Ruy Castro > Bichectomia, homoeomorfo e ninfoplastia Voltar

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  1. luiz fonseca

    Muitas dessas palavras são usadas há tempo no vocabulário/jargão médico. E turbidez tem até na conta de água da Sabesp.

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  2. Javert Lacerda

    Novilíngua. Eric Blair sempre atual.

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  3. PAULO ROBERTO DUTRA LEAO

    Pois é, Ruy, haja tempo para incorporar tanta "Novidadice", mas sou médico e não me conformo com "Bichectomia", pois a palavra vem de Bichat, nome do médico que descreveu essa estrutura anatômica. Pela lógica deveria ser "Bichatectomia", se é que isso deveria existir.

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    1. Marcos Benassi

      Paulo, erudita e direta questão, que vai ao âmago. Ou ao amargo: se eu achava que as bichectomia" deveria ser remoção de testículos, nada que ver com crânio, essa tal "Bichatectomia", meu caro, não quero nem saber o que é que removeria... Hahahahah!

  4. URIAS LIMA SILVA

    Encontrei, nesta manhã de 23/09, um outro termo esquisito na coluna da Sra Giovana Madalosso, onde ela diz: "Precisamos acabar com a CARROCRACIA, em São Paulo". Será invencione ou nosso léxico está mesmo empobrecendo? Eu, hein?

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  5. MATILVANI MOREIRA

    Faltou petrolão, mensalão e arrozão!

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    1. MARLUCE MARTINS DE AGUIAR

      faltou também bolsominion, gado...

    2. Marcos Benassi

      Eu também recramo, então: ô Ruy, quedê acefalia? Sua prima, a anencefalia, por conta da febre Zika, entrou no vocabulário corrente.

  6. Marcos Benassi

    Ôôô Ruy, cara, a primeira coisa que fiz foi procurar esse "homoeomorfo", que me pareceu um pouco estranhomorfo. Interessantemente, só aparecia o seu artigo, tanto na folha como num monte de outros cantos, só dava RuyCastro (o Gúgol é rapidim, hein?). Aí, prestei atenção, arranquei o segundo O e cliquei. Bingo! Eu achei que tava meio gay mêmo, o homo e o morfo, naquela conjunção, digamos, literária. Devem ter ficado muito tempo do lado da bichectomia, que deveria ser remoção de testículos mas não

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  7. fernando reinach

    A explicação mais provável é que essas palavras surgem quando se usa IA para escrever textos.

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  8. Raymundo de Lima Lima

    E as mulheres d TV, supostas cozinheiras, q usam linguagem esquizo: horinha, ladinho, 2minutinhos, misturinha, contadinho, comprinha, receitinha, alguns atiram o pseudoinglês: bowl para tigela. E continuam abusando do gerundismo "eu vou estar cozinhando'. Nojento este modismo.

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    1. MARLUCE MARTINS DE AGUIAR

      Senti misoginia e machismo no comentário! Hoje tem mais homem cozinhando na TV do que mulher!

    2. Marcos Benassi

      Pois a partir de agora estarei tomando todo o cuidado pra não gerundear convosco, meu caro Raymundo. Ou estarei arriscando-me a mim mesminho a levar uma cadeirinha na fuça, não? Hahahahah!

  9. NACIB HETTI

    Enchimentação de linguiça de domingo.

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  10. José Cardoso

    Não é homeomorfo?

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    1. Marcos Benassi

      Poi Zé, é.

  11. Lucia de Fatima n de Queiroz

    Senti falta de "crocância"...

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  12. paul constantinides

    pentelhosofobia total! meu caro escrevedor.

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  13. Aélcio De Bruim

    Viva Guimarães Rosa, neologismo sempre que houvesse necessidade... no entanto, sem exagero.

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    1. Marcos Benassi

      Ôôô, Aélcio, tô contigo e não abro: eu neologisto "sempre que necessário". Por exemplo, "Bozolóide" foi-me inevitável cunhar. A língua, especialmente a bífida, é uma maravilha.

  14. ANTONIO F CARVALHO

    Que nada! seriam palavras de grupos, de tribos, gente inovadora. Juntam-se termos e formam palavras que são os PHASAL VERBS dessas línguas que concorrem com a Língua Portuguesa falada e escrita. Alguém conhece esta frase que até membros a Academia Brasileira de Letras provam como idiomáticas: “ A Presidenta estava doenta, e se tornou pacienta num hospital particular, mas passa bem e está conscienta”. Há mais: “ Ess Menine nem é masculine nem femenine”. A Última flor do Lácio indulta e bela jaz.

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  15. Gilberto P Santos

    Entre mil e duas mil palavras é o que se estima que o brasileiro médio conhece em um universo de 382 mil termos registrados no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (6ª edição) da ABL. O indivíduo culto chega a 5 mil palavras. Assim, embora o cidadão nunca venha a conhecer a imensa riqueza da língua, usará o suficiente para se fazer entender - até mesmo no desabastecido padrão whatsapp ou X.

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  16. NELVIO PAULO DUTRA SANTOS

    Um artigo bombástico, sendúvidamente.

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  17. Wilson Roberto Theodoro

    Ruy, destrinchar essa sua crônica é trabalho para o Sérgio Rodrigues.

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  18. Carla C Oliveira

    Que trabalho, coletar todas essas palavras!

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  19. Fabrício Schweitzer

    A arte de nomear é interessante e necessária. O grande lance está na disputa/luta que se instala em todo e qualquer signo linguístico. Lembrando Bakhtin: "a palavra é ideológica por excelência".

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    1. Marcos Benassi

      Fabrício, meu caro, além de neologista convicto, eu exercito a "neonomia" com um grande amigo daqui de Campinas, o escritor Roldan-Roldan: "Cataplécio, tá tudo bom? Ô, Xariróquio, eu tô ótimo!" Em duas horas de prosa, já nos chamamos de dezoito nomes diferentes, todos esdrúxulos, e saímos felizes da vida. Festa estranha, com gente esquisita, não? Hahahahah!

  20. Valter Vicente

    Gostoso foi ler a matéria online com muitas das palavras "infames" assinaladas com hiperlink para outras matérias neste jornal. Foi teoria e prática em uma tacada só. O jornal poderia filtrar essas ocorrências em suas matérias ou, ao menos, explicá-las.

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  21. Paulo José da Costa

    Não é de hoje, Ruy. Elas vêm e vão, algumas resistem, outras falecem ao dar entrada no nosocômio... rs

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    1. ANTONIO F CARVALHO

      São Três grandes reinos que consomem anualmente, cada um, gastos igual aos da manutenção da realeza britânica com sua carruagem de ouro. Foi por isso que tivemos a Inconfidência Mineria e hoje temos grandes mineradoras internacionais sugando os nossos minerais e os milhares de garimpos legais e clandestinos. Isso agora sustentado por nossas derramas pessoais que sustentam esses Três reinos inconsequentes para uma RES PUBLICAE.

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