Ruy Castro > Bichectomia, homoeomorfo e ninfoplastia Voltar
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Muitas dessas palavras são usadas há tempo no vocabulário/jargão médico. E turbidez tem até na conta de água da Sabesp.
NovilÃngua. Eric Blair sempre atual.
Pois é, Ruy, haja tempo para incorporar tanta "Novidadice", mas sou médico e não me conformo com "Bichectomia", pois a palavra vem de Bichat, nome do médico que descreveu essa estrutura anatômica. Pela lógica deveria ser "Bichatectomia", se é que isso deveria existir.
Paulo, erudita e direta questão, que vai ao âmago. Ou ao amargo: se eu achava que as bichectomia" deveria ser remoção de testÃculos, nada que ver com crânio, essa tal "Bichatectomia", meu caro, não quero nem saber o que é que removeria... Hahahahah!
Encontrei, nesta manhã de 23/09, um outro termo esquisito na coluna da Sra Giovana Madalosso, onde ela diz: "Precisamos acabar com a CARROCRACIA, em São Paulo". Será invencione ou nosso léxico está mesmo empobrecendo? Eu, hein?
Faltou petrolão, mensalão e arrozão!
faltou também bolsominion, gado...
Eu também recramo, então: ô Ruy, quedê acefalia? Sua prima, a anencefalia, por conta da febre Zika, entrou no vocabulário corrente.
Ôôô Ruy, cara, a primeira coisa que fiz foi procurar esse "homoeomorfo", que me pareceu um pouco estranhomorfo. Interessantemente, só aparecia o seu artigo, tanto na folha como num monte de outros cantos, só dava RuyCastro (o Gúgol é rapidim, hein?). AÃ, prestei atenção, arranquei o segundo O e cliquei. Bingo! Eu achei que tava meio gay mêmo, o homo e o morfo, naquela conjunção, digamos, literária. Devem ter ficado muito tempo do lado da bichectomia, que deveria ser remoção de testÃculos mas não
A explicação mais provável é que essas palavras surgem quando se usa IA para escrever textos.
E as mulheres d TV, supostas cozinheiras, q usam linguagem esquizo: horinha, ladinho, 2minutinhos, misturinha, contadinho, comprinha, receitinha, alguns atiram o pseudoinglês: bowl para tigela. E continuam abusando do gerundismo "eu vou estar cozinhando'. Nojento este modismo.
Senti misoginia e machismo no comentário! Hoje tem mais homem cozinhando na TV do que mulher!
Pois a partir de agora estarei tomando todo o cuidado pra não gerundear convosco, meu caro Raymundo. Ou estarei arriscando-me a mim mesminho a levar uma cadeirinha na fuça, não? Hahahahah!
Enchimentação de linguiça de domingo.
Não é homeomorfo?
Poi Zé, é.
Senti falta de "crocância"...
pentelhosofobia total! meu caro escrevedor.
Viva Guimarães Rosa, neologismo sempre que houvesse necessidade... no entanto, sem exagero.
Ôôô, Aélcio, tô contigo e não abro: eu neologisto "sempre que necessário". Por exemplo, "Bozolóide" foi-me inevitável cunhar. A lÃngua, especialmente a bÃfida, é uma maravilha.
Que nada! seriam palavras de grupos, de tribos, gente inovadora. Juntam-se termos e formam palavras que são os PHASAL VERBS dessas lÃnguas que concorrem com a LÃngua Portuguesa falada e escrita. Alguém conhece esta frase que até membros a Academia Brasileira de Letras provam como idiomáticas: “ A Presidenta estava doenta, e se tornou pacienta num hospital particular, mas passa bem e está conscienta”. Há mais: “ Ess Menine nem é masculine nem femenine”. A Última flor do Lácio indulta e bela jaz.
Entre mil e duas mil palavras é o que se estima que o brasileiro médio conhece em um universo de 382 mil termos registrados no Vocabulário Ortográfico da LÃngua Portuguesa (6ª edição) da ABL. O indivÃduo culto chega a 5 mil palavras. Assim, embora o cidadão nunca venha a conhecer a imensa riqueza da lÃngua, usará o suficiente para se fazer entender - até mesmo no desabastecido padrão whatsapp ou X.
Um artigo bombástico, sendúvidamente.
Ruy, destrinchar essa sua crônica é trabalho para o Sérgio Rodrigues.
Que trabalho, coletar todas essas palavras!
A arte de nomear é interessante e necessária. O grande lance está na disputa/luta que se instala em todo e qualquer signo linguÃstico. Lembrando Bakhtin: "a palavra é ideológica por excelência".
FabrÃcio, meu caro, além de neologista convicto, eu exercito a "neonomia" com um grande amigo daqui de Campinas, o escritor Roldan-Roldan: "Cataplécio, tá tudo bom? Ô, Xariróquio, eu tô ótimo!" Em duas horas de prosa, já nos chamamos de dezoito nomes diferentes, todos esdrúxulos, e saÃmos felizes da vida. Festa estranha, com gente esquisita, não? Hahahahah!
Gostoso foi ler a matéria online com muitas das palavras "infames" assinaladas com hiperlink para outras matérias neste jornal. Foi teoria e prática em uma tacada só. O jornal poderia filtrar essas ocorrências em suas matérias ou, ao menos, explicá-las.
Não é de hoje, Ruy. Elas vêm e vão, algumas resistem, outras falecem ao dar entrada no nosocômio... rs
São Três grandes reinos que consomem anualmente, cada um, gastos igual aos da manutenção da realeza britânica com sua carruagem de ouro. Foi por isso que tivemos a Inconfidência Mineria e hoje temos grandes mineradoras internacionais sugando os nossos minerais e os milhares de garimpos legais e clandestinos. Isso agora sustentado por nossas derramas pessoais que sustentam esses Três reinos inconsequentes para uma RES PUBLICAE.
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