Tema imensamente relevante. Temo, no entanto, que já seja tarde demais. O "jeitinho brasileiro" naturalizou uma moral demasiadamente elástica, aprofundou e justifica uma ética absolutamente utilitarista em todas as camadas da sociedade.

De certa forma o Estado sempre foi bandido. Os belos castelos medievais da Europa eram fortalezas dos chefes das milícias da época. E os navios dos portugueses, cheios de canhões, eram o bonde do tráfico de drogas como o açúcar e as especiarias.

Brasília leva a culpa por políticos que saem de seus Estados para fazerem mal feitos por lá. A grande maioria dos bandidos vêm de fora.

Brasília não deveria ter sido projetada por Niemeyer. Para uma pessoa cega se mexer em Brasília é inviável. Aliás um erro de Brizola foi dar os cieps prá Niemeyer desenhar. Você tenta dar uma aula de história, mas a meia parede te intope com uma de matemática. É horrível.

Do jeitinho ao jeitão bandido à la brasileira. "Alguéns" ensinam; tudo é aprendido.

Excelente e muito oportuna a análise feita por Muniz Sodré.

Faltou você mencionar as outras duas partes do tripé: saúde e educação. Saúde, educação e segurança públicas é dever do estado e direito do cidadão

enaqunto isso o cidadão que é realmente de bem cada vez mais está aprisionado e ameaçado dentro de seus lares, e com cada vez mais calos e menos comida e saúde, enquanto lá fora as ratazanas de colarinho e arma em punho em um festim infinito elegem seus pares.

Sem contar as candidaturas “substitutas” de quem está preso, que não são poucas.

Acostumar-se a estes textos mediocres, que passam por "reflexoes" tambem sao anomalia. Pq a FSP gasta papel com este pseudopensador?

Óia, sêo Muniz, nunca havia podido discordar do Niemayer! A forma de cccaamburão não teria a necessária elegância, creio, e também não é imagem que rime com a construção de não-violência, processo de fundo a essa coisarada que o senhor tão bem descreve. É tudo violento, desd'adquilo que se faz com o mato até o papo do candidato, o que faz o Lira em seu cargo e muitos etc.Hoje tá difícil, o senhor e o Prata. Sobreviveremos.

Num país como o nosso onde grandes fortunas não são fruto do trabalho mas sim do roubo , é natural que o andar de baixo tenha o mesmo comportamento

O ilustre colunista "esqueceu" o atual mandatário do país. Puxou cana, depois de processado e julgado por vários juízes de todas as instâncias, mas foi salvo pelos amigos supremos, os mesmo que agora estão libertando os resto da récua, e até devolvendo a grana confessadamente roubada. Depois não se entende como se condena uma senhora e a matém presa por um simples tubo de pasta de dente. Nem mesmo o ilustre colunista, amigão do providencialmente omitido no texto.

O crime é uma pratica corrente no andar de cima. São os que sonegam, dão calotes, lucram com a alta dos juros. O país em chamas, tudo muito bem orquestrado. E as apurações, os possíveis mandantes? O bárbaros que invadiram e depredaram as sedes dos três poderes foram julgados e condenados. E o mandante, os que deram cobertura, transportaram e alimentaram, quando serão detidos?

Exato. Bandidos descobriram vantagem d ser politico eleito, pela facilidade d coptar admiradores, seguidores, e eleitores q se identificam com tais vencedores. Nossa televisão contribui com programas d violência. Será q há no mundo país com tantos programas d televisão noticiando roubos, assaltos, crimes d todo tipo? Imagino o prazer d bandido se ver na tv.

Não vamos longe. O ex pr e família são exemplos recentes de tudo que o colunista aponta com muita propriedade. E ele tem quase a metade do Brasil como segui dores - cumpli cidade mudou de nome - adorando e imitando tudo o q ele faz. Isso é sintomático na atual sociedade em que vivemos.

Caro prof.Muniz texto magistral,quanto ao gênio Niemayer o problema não foi a forma do projeto e sim o lugar, no meio do nada se criou uma fantasia cara e isolada dos eleitores os verdadeiros donos do poder.