade que o lobby da medicina é pela reserva de mercado. É isso que explica a falta crônica de vagas. Há uma luta consolidada para que faltem profissionais. O Mais Médicos reduz o problema e por isso é sim muito bem-vindo. Os efeitos positivos são inegáveis. E a realidade da polÃtica da medicina é a da cloroquina, 100% contra a ciência.
PoderÃamos ler experiências na área de saúde suplementar, pois no SUS em um só texto: crÃticas ao tutor, supervisor, supervisionados, excesso de médicos em formação... e apenas uma frase como solução: “regulação das vagas de residência”. Discursos afastados da realidade, não ajudam! Otimizar o Mais Médicos, começa com desconstruções, mas insinuações de lucro financeiro? O SUS que se defende é cultural, social e reflete em indicadores. Se for monetizar, melhor ressignificar o ministério da saúde
Pessoalmente , eu gostaria de mais dados e fatos pra corroborar o ponto de vista do Dr. Gostaria especialmente de conhecer uma pesquisa ampla que contemplasse a opinião dos que são beneficiados pela disponibilidade de médico onde nunca antes houve.
Eu também, é tão óbvio que melhorou a vida de quem mora no interior do norte e nordeste...
De nada adianta o paÃs ter mais médicos se a formação deles for precária, sabendo apenas o básico do básico, a infraestrutura de materiais, emedicamentos, equipamentos, leitos e profissionais de enfermagem for insuficiente. É tapar o sol com a peneira
Do conforto da sala de aula da USP e do consultório particular nos Jardins deve ser fácil o "dotô" escrever esse amontoado de palavras que se resumem em uma frase: pobre não pode ter direito à saúde.
Exato. Para aumentar a reserva de mercado, sejamos claros.
eu também acho errado pra que pobres querem médico? a folha de São Paulo sempre tem razão, tudo que beneficiar pobres tem que acabar
O autor do artigo não parece ser formulador de polÃticas públicas para que se lhe demandem soluções. Mas desnuda a falácia de que o MM, com o envolvimento de cubanos sem capacitação atestada, teria acarretado grande melhoria aos Ãndices sanitários
"Desnuda" muitÃssimo numas, prezado Paulo: cita uma pesquisa sem nos dar autoria mÃnima ou referência. Dá um exemplo no inÃcio do texto, que não se sabe o quão generalizável é - eu, incrédulo, arrisco que seja pouco. Mas, sacumé, esse negócio de incredulidade, tÃpico de cientista, não serve para grande coisa, né não? Popper (aquela droga de balada guei) que o diga.
O problema não é só na Inglaterra. Em Portugal e na Suiça, também acontece. A Suiça, para resolvê-lo, vem tirando médicos formados em outros paÃses da União Europeia, trazendo problemas a estes paÃses. Faltou o autor informar como estruturar e trazer sugestões. Como está,.o artigo só aponta um problema mas fica esvaziado em caminhos para resolvê-lo.
Ôôô, Seu Rodrigo, prezado professor, o senhor gasta mais da metade do artigo metendo o Fal no Mais Médicos e só trata da "reestruturação da atenção primária" nos últimos três parágrafos? Aqui, nesta Ãgora, onde temos o "sonho da discussão pública estruturada e de qualidade"? De que jeito? Eu adoro Oxford, é bonito e nos deu o Tolkien e o Alan turing, entre tantos outros; mas jogar a referência no ar, sem nada por debaixo, não adianta.
Concordo com você, Marcos. A intenção do artigo é criticar a polÃtica pública? Ou o próprio autor não sabe o que fazer? Se tem uma solução deveria ter aproveitado o espaço e o tempo dos leitores para expô-la.
Eita que agora enrolou tudo, então levar médicos a quem precisa pode prejudicar médicos locais? Mas o MM não foi justamente para atender locais onde não havia médicos
Eita, Zorra, a troco de que a censura ficou torturando esse seu comentário até agora de manhã, Paulo? Cê viu que até arrancaram o ponto de interrogação final? Bateram demasiado... Hahahahah!
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