E aqui e onde houver extremistas de direita persistem o ódio e o negacionismo climático. Continuam desmatando e queimando tudo.

Quem sabe se ao invés de termos adotado o modelo eurocêntrico desenvolvimentista e tivéssemos aprendido com os “selvagens” que viviam em harmonia com a natureza, o destino poderia ser bem mais bonito.

O pior de tudo isso é o nosso egoísmo e incapacidade para proteger as novas e futuras gerações. Não por falta de conhecimento, ou por falta de recursos e possibilidades para uma transição energética mas porque a grande maioria se comporta como vírus. Já as comunidades tradicionais, em sua maioria, vivem de forma equilibrada. Quanto aos políticos, não voto em ninguém descomprometido com a questão ambiental.

Aumento escalar da entropia, morte térmica, fim da vida tal como a conhecemos; horizonte possível. Não se atua sobre sistemas complexos sem consequências complexas, muitas das quais, irreversíveis.

O livro "Não verás País nenhum", de Ignácio de Loyola Brandão, inicia com a narrativa, pela TV, da derrubada da últim árvore da Amazônia e a inauguração do "Grande Deserto Amazônico". Quanto eu o li, era uma ficção assustadora... ERA... Não sei se o recomendo, embora seja uma obra respeitável...!

Novo Átila iam arindo??? Profeta do caos???

Não acredito que se possa fazer algo efetivo. Implicaria em mudanças profundas no nosso modo de vida e ninguém está disposto a fazer isso. Políticos não se elegem com propostas de autos sacrifício do seu povo. Infelizmente não teremos como evitar o apocalipse.

A conclusão inescapável é que a maior parte da população mundial perecerá. Há alguns anos a revista Piauí publicou matéria sobre os bilionários americanos que estão construindo enormes solos climatizados e prontos para sobrevivência dos donos por anos de catástrofes possíveis. Eles sabem e estão se preparando.

Lamentável que esse jardim maravilhoso esteja sendo destruído impiedosamente. Não basta somente educar as pessoas, é preciso muito mais. O capitalismo, grande estimulador da ganancia inconsequente, aumenta cada vez mais a distância entre ricos e pobres. Explora, sem o menor pudor, a natureza deixando rastro de destruição por todos os lugares. Além disso, os pobres, sem nenhuma esperança e nada mais a perder, não dão a mínima para aquecimento global, querem mesmo é botar fogo no mundo¹

Sou mais pessimista que o Carlos Nobre e que você Prata, pois perdemos a "normalidade do equilíbrio climático do planeta" e a Humanidade não tem como controlar, pois o inicio da queima de combustíveis fósseis foi na Revolução Industrial. Este alerta não é meu como ambientalista, mas estudiosos do clima, que já perceberam que o aquecimento global já chegou faz décadas e os eventos catastróficos já demonstraram a violência das águas e dos ventos, além crise hídrica e agora das queimadas...

Você me representa. Sou psiquiatra. Do meu ponto de vista estamos vivenciando um luto. O que morreu? Duas coisas: o normal e o futuro? E nos dividimos nas fases do luto, negação, raiva, negociação, tristeza e aceitação. Em 1755 no Terremoto de Lisboa, todos atordoados, o Marques do Pombal, estadista, liderou a reação, atravessando a tragédia, aceitando enquanto outros paravam. Perguntaram a ele o que fazer, disse palavras históricas: Enterrem os mortos, cuidem dos vivos. Precisamos de estadistas

Tragédia total! Horror absoluto! Conhecendo-se a História da humanidade, esse será mesmo o futuro próximo.

Triste, muito triste mesmo. Caminho quase sem volta, entretanto há que se ressaltar que também o homem está se perdendo a cada dia, deixando sua sensibilidade se esvair... correndo atrás do poder, perdendo muitas vezes o que há de mais precioso dentro de si: a capacidade de realmente ser humano.

O ser humano tem uma capacidade absurda de resolver problemas quando a água bate no pescoço, foi assim com doenças que atingiram a humanidade desde a idade média, já atravessamos outras crises climáticas, e sobrevivemos, não temos tempo para solucionarmos a crise como era sugerido até o início do século, talvez haja esperança se tomarmos medidas drásticas como a inserção de satélites que desviem a radiação solar ou mesmo lançarmos gases refrigerantes na estratosfera, é nossa última chance.

Atualizo o título do livro do Ignácio Brandão: Não verás planeta nenhum.

Realmente, se não houver mudança na raiz do problema, produção de CO2, estamos abrindo mão dos recursos naturais essenciais: água, terras cultiváveis e ar respirável. Não vejo reflexo dessa emergência nas atitudes dos governo. Precisamos do maior plano de reflorestamento do mundo no sul da Amazônia a fim de preservar o aceso a água. Plantar árvores e deixar de destruir nossa caixa d’água verde.

Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa. Aq os incendios são criminosos. A quantidade de gente presa demonstra isso. E como em qq lugar aonde se dá mais importancia ao deus dinheiro/mercado estaremos fadados a destruir a unica casa q temos.

Achei que o Antonio Prata iria criticar o Lula que mal fez e provavelmente continuará sem fazer nada para o clima brasileiro além de se vangloriar em fórums internacionais. Nenhuma crítica sobre o plano de perfurar a Amazônia?

"Amanhã será pior". (Sêneca)

Concordo com vc Prata. O planeta é adorável, mas o povinho...quer maior exemplo que o nosso país?