Opinião > Viver com o meu filho suicida Voltar
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Texto tocante. Muita generosidade em compartilhar algo tão pessoal e difÃcil. Muita paz a todos.
Texto profundo e comovente. Não deve ter sido fácil nem para a mãe, nem para o filho que antecipou seu retorno ao mundo de matéria extrassensorial, onde as sensações são mais sutis. Dezessete anos depois, o ser em si do jovem certamente já está recuperado e planeja seu retorno à Escola de Aprendizagem da Terra. Esperança!
Lindo e profundo. Pode ajudar muitas pessoas com problemas de depressão na famÃlia.
Prezada Malu, quanto amor, força e inteligência nesse texto nada amador... Milhões de pais e filhos agradecem seu relato. Que possamos alterar as estatÃsticas desse mundo e voltar a deixá-lo mais colorido e menos sombrio aos mais novos.
Todos somos assistidos pelos pelos bem feitores espirutuais. Nunca seremos abandonados. Todos nos teremos uma, duas ou quantas chances forem necessarias. A bondade e a paciencia divina é infinita.
Eu não vejo o suicÃdio como um ato de liberdade. A liberdade está em poder, por exemplo, escrever sobre isso e enfrentar os próprios fantasmas, as próprias inquietações, poder elaborar algo sobre a pessoa que partiu, a vida dessa pessoa, o que ela significou. Um ato de violência não é um ato de liberdade.
Liberdade, sim, para parar d sofrer psiquicamente ou no corpo. Schopenhauer trata deste assunto, mas não advoga favor ao S, em O Mundo Como Vontade e Representação.
Num dos dois filmes de Wim Wenders com os anjos uma cena mostra o sofrimento impotente de um anjo por não conseguir impedir que seu protegido cometa suicÃdio... Meu abraço solidário a você e a todas as mães que passam ou ainda passarão por tamanho sofrimento!
Uma doença no cérebro não parece tão claramente doença como em outras partes do corpo. Por isso dá a impressão que poderÃamos ter feito algo que não fizemos, ou que fizemos algo que não deverÃamos ter feito em relação à pessoa. A culpa está um pouco ligada à uma ilusão de onipotência.
Aliás, há um artigo de hoje de um blog da própria folha, o "não tem cabimento", que trata de um aspecto que é comum ao sofrimento suicida, a depressão/ansiedade. As meninas autoras, do ponto de vista do sofredor, fizeram um texto bem bacana, que pode ser encontrado no Ãndice de textos do jornal. Eu vou botar aqui na próxima mensagem, mas dependemos da boa vontade da sençura , já que a folha acha suspeitos até mesmo os links dela própria.
[ah, no dia em que algum inzecuitivo da phôia perceber que pega mal desconfiar dos links do próprio jornal, quem sabe a sençurofrenia folhomática desce pra nÃveis mais aceitáveis? Não que eu tenha esperança nisso, evidente.] https://www1.folha.uol.com.br/blogs/nao-tem-cabimento/2024/09/depressao-e-ansiedade-transformam-tarefas-cotidianas-em-fardo.shtml
É, Malu, certamente não é fácil. Pude acompanhar de perto uma perda como a sua: uma grande amiga passou por isso, seu filho se matou por sofrimentos interiores. Duro, muito duro. Eu, que defendo o direito da gente interromper a vida, faço-o da perspectiva de quem pode querê-lo, não da de quem fica, que é repleta de dores. O mundo tá bem ruim faz já um tempo, Malu, e não é nada fácil, nem viver, nem aceitar que não se o queira. Fico feliz que você tenha encontrado força e sentido pra manter a sua
Marcos B comentou o que também penso e sinto. Suspeito q o mundo convive com uma epidemia d automorte assumida ou camuflada.
O que dizer? Sempre penso nesses acontecimentos como a hora mais escura que um ser humano na sua condição pode ter que enfrentar e a senhora o faz de forma altiva e luminosa. Deixo aqui o meu respeito e a minha compaixão.
Compaixão, coisa tão esquecida, né, Luiz? Que não tá à venda em prateleira, não se treina com coach, senão é desenvolvida pouco a pouco, durante o caminho. E que nunca, em nenhuma hipótese, deve ser confundida com dó, coisa imensamente menor.
So posso te mandar um abraço e um muito obrigado por compartilhar um texto tao lindo
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