Giovana Madalosso > Precisamos acabar com a carrocracia em São Paulo Voltar
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Falou quem sai de casa com o carro para usá-lo como local de consulta on line com terapeuta. Quanta hipocrisia !!
Aumentou muito os carros na rua por causa dos serviços de transporte por aplicativo de passageiros e mercadorias. Também é um saco da carona. Dar carona só dá prejuÃzo, essa é a verdade. Precisamos melhorar e muito o transporte público. Só o transporte público vai resolver. Andar de transporte público é humilhante!!! O motorista do ônibus é humilhado porque tem que dirigir e cobrar a passagem e ainda sorrir!!!! Nem todo mundo tem aplicativo de pagamento para catraca ainda se usa dinheiro vivo.
Falar é fácil, fazer é outra história... se todo mundo deixar o carro em casa e começar usar transporte público, imagina o Caos em um sistema que já não funciona.
O apelo ao uso de carros é grande em face do conforto, facilidade no uso, etc.. Mas seria ótimo se os bairros pudessem ser pensados para oferecer praticidade na vida do cidadão. Onde moro, o pequeno comércio, mercados incluÃdos, estão desaparecendo para a construção de novos edifÃcios. Toca pegar carro para algo que se fazia caminhando. Ou pedir pela internet, que também coloca veÃculo na rua.
Querida autora deste artigo: já que você quer tudo isso, sugiro trocar São Paulo por Nuk ou Murutinga do Sul. Conhece? Pura utopia isso que você escreve, minha querida. É realidade para os moradores dessas duas cidades que recomendo. PS: mas duas há internet é muito verde.
Um dia deste eu vi uma cadeirante brasileira nos Estados Unidos testando uma maquina para dar alguns passos por necessidade. No entanto há muitos humanos, preferindo viver robotizado. Eu já sinto saudade de quando éramos Australopitecos...
Ontem eu comentei que tudo depende de nós, e não de ações dos governo! Se quero carro, que se fabrique carro, se quero droga que se faça vistas grosas para quem vende drogas, e assim segue a sociedade. Eu moro num lugar que há quem possui carro, e não possuem casa! Eu penso que há pessoas que necessitam do carro para o trabalho, porém há quem possuem por vaidade. Nascemos com duas penas para andar, mas até parecemos aleijados...
Giovanna, se excluÃssemos as menções aos endereços paulistanos, seu texto poderia facilmente se referir à maioria das grandes cidades brasileiras (e por que não dizer, das mundiais). Infelizmente não vejo, em curto prazo, solução socioeconômica simples para esse problema.
Sua moção é quimérica. Será usada para enriquecer alguém, de empresários de ônibus, de ciclovias ou de aplicativos. TÃnhamos o bonde, que virou metáfora de algo que incomoda. Os trólebus sumiram. Muitos usam carros a contragosto, por falta de opção. Carros deveriam voltar, como no passado, a ser um bem de consumo restrito, destinado a viagens ou a grandes percursos. A esperança está nos jovens, que parecem ter esquecido deste Ãcone de consumo.
Excelente texto, pelo fim da carrocracia!
Infelizmente o ponto de equilÃbrio é quando o trânsito é tão ruim pelo excesso de veÃculos, que andar de carro é tão ruim como de ônibus. Porque sempre que o trânsito melhora um pouco, usar o carro é mais confortável. E isso é claro, feito por muitas pessoas, piora o trânsito, o que leva alguns a andarem de ônibus. O que melhora um pouco o trânsito, repetindo o ciclo em torno do equilÃbrio.
Eu ando à pé, meu carro tem pouquissimo uso , mas quantos podem ter esse privilegio?
Plantar arvores, sem duvida nenhuma é uma necessidade prioritaria e preservar nosdos rios
Excelente artigo. Apresentou o problema sem hipocrisia e contribuiu com possÃveis soluções. O transporte público está lotado, a expansão do metrô é cara e demorada devido a ser construÃdo em uma cidade sem espaços, nossas ciclovias são um atentado ao bom censo.
Como você disse, é uma cultura do carro, pois ouve-se música nele, conversa-se pelo celular nele, faz-se terapia nele (uma coluna sua tratou disso), é uma expressão da individualidade, é um meio de locomoção enraizado para ir ao trabalho, fazer compras, ir ao lazer, levar os filhos pra escola, viajar etc. Eu optei por não ter carro por economia e estilo de vida, ando a pé, de ônibus, bike e até carro de aplicativo. Boa lembrança essa do SUV, o super poluente, a ostentação em forma de carroceria.
A cidade pós-carro requer muitas ações de regeneração. Uma delas é a retirada do asfalto em determinadas vias, trocando por pavimentação adequada à infiltração de chuva. Há exemplos em várias cidades no exterior, mas por aqui o tópico ainda é pouco (ou nada) aplicado. Já está claro que o Novo Regime Climático é marcado por fluxos extremos das águas. Cidades 100% asfaltadas precisam ser repensadas.
No lugar de praças para estacionamento de carros, seria melhor parques, com muito verde, árvores e quadras esportivas para a população se movimentar, se acalmar, brincar com filhos e netos; curtir a natureza e contribuir para diminuir o calor da urbanidade asfáltica e concretada.
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