Bernardo Guimarães > Em defesa do pedágio urbano Voltar
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Perdão, mas já pagamos um pedágio, mesmo nem tirando o carro da garagem. Chama-se IPVA. O que há que se ter é menos construção desenfreada de prédios, um ritmo muitÃssimo mais acelerado de transporte público sobre trilhos, mais trabalho on-line, polÃtica de habitação que permita morar mais próximo de onde se trabalha.
Meu Deus! Por aqui o problema nunca foi a entrada, mas sim a saÃda do dinheiro kkkk
o incentivo ao teletrabalho é muito mais efetivo do qu eo pedágio urbano. numa cidad eocmo São Paulo ninguém roda à toa
Ideia boa e já testada, eu até apoiaria. A realidade é que uma solução como o pedágio urbano, ou qualquer outra medida estrutural, só tem chance de sucesso se houver um ambiente previamente preparado para recebê-la, ou seja, se equacionarmos os problemas maiores antes. O transporte público, a descentralização das atividades econômicas e até mesmo a questão da pobreza são gargalos tão grandes que, muitas vezes, ideias assim não passam.
São Paulo é um excelente exemplo. A cidade nunca teve tantos recursos e o prefeito o que faz com eles, melhora os transportes coletivos, as calçadas, as ciclovias, faz mais metrô? Recapeia ruas! E o povo tanto aprova que vai reelegê-lo! Imaginem uma medida dessas! O que aconteceu com Haddad por querer reduzir a velocidade, que Londres reduziu para 32 km/h? Pura perda de tempo essas digressões. Não temos jeito!
O povo de São Paulo reclamou que ele fez muita ciclovia, fazer o que com um povo desse?!
A ideia de substituir o IPVA por um pedágio urbano é boa mas como operacionalizar? Os carros poderiam ter uma TAG, mas espertos poderiam substituÃ-las por uma falsa, de modo a não serem contabilizados.
boa, mas a famÃlia que tem mais veÃculos, pagaria por todos os seus poluidores e continuaria tranquilamente a rodar.
boa. mas o ideal é cobrar de quem tem mais de um veÃculo, se tem dois, já paga, se tem três paga o triplo e assim sucessivamente, em tempo, por domicÃlio e empresa e não individualmente. moro numa cidade do interior de Minas onde tem en-garrafamento todos os dias, mas se olharmos as garagens de alguns bairros, vemos 3, 4 ou cinco veÃculos, fora as bikes e motos, patins, patinetes etc.
Ao invés de imposto indiscriminado, deve-se taxar o carro conforme a renda. Nas cidades, as ruas devem ser apropriadas de novo pelos pedestres em detrimento do carro. A infraestrutura dedicada ao pedestre e ao ciclista vai retirar espaço e conveniência dos carros pouco a pouco. Isso é mais justo pois a polução terá tempo de se adaptar. Não vai acontecer do dia para noite. Esse tempo permite também experimentar as vantagens da mobilidade urbana leve: menos poluição do ar e sonora.
[Se obstrução a comentários pagasse imposto, qualquer Herda passava aqui direto. Como não paga, a folha continua enchendo o saco.]
Bernardo, carÃssimo, lembrei de uma velha canção do Camisa de Vênus, em que o Marcelo Nova canta, na voz seu pai, "eu vou ser o maior, comprei um Simca Chambord!" Carro é "conquista", é proteção, é tamanho de Fal, é um desejado apartheid, é função que não acaba mais. E, salvo engano, não foi incluÃdo no recente "imposto do pecado", não é? Haja lobby. Faria todo sentido um imposto como esse, difÃcil é fazê-lo virar: a pobretalha não só não tem carro, como também não tem poder de mando. Boa sorte!
Que tal diminuir a fabricação de carro por aqui, e proibir a importação do mesmo? Provavelmente iria aumentar o desemprego e, consequentemente diminuiria o fluxo de veÃculos nas ruas! O mundo chegou ao ponto que está difÃcil seguir em frente e, voltar atrás não pode!
É isso! Certas soluções paliativas são cada vez mais difÃceis de implementar e ninguém quer abrir mão de nada. Vamo qui vamo!
Boa opção. Porém,os brasileiros não são civilizados o bastante para aderirem um plano deste. Agora! Se educamos nossas crianças para essa finalidade, futura;possivelmente daqui dez ou cincos iremos coler os louros desse iniciativa.
Quem sabe se o pessoal que mora em Alphaville e trabalha na Faria Lima, usasse o metrô ou qualquer outro meio de transporte de uso coletivo, o trânsito em São Paulo também não melhorasse? Só que eles precisam ostentar os carrões que possuem, tais como, Ferraris, Lamborghinis, Mustangs e afins, para demonstrarem que ganham muito dinheiro em suas atividades. Vamos descer para o mundo real e renunciar às utopias, por favor.
Só tinha que ser formada no Yale, o endinheirado continua poluindo. A solução querida é investir no transporte público, eficiente e gratuito. O que a Capital paulista está anos luz de ter.
A proposta é excelente. E trago outra, superior em impopularidade e benefÃcios ao ambiente. Taxar mais a a carne. Desde 2006 a FAO já alerta que os gases da pecuária superam os de toda a cadeia de transportes somada. Segundo alguns estudos externalidades da criação de animais para abate deveriam elevar o preço da carne em 22 vezes. Numa só medida ajudamos a Amazônia, os cofres públicos, os animais (sempre esquecidos!), e os próprios humanos que terão menos câncer e infarto.
Sugiro algo ainda mais impopular, entre os plutocratas que pregam o ambientalismo de mercado, para que eles tirem escorpiões de seus bolsos e financiem pesquisas que façam mudanças genéticas de animais e assim, os impactos de seus arrotos e flatulências, fossem reduzidos ou mitigados, e não mais prejudiquem a atmosfera. Precisamos falar do custo social que a insegurança alimentar imposta causaria à humanidade, em nome do meio ambiente nas ditas democracias ocidentais.
Qualquer proposta,no Brasil, que sinalize para a criação de um novo imposto, eu já descarto de pronto.Singapura e Londres,só pra ficar nesses dois exemplos,antes da implantação do pedágio urbano,tinham um transporte público considerado eficiente, seguro e confortável.Não é o caso da cidade de SP onde o transporte público continua ineficiente,inseguro e saturado. Ou seja: cobrirÃamos um santo pra descobrir outro, que já anda maltrapilho.
É preciso precificar os danos/prejuÃzos causados pelo uso de carros - como em qualquer atividade. Mas, além disso, é preciso criar uma malha de transporte eficiente - em resumo, que seja segura, confortável e disponÃvel (para ninguém chegar atrasado a seus compromissos). Além disso, é necessário o incentivo a formas mais saudáveis e não-poluentes de deslocamento, como o uso de bicicletas (menos carros e mais bicicletas)
InteressantÃssimo ponto, mas e em cidades médias como a que vivo que tem 500 mil habitantes? Também seria ideal que nós pagássemos mais se mal temos trânsito?
Lembrando que os carros em Singapura são carÃssimos e apenas cerca de 12% da população é proprietária de um. Isso sim é um modelo de sociedade concebida para ser coletiva. Aqui como já mencionado abaixo, o prefeito que peitou esse sistema (redução de velocidade, ampliação das ciclofaixas) foi ridicularizado. Cronicamente inviáveis, como o filme bem mostrava.
1-A estrutura de transporte público em Londres permite o deslocamento de qualquer ponto da cidade para qualquer ponto da cidade. O mesmo se dá em Paris; 2-Nenhuma menção a cortar gastos públicos; 3- Nenhuma menção a melhorar o transporte público em SP ou a acabar com a máfia reinante na área. Mais um IMPOSTO???????????????
É o bolso, esthupido! ( desculpe, é só uma paráfrase, não quiz ofender!) De que outra forma você constrange as pessoas a deixar de fazer ou controlar certas coisas? São Paulo, por exemplo, nunca teve tantos recursos disponÃveis e o que faz o prefeito? Recapeia ruas! E o povo apoia e vai reelegê-lo! Acha que temos jeito?
Singapura montou rede de transporte público moderna, limpa, capilar e barata, ao mesmo tempo em que encareceu pedágio urbanos e o IPVA local....
Pedágio, ao fim e ao cabo se resume em, que tem mais dinheiro, e quer bancar seu conforto, pode continuar poluindo. solução por meio do "YOU PAY YOU GO" não parece adequado. Proiba-se o carro e detemriandos dias para todos, sejam CEO's, PREFEITOS, VEREADORES. Dinheiro como régua não é melhor medida.
Nossas sociedades e nossa vida polÃtica são feitos de relações. Através dos tempos tudo o que fizemos foi realizado numa rede de trocas. As coisas não podem ficar num desdenhoso individualismo, maléfico a todos. Interessante cobrar pedágio urbano, como Londres e manter a carga abaixando outros impostos. E também aumentar a rede de metrô, como Londres fez; afinal as coisas são feitas de relações e nossos governos também precisam colaborar com mais metrôs. Singapura e Coreia do Sul crescem mais
É uma boa ideia, mas de tão impopular seria impossÃvel vingar por aqui. Lembrando que o Haddad perdeu a eleição pro Doria por ter diminuÃdo a velocidade máxima nas marginais. Esse paÃs é muito individualista para aceitar esse tipo de medida
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