Bráulio Borges > Avaliando a decisão do Banco Central de elevar a Selic Voltar

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  1. João José Aguiar

    A humanidade já experimentou muitas teorias econômicas, as aprovadas estão consolidadas e disponíveis na OCDE. Países como Argentina, Venezuela e Brasil continuam tentando políticas fracassadas: baixa juros que tudo se resolve, deficit público não é problema, etc.

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  2. João José Aguiar

    Seria maravilhoso caso a solução dos problemas econômicos brasileiros fosse simplesmente abaixar a SELIC. Infelizmente não é, a dupla Dilma/Mantega até tentou e foi um desastre. Lula I praticou altas taxas de SELIC, foi considerado um período de sucesso, obviamente obtido não apenas pelas altas taxas . A coisa é complexa, muitas variáveis interdependentes, longe de ser ciência exata.

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  3. Dionisio DeBarros

    Precisamos de um BC independente...da Faria Lima, e que siga politica economica do governo eleito pelo povo Brasileiro. Essa de que baseado no quadro de pleno emprego, BC se antecipa ao crescimento da inflacao, aumentando os juros para conter demanda, eh estoria tao crivel como esperar papai noel na favela em noite de Natal. Na verdade BC aumentou os juros para manter a transferencia de renda do bolso do Brasileiro, para contas de mega-especuladores faria limers e wall streeters. Eh uma pilhagem

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  4. jose prado

    O que há é um hiato de vergonha na cara desses retistas! Num quadro de deflação e queda do dólar aumentam juros? Caras de pau!

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  5. JOAO CARLOS DA SILVA

    O BC é contra o Brasil, foi nisso que a autonomia resultou.

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  6. GINO AZZOLINI NETO

    Se a Gleise não reclamou é porque está errado. Ou seria a unanimidade que a intimidou.

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  7. Rodrigo Andrade

    Não entendo os comentários indignados. Todos sabiam que o roteiro seria esse. Eleito, Lula gastaria mais do que pode, que geraria um crescimento maior da economia (e empolgação dos paquitos de petista). Como nós sucateamos o parque produtivo do país nas últimas décadas, esse crescimento logo viraria inflação e o Bacen subiria juros pra controlar. Como nós optamos por direcionar toda a arrecadação pra custeio da máquina, ao invés de investir, estamos condenados a repetir esse mesmo loop infinito.

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    1. Rodrigo Andrade

      Dionísio, você conhece o conceito de déficit primário? É o que o governo gasta a mais do que arrecada ANTES do pagamento de juros. Considerando o acumulado em 12 meses (até junho 2024), o resultado primário do Governo Central foi deficitário em R$ 260,7 bilhões, equivalente a 2,29% do Produto Interno Bruto. Essa informação foi tirada do site da Fazenda, portanto é informação oficial. Você quer me convencer que o pagamento de juros (que não está nessa conta) é a causa e não a consequência?!

    2. Dionisio DeBarros

      Rodrigo, me desculpe, mas ou vc eh rentista, ou nao entende o que esta acontecendo. Os unicos gastos do governo acima da meta eh o gasto com o pagamento de juros da divida. Esses gastos poderiam ser diminuidos drasticamente, caso a Selic fosse diminuida. Com esse aumento no entanto, vc, Folha, globo, etc. logo estarao bradando de novo de que o governo gasta muito. O problema eh? Gasta com o que? Nao com o povo desse pais. Gastanca em progresso eh com pagamento de juros para rentistas.

  8. José Cardoso

    Que a inflação está fora da meta de 3% não há dúvida. Mas elevar a taxa Selic é como apagar fogo com gasolina. Todos os fundos de investimento atrelados à essa taxa terão um maior rendimento, ou seja as pessoas terão mais dinheiro para gastar de imediato se quiserem.

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    1. José Cardoso

      Dionísio, exatamente! Mas para isso tem que mudar esse governo. Porque o Galípolo, que é a escolha do Lula, já mostrou que acredita na tradicional prática petista de juros altos.

    2. Dionisio DeBarros

      Com esse modelo de controle exercido pelo BC, Brasil jamais saira do 3o mundo. Toda vez que emprego e renda aumentam, BC ira aumenta juros para voltar a excluir aqueles que entraram no mercado de consumo. Eh um jogo que so um lado ganha (o lado dos mega rentistas), enquanto milhoes permanecem alijados de oportunidades de ascencao economica e o pais rasteja no 3o mundo ad infinitum. Isso tem que mudar!

    3. José Cardoso

      Meu caro Marcelo. O que importa para a inflação são os dezenas de milhões que consomem alguma coisa. Muitos desses tem sim fundos DI.

    4. Marcelo Magalhães

      Prezado Cardoso, obrigado pela resposta, mas há tempo que percebo a necessidade de você se atualizar. Para sua informação, metade da população vive com dezoito reais por dia. Isso não dá para comer. Com toda cordialidade, por favor, a maioria da população brasileira é muito pobre e não tem nenhuma poupança, porque tem fome. Leia a matéria da Mô nica Bér gamo de hoje na folha, que mostra que mais da metade da população da cidade de São Paulo vive em insegurança alimentar. Imagine o resto do país?

    5. José Cardoso

      Marcelo, a grande maioria dos milhões de fundos de investimento tipo DI são de pequeno valor. O rendimento extra pode se transformar em mais compras pela internet, viagens, refeições fora de casa, etc. Os famintos são uma pequena minoria.

    6. Marcelo Magalhães

      O dinheiro que é distribuído aos pobres que é inflacionário, pois como há fome grave no país, qualquer centavo vai direto para comprar comida. Já os rendimentos do capital se acumulam, são estéreis, não estimulam a produção e sob esse prisma, também são inflacionários, pois reduzem a oferta. Nesse modelo gerador de desigualdades, o resultado sempre será o colapso das classes pobres, que são as que pagam impostos, mas são invisíveis e não tem um jornal, como a folha, para lutar por elas.

    7. José Cardoso

      Digo, diminuindo a riqueza disponível.

    8. José Cardoso

      Vinícius, é possível, mas nunca vi um trabalho comparando os dois efeitos. Em países como os EUA, onde a dívida é apenas prefixada, o efeito de um aumento dos juros é baixar o preço dos títulos, diminuindo a renda disponível. Aqui, com a jabuticaba dos títulos pós fixados, o efeito contracionista (se houver algum) não é tão claro.

    9. Vinicius Branco

      O problema eh que a maioria tem dividas, e não aplicações. E a tendencia eh de que fiquem ainda mais endividadas.

    10. José Cardoso

      Caro Armando, leia de novo, você não entendeu. Toma antes um chá de camomila.

    11. Armando Moura

      que pessoas terão dinheiro para gastar pálidas? os rentistas do jardins ou da fazenda boa vista? quantos são? acorda múmia. precisamos de juros baixos para ignitar nossa produção industrial, a forma mais efetiva de distribuir rendas é através do emprego, não é com a agricultura ou setor financeiro.

  9. João Vergílio

    O mercado tem que "confiar" em Galípolo e para isso é preciso que ele sinalize que está tão disposto a arruinar a economia do país quanto Campos Neto. Esse é o jogo. Custa bilhões ao país, mas quem tem dinheiro rendendo juros e quem trabalha para que o dinheiro dos outros renda juros está pouco se lixando para o país. Escreve um artigo blasé "discordando, em termos", e abre o celular para acompanhar as aplicações. A resposta a isso que vocês fazem passaria por alterações em nosso Código Penal.

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    1. Vinicius Branco

      Mas o Galipolo não eh amigo do Haddad? E porque o Lula não da bronca?

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