Reinaldo José Lopes > O mundinho que existe na cabeça de um rato Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Esse será o grande passo para a humanidade, reconhecer que todos fazem parte da mesma naturalidade do planeta, o que muda mesmo é apenas a forma dos corpos, e o nÃvel de desenvolvimento intectual.
Quando criança, queimei uma caixa infestada de insetos. A bronca que recebi de minha mãe me fez entender que uma vida é uma vida. E levo isso até hoje, velho que sou. Sua vida não é mais importante do que a do inseto ali na parede.
Detalhe: empatia é se colocar no lugar do outro ( e isso não ajuda em nada; ora, eu no lugar do outro continuo sendo eu - se pra levantar um grande peso, coloca-se um forte no lugar de um fraco, isso só contribui para desprezar o fraco)… a melhor palavra para descrever a capacidade de entender a realidade do outro é ALTERIDADE… fica a dica…
Tive a honra de hospedar um hamster. No primeiro dia, enquanto eu limpava a gaiola, e ele explorava minha área de serviço, os cachorrinhos dum apartamento próximo começaram a emitir grunhidos de estranheza. No mesmo instante, meu hóspede parou e consultou meu semblante. Esbocei um sorriso. Ele retomou seus divertimentos.
Legal saber das implicações éticas desses pequenos roedores. Peter Singer foi um dos primeiros a defender o direitos dos animais com seu utilitarismo de preferências. Os ratos de laboratório merecem mais respeito, eles respeitam seus semelhantes. Podemos aprender muito com eles.
Ótimo texto. Reforça a urgência da discussão acerca dos direitos animais. Só discordo da afirmação de que ratos (e outros animais) sejam modelos úteis de pesquisa. Existem profundas diferenças anatômicas metabólicas etc que afetam enormemente os resultados das pesquisas com animais. Essa ausência de predictabilidade juntamente com evidências sobre a sua senciencia deveriam ser a base do pilar para lhes conceder direitos
a brincadeira consiste no seguinte, quando o rato encontra o cientista ele fala, achooou
Muito interessante. Talvez já tenham testado condicionamentos modificados em gaiolas de Skinner. Por exemplo, o rato faminto aperta uma alavanca e outro rato numa gaiola vizinha no seu campo visual recebe alimento. Meu palpite é que seu comportamento de apertar a alavanca se extinguiria após algum tempo sem reforço individualizado. Mas só testando para saber.
Que fofo ler isso. Tocante!
Maravilhoso, Reinaldo!! Obrigada por seus textos tão cirúrgicos e, ao mesmo tempo, tão sensÃveis! Por que vc não entra para a polÃtica, pelo amor de Deus?
por que não? sempre cabe mais um
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Reinaldo José Lopes > O mundinho que existe na cabeça de um rato Voltar
Comente este texto