Opinião > Viver com o meu filho suicida Voltar

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  1. Marcelo Augusto Pires

    Texto tocante. Muita generosidade em compartilhar algo tão pessoal e difícil. Muita paz a todos.

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  2. EMANOEL TAVARES COSTA

    Texto profundo e comovente. Não deve ter sido fácil nem para a mãe, nem para o filho que antecipou seu retorno ao mundo de matéria extrassensorial, onde as sensações são mais sutis. Dezessete anos depois, o ser em si do jovem certamente já está recuperado e planeja seu retorno à Escola de Aprendizagem da Terra. Esperança!

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  3. MARIO ALEXANDRE VELOSO AGUIAR

    Lindo e profundo. Pode ajudar muitas pessoas com problemas de depressão na família.

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  4. Juliana Andrade

    Prezada Malu, quanto amor, força e inteligência nesse texto nada amador... Milhões de pais e filhos agradecem seu relato. Que possamos alterar as estatísticas desse mundo e voltar a deixá-lo mais colorido e menos sombrio aos mais novos.

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  5. Mario Donizete Pelissaro

    Todos somos assistidos pelos pelos bem feitores espirutuais. Nunca seremos abandonados. Todos nos teremos uma, duas ou quantas chances forem necessarias. A bondade e a paciencia divina é infinita.

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  6. Paloma Fonseca

    Eu não vejo o suicídio como um ato de liberdade. A liberdade está em poder, por exemplo, escrever sobre isso e enfrentar os próprios fantasmas, as próprias inquietações, poder elaborar algo sobre a pessoa que partiu, a vida dessa pessoa, o que ela significou. Um ato de violência não é um ato de liberdade.

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    1. Raymundo de Lima Lima

      Liberdade, sim, para parar d sofrer psiquicamente ou no corpo. Schopenhauer trata deste assunto, mas não advoga favor ao S, em O Mundo Como Vontade e Representação.

  7. José Bernardo

    Num dos dois filmes de Wim Wenders com os anjos uma cena mostra o sofrimento impotente de um anjo por não conseguir impedir que seu protegido cometa suicídio... Meu abraço solidário a você e a todas as mães que passam ou ainda passarão por tamanho sofrimento!

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  8. José Cardoso

    Uma doença no cérebro não parece tão claramente doença como em outras partes do corpo. Por isso dá a impressão que poderíamos ter feito algo que não fizemos, ou que fizemos algo que não deveríamos ter feito em relação à pessoa. A culpa está um pouco ligada à uma ilusão de onipotência.

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  9. Marcos Benassi

    Aliás, há um artigo de hoje de um blog da própria folha, o "não tem cabimento", que trata de um aspecto que é comum ao sofrimento suicida, a depressão/ansiedade. As meninas autoras, do ponto de vista do sofredor, fizeram um texto bem bacana, que pode ser encontrado no índice de textos do jornal. Eu vou botar aqui na próxima mensagem, mas dependemos da boa vontade da sençura , já que a folha acha suspeitos até mesmo os links dela própria.

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    1. Marcos Benassi

      [ah, no dia em que algum inzecuitivo da phôia perceber que pega mal desconfiar dos links do próprio jornal, quem sabe a sençurofrenia folhomática desce pra níveis mais aceitáveis? Não que eu tenha esperança nisso, evidente.] https://www1.folha.uol.com.br/blogs/nao-tem-cabimento/2024/09/depressao-e-ansiedade-transformam-tarefas-cotidianas-em-fardo.shtml

  10. Marcos Benassi

    É, Malu, certamente não é fácil. Pude acompanhar de perto uma perda como a sua: uma grande amiga passou por isso, seu filho se matou por sofrimentos interiores. Duro, muito duro. Eu, que defendo o direito da gente interromper a vida, faço-o da perspectiva de quem pode querê-lo, não da de quem fica, que é repleta de dores. O mundo tá bem ruim faz já um tempo, Malu, e não é nada fácil, nem viver, nem aceitar que não se o queira. Fico feliz que você tenha encontrado força e sentido pra manter a sua

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    1. Raymundo de Lima Lima

      Marcos B comentou o que também penso e sinto. Suspeito q o mundo convive com uma epidemia d automorte assumida ou camuflada.

  11. Luiz Gustavo Amorim

    O que dizer? Sempre penso nesses acontecimentos como a hora mais escura que um ser humano na sua condição pode ter que enfrentar e a senhora o faz de forma altiva e luminosa. Deixo aqui o meu respeito e a minha compaixão.

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    1. Marcos Benassi

      Compaixão, coisa tão esquecida, né, Luiz? Que não tá à venda em prateleira, não se treina com coach, senão é desenvolvida pouco a pouco, durante o caminho. E que nunca, em nenhuma hipótese, deve ser confundida com dó, coisa imensamente menor.

  12. Florentino Fernandes Junior

    So posso te mandar um abraço e um muito obrigado por compartilhar um texto tao lindo

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