Se inveja matasse, este colunista woke estaria morto. Não aguentaria 5 min de debate com o ex professor de Harvard.

Mas que artigo espetacular

O que me impressiona hoje em dia é a falta de pensamento próprio entre as pessoas que vou encontrando pelo dia-a-dia. A preguiça em parar um pouco para pensar está absurdamente difundida, e creio eu, por causa do acesso digital. É mais fácil procurar um vídeo (ler dá trabalho) e escutar umas baboseiras para reproduzir do que parar e analisar racionalmente uma questão. E encontro esse padrão em todos os níveis culturais.

Na verdade o que vemos nos extremistas de direita é o sentimento de superioridade, uma espécie de eugenia , bem semelhante ao nazismo ! Isso tudo é muito perigoso !

Peterson consolidou-se como o emblema da “filosofia moral” contemporânea, uma filosofia que parece estranhamente desvinculada dos debates tradicionais da ética ou da moralidade pública. Sua ascensão, no entanto, levanta uma questão inevitável: como a complexidade dos antigos debates filosóficos foi absorvida pela cultura de massas, transmutada em slogans de autoajuda e transformada em uma espécie de ultramoral que fascina milhões? Nos tempos de Sócrates, a filosofia moral consistia em questionar

Obrigada pela dica (e link) sobre nudge theory. É ótima coluna.

Essa é a Folha de São Paulo que tenho saudades.

"Compreendo que sacrificar um loser para salvar outros cinco está no melhor interesse da sociedade, mas se titubear, não serei capaz de agir; portanto, devo fazê-lo antes do arrebatamento pela compaixão." Mais ou menos como no poema de Ruy Guerra, musicado por Chico Buarque, a mão, presta, logo executa a sentença, pois, senão, o coração perdoa. Neste mundo, nada se cria e nada se perde: tudo se transforma (grade Lavoisier).

Para livrar-se de sua responsabilidade por sua criação, Deus inventou o "livre-arbítrio". Deu nisso.

Zuckerbergs sem império tornam-se temíveis "red pills". Kkkk, é isso! Brilhante argumentação. Bravo!!!

Que artigo, senhoras e senhores! Deixei de assinar e voltei, para mim, esse tipo de conteúdo resgata o que a Folha já foi. Ideia do mediador me iluminou. Agradeço de coração.

Tenho 80 anos, grau universitário, mestrado em finanças, razoável erudição, e mesmo assim ñ entendo o que o prof. Dias fala!

Ensaio preciso. Belo texto.