No artigo de Leão Serva não vi a defesa de um papel da imprensa como tuteladora da democracia ou controle do homem comum. O artigo de Joel força a barra nestas afirmações. O último parágrafo mencionando a crise atual da imprensa profissional pode ter algum valor de análise. Mas o que esperar de um "defensor do bolsonarismo moderado"?

Acho que raras vezes uma réplica corroborou de maneira tão contundente com o texto original. Até porque Leão Serva em momento algum afirmou que a imprensa deva tutelar a democracia. O argumento de Joel, aliás, reforça a possibilidade aventada por Serva: oras, se a imprensa não tem o papel de tuteladora do regime democrático, ela deveria ser ainda mais livre para excluir os candidatos que querem solapar o sistema

O último parágrafo é um primor,uma pérola.

Nunca pensei que o Joel fosse capaz de escrever algo que prestasse,impressiona ouvir verdade tão contundente,espero que continue evoluindo e que sua voz se torne cada vez mais independente,neste momento obscuro onde a imprensa mainstream age como assessoria Estatal em troca de dinheiro público. Parabéns pela coragem Joel.

Não é TUTORA. Nem nunca será. Muito menos tuteladora (SIC).

E o PT? E o Lula? É Joel, seu histórico de MBL diz muito. Eu digo: E o Karl Popper? Hummm'

Essa tal liberdade apregoada pelo Joel, não existe na FOLHA DE SP, até uma simples palavra, como por exemplo, exatamente!, passa por filtro de moderação . Não sei porque eu ainda assino esse jornal, esperava ver pluralidade de pensamento, não pseudo liberdade da extrema direita, que está tentando um golpe desde a entrada do Bolsonaro no poder.

Se a imprensa não criminalizasse tanto a política partidária, já seria um bom começo pra se evitar que os tais outsiders aparecessem com tanta frequência nos períodos eleitorais.

Joel, para você fazer sua defesa incondicional a tal “liberdade”, você precisa, primeiro ser intelectualmente honesto, e usar os termos corretos e contar a história , e não contar sua versão de história . O que você falou do “exército do Stédile nas ruas para brigar pelo PT, é de uma desonestidade intelectual, que seria aceitável em pessoas como Pablo Marçal, mas de juma pessoa como você, chega a ultrajar o intelecto de qualquer um que gosta de um bom debate. CONTINUAÇÃO

Segundo, não se trata de a imprensa ser um “poder moderador”, trata-se de a imprensa permitir que massifique a desinformação e a propaganda fascista, que você, como um “filósofo” deveria saber que existem elementos fascistas nos métodos do Marçal. Terceiro, graças ao povo, e não a pessoas como você quem não vivemos uma reedição do AI5, e graças ao que talvez você qualifique como a ditadura do judiciário, que não estamos sendo perseguidos por denunciar o governo passado. CONTINUAÇÃO

Você como um liberal, acredito que seja, deveria ser mais realista, e compreender de forma objetiva o Paradoxo da Tolerância, de Karl Popper, e deixar sua visão infantilizada de liberdade para os estudantes secundaristas.

Mas eh só enganação está “ coluna “ . Parei de ler qdo o “ colunista “ pega um caso, de 2015, e tenta usar o Lula . O cara pálida do “ colunista “acha que está faiando com índios sem informação . Né , cara pálida ? Alguma vez Lula, ou qq outro depois da redemocratização, ameadcaram dar golpe , desacreditaram as urnas , não repassaram os cargos, armaram golpes, recorreram a violência, ameaças , intimidações para permanecerem nos cargos ? Óbvio que não . Os fatos existem. Né “colunista”.?

O texto de Joel é desonesto e, neste mesmo sentido, bronco.

Tendo a concordar com Leão Serva. Não dá para a imprensa naturalizar aberrações e deixar ovos de serpente eclodirem. Há como impor limites e regras para um debate civilizado de ideias. Até porque a política é a alternativa à violência e à guerra.

E vai continuar escalando. Aí depois, atônitos, perguntam como se chegou a isso. A Alemanha está tendo um bom período com os moleques travessos de lá.

Para Joel, que foi integrante do MBL (e até hoje orgulhoso do seus métodos), os autoritários e defensores explícitos de ditaduras são um problema de demanda e só. Ou seja, uma questão de mercado. Se as pessoas gostam disso, não tem problema nenhum destruir o bem comum. A democracia, com todos os defeitos, é o que conseguimos construir com muito esforço. Normalizar a barbárie não é solução. Fazer de conta que a frase do Lula do MST equivale a doutrina bolsonarista é desonestidade intelectual.

Joel, "Quando é de alto nível, melhor ainda.". E quando não é? Quando atenta, ou melhor, quando não tem nível, ou melhor ainda quando o nível é, adjetivando, PMarçal. Leia, enquanto ainda pode, "Como as democracias morrem". Existe algumas coisas que o $ não pode comprar (das pessoas decentes) a sua decência. Talvez este tenha sido um dos seus artigos mais repugnante.

Debates entre candidatos não tem utilidade nenhuma,os candidatos só falam o que o marqueteiro orienta. Tem uma quantidade de debates por ser um programa de tv barato e que dá uma certa audiência.

A questão já está posta no paradoxo da tolerância, de K Popper. Se você é tolerante com os intolerantes, chegará o momento em que eles vão te an -iqui -lar, é fato. Pode acontecer nas relações entre indivíduos, e também pode ocorrer com a democracia. Foi assim que o bigodinho ascendeu ao poder e fez horrores, aproveitando-se de brechas da democracia e conivência da mídia. Não há falar-se em isenção diante da barbárie. Quer pagar pra ver? Então depois não reclame.

Osmar, de onde você tirou que sou bolsonarista? O mundo não é dicotômico, tanto direita e esquerda têm muitas nuances. Estamos discutindo aqui sobre democracia, se você não acha que a opinião dos partidos de esquerda sobre a ditadura na Venezuela seja importante realmente não intendo seu discurso. Democracia é um conceito, não dá para falar em democracia de direita ou esquerda.

Joelinho é o Mon Ark da Folha.

Se Luis Ignácio cometeu o mesmo erro, que fosse punido.Não há comparação possível Sem representação parlamentar, não precisa ser convidado pra debate, é lei.Se tem 20% de intenção, que continue buscando seus votos na internet.Quem nega e implode o sistema, não pode dele uitilizar-se, simples e reto!

Putz.. a FSP só permite cancelar a assinatura em horário estrambólico. Mas vou conseguir. Cada vez que leio essas coisas.

de quem nada se espera, é que só vem bobagem mesmo. Só podia ser o Jo el.

Perfeito. Uma análise séria, diferente da bobageira do Sr. Leão Serva. Alguns hoje fazem comparações ridículas e se apresentam como defensores da democracia, como se esta precisasse de guardiões desse tipo. É exatamente na adversidade e no diferente, das ideias contrárias que se sustenta a democracia. Se assim não fosse, aí sim estaríamos promovendo um verdadeiro estado de exceção. E a imprensa precisa ser mais responsável no que apresenta, pois é importantíssima para a democracia.

Você ainda vai calar a boca de muitos que te elogiaram. Tá sempre errado. Como pode? Uma na ferradura e outra também. Uma coisa não podemos negar, você nunca surpreende. Se pode escrever bobagem, você vai lá e faz com vontade. Parabéns. Sqn

Nem precisamos de autores clássicos: basta ler as poucas mais de duzentas páginas de Como As Democracias Morrem para entender como essa conquista que levou séculos de negociação, depuração, gerações e gerações para chegarmos a algo que permita um mundo com alguma possibilidade de razão ser avacalhada por uns oportunistas iletrados sob as bençãos de gente que mal chegou a esse mundo e se julga no direito de agir com uma cumplicidade nauseante. Saco cheio desses tipos.

Regras, leis, decretos, parametros. Democracia, Estado, Constituição. É só brincar de ligar os pontos. Umas não existem sem as outras Quem explicita e repetidamente se coloca a atacar e desrespeitar ambas, está fora do jogo. Simples assim, aliás como aprendemos desde criança. E se você com USP e esse pedigree privilegiado ainda tem dúvidas de como esses sujeitos tentam sistematicamente sabotar a democracia e o jogo, é você quem tem um baita de um problema, Joel

Então o camarada aí chamaria o Fuher pro debate pois devemos conviver com discursos discordantes sob o risco de nos tornarmos uma ditadura? Adorei a lógica.

A nossa sorte é que nunca dois Hitler's governarão simultaneamente. Um sempre destruirá o outro, que por sua vez também será destruído, pelo menos até aparecer outro, como farsa ou como tragédia, geralmente, como tragédia de qualquer forma, com ou sem a imprensa, mas com a presença de eleitores ou simulacro deles.

Ok, não tutelar. Mas menos ainda ser porta bandeiras de linhas políticas. Mesmo que o gado peça isso.

Para mim, Marçal é pior que Bolsonaro, mas concordo com a coluna e discordo do Leão Serva, seria muito antidemocrático não convidar um candidato com 20%, basta ter regras rígidas, com possibilidade de expulsão, como ontem. No mais, peixe morre pela boca, Marçal já era na eleição paulistana.

Me desculpem a baixeza do comentário, vc é ridículo!

Isso! Falem, falem! Por que até agora estivessem calados?

Adelmo, talvez eu não tenha sido claro mas meu ponto não é quem ataca quem mas sim que a imprensa não deve tentar calar um candidato, por mais execrável que sejam seus atos, que tem 20% das intenções de voto. Minha inferência sobre parte da esquerda não ser democrática é a defesa do PT, PSOL e PCO a ditadura na Venezuela.

Esse é aquele articulista que sugeriu um bolsonarista moderado! O mesmo que insulta a inteligência de muita gente!

Adelmo, corrigindo meu poste, grande parte da esquerda se diz democrática até a página 2. PT, PSOL, PCO representam essa maioria e apoiam o regime autoritário do Maduro. Não podemos ter duplo padrão ideológico. Ou somos democratas ou não, independente da opção ideológica.

Democracia deve dar voz à todos. Sempre.

O que sei é que esta eleição municipal paulistana está inflada de debates, há um a cada 48 horas.

Claro, deixa a extrema direita a vontade. Um dia, você será calado e quiçá irá para o pau de arara. A democracia não pode e não deve tolerar quem quer destruí-la.

q aula do Joel!

Não existe imprensa se não for na democracia. Então sim, a imprensa deve tutelar, defender, apoiar, ajudar, contribuir e fortalecer a democracia. E ser intolerante com intolerantes

JOEL FONSECA e LEÃO SERVA Desdenhar do poder que a imprensa ainda tem para ditar os rumos de um país significaria acreditar que Joel Fonseca seria algo mais que o filho do Gianetti, autoproclamado defensor do livre mercado e do neoliberalismo e colaborador de conteúdo nas redes sociais para o Partido Novo, caso não tivesse, por esses motivos, sido acolhido pela Folha, pela Globo e pela Joven Pan. Já virou até verbete da wikipedia.

No artigo “A violência da imprensa”, de 2005, escrevi o seguinte: “Controlada majoritariamente pelas elites das classes dominantes, e organizada como empresa comercial com objetivo de lucro, a imprensa brasileira incorpora e reproduz, na sua atividade jornalística, de um lado, os mesmos componentes históricos, culturais e políticos formadores dessas elites e, de outro lado, as características expressas no capitalismo periférico e submisso ao centro do imperialismo." Deixou de ser cão de guarda?

Joel, fala a verdade: você é seguidor de Hegel. Numa hipótese com sua linha de pensamento, a imprensa não pode usar o slogan "Diretas Já", mas deve dar espaço até para o goleiro assassino. Paradoxal.

Concordo que em um mundo perfeito a imprensa não deveria ser a tuteladora da democracia, simplesmente deveria se restringir a reportar os fatos e deixar a sua interpretação à capacidade do leitor, telespectador, ouvinte etc. Porém, no mundo real, onde a imprensa depende de audiência e propaganda, e quase sempre está vinculada a interesses econômicos e/ou políticos, além de parte da audiência ser incapaz de interpretar os fatos, precisamos, sim, contar com a tutela dos verdadeiros jornalistas.

Se ter grande intenção de voto fosse requisito para participar de debate, Cacareco deveria ter sido convidado.

Joel endossou o texto do Leão Serva. É também sobre ele, esse tipo de jornalista , que o Serva falava.

Ao jornalista se aplica o ditado: "Sempre errado ,nunca na dúvida ".

Péssimo artigo.