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Virmondes Júnior
Outra boa crônica do Ruy.
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Marcos Benassi
Orra, sêo RuyCastro, mindeu até um arrepio, não me lembrava mais dessa foto. Putz, todo mundo morto; do jeito que alguns eram dddooidões, a "ida fora do combinado", como dizia o Rolando Boldrin, deve ter começado rápido. Que treco maravilhoso o tamanho do talento conjunto... Dia desses, peguei um Uber cujo motorista, bonitão e estilosíssimo, era um nnneegão com a cara do Mingus; super cool, muito calmo, não tinha a mínima ideia de quem fôra seu sósia. Uma pena, tudo isso...
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Marcos Benassi
Orra, cara, que coisa linda. Essa crônica do Ruy só exudou coisa fina com aroma de rosas. Raro.
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Alexandre Marcos Pereira
Meu caro Benassi, deve ser difícil para o Rollins seguir sem essas vozes, sem esses sons que faziam parte da grande harmonia que ele ajudou a compor. No documentário A Great Day in Harlem, de Jean Bach, muitos dos músicos ainda vivos naquela época relembrava, o dia com alegria, uma espécie de nostalgia doce e suave. Eles se lembravam dos detalhes - do calor do verão, das crianças brincando nas escadas, do murmúrio animado das conversas enquanto esperavam o fotógrafo captar o momento perfeito.
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Antonio Carlos Orselli
A foto mostra uma grande maioria de pretos, inclusive as crianças. Isso só prova que eles são realmente muito bons, tanto no esporte, quanto, e principalmente, nas artes. Um grande viva para a raça.
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neli faria
A minha amada mulher não estão na foto: Betsy Smith. E a minha outra paixão, Billie Holliday não vi, mas, ainda era viva na terra. Ambas são imortais em minha alma.
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Vito Algirdas Sukys
Fico estarrecido com a interconexão das coisas. Com a relação do jazz e da bossa nova. Com a criação do talento. Com saudades dos tempos antigos. Em1958, temos a música "Chega de saudade", composta por Tom jobim e Vinicius de Moraes, e dois anos depois regravada por João Gilberto, dando a batida que caracteriza a Bossa Nova. Invadia meu rádio Mitsubishi, no qual ouvia essas músicas, no balanço da rede junto ao mar. É como seguir uma flauta mágica, no balanço das ondas; o infinito fascínio.
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Marcos Benassi
Ôôô coisa linda, meu caro Vito. Era talento demais, esse povo. Eu não deixo de louvar a tecnologia, que deu voz a tanta gente das quebradas. Mas a diferença do que era "música popular" pra hoje em dia, orra, não dá pé, é de doer o fígaro. Sigo atrás da sua flauta, que, estou certo, não é aquela tocada em Hamelin.
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BERNARD SOIHET
Acho que vi o Zelig na foto !
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Marcos Benassi
Hahahahah!
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João Leite Leite
Muito bom.
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ROBERTO de lima cruz
Que texto, sou amante do Jazz tenho 66 e não conhecia ou sabia desta foto e de outros dados relatados no texto, anotados e que serão pesquisados. Parabéns!!!
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Johel Souza
Use IA e estarão todos lá, incluindo Ella. E em mais 2 anos você os verá conversando.
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Carlos Oliveira
Quais daquelas crianças sentadas na calçada seguiram esses ícones? Certamente essa foto encorajou algum menino ou menina a seguir pela estrada da música.
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Paulo Araujo
Fantástico texto! A gente volta no tempo! Parabéns, nobre colunista! Seguir vc é um privilégio!
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Hernandez Piras
E os moleques, afinal, estão na foto! Que lembrança maravilhosa! Viva o jazz e sua liberdade!
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Hélio Barbosa de MT
O que certamente desmente a conclusão de que só há um da foto vivo.... mas entendi, o cronista refere-se aos jazzistas somente. E aquele povo na janela?
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Juliana Andrade
Querido Ruy, por favor, faz uma playlist pra acompanhar esse texto e foto...
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Marcos Benassi
Uia! Não é que era genial? Eita, colega espertíssima!
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CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA ANDRADE
Belíssimo texto, caro Ruy. E que fecho espetacular, "Continua firme, na ativa e, se hoje fizerem outra, ele estará presente."
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Alexandre Marcos Pereira
Diferente de Da Vinci, que eternizou personagens fictícios e religiosos, Art Kane reuniu, naquele instante mágico, pessoas de carne e osso, com seus sonhos, frustrações, sorrisos e improvisos. Cada rosto estampado na imagem carrega uma história, um som, uma nota particular que contribuiu para a sinfonia caótica e bela que é o jazz. E como o jazz, todos ali viveram suas vidas de forma improvisada, repleta de altos e baixos, solos gloriosos e pausas inevitáveis. É um testamento silencioso do tempo
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Alexandre Marcos Pereira
Benassi seu comentário muito me honra, ainda mais me comparando ao meu quase xará! A grande questão que paira sobre a cabeça de Rollins é: o que se faz com essa solitária honra de ser o último de uma geração? Como carregar nas costas o peso de uma vida longa e o fardo da representatividade de uma era que se foi? O jazz, mais do que qualquer outro gênero, é uma linguagem da coletividade, onde cada músico se alimenta do outro, e a grandeza de cada improviso reside na escuta cuidadosa do colega.
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Alexandre Marcos Pereira
Caro Hélio Barbosa, obrigado pelo gentil comentário! Aqueles que olhavam para Art Kane agora se foram, um por um, como se fossem se retirando silenciosamente após o último acorde, deixando o palco vazio. O peso de ser o último é inegável. Cada rosto que desaparece da vida e permanece na foto parece puxar um fio invisível da memória, um fio que, ao mesmo que o liga ao passado, o amarra mais ainda ao presente, como uma âncora pesada, impossível de ignorar. Um grande abraço!
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Marcos Benassi
Nem seu quasi-xará falaria melhor. Mas era capaz do Marcus Pereira fazer um Justa d um disco bom pra Baralho! Hahahahah!
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Hélio Barbosa de MT
Que belo comentário!
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LEO NASCIMENTO
Gol do Ruy.Recomendo ouvir do inesquecível Wilson das Neves " Partido do tempo".
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Luiz Carlos Santos Praetzel
Que coisa maravilhosa, Ruy. Emocionante. Parabéns, Ruy, sempre nos surpreendendo.
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Ronaldo Guilherme Benvenga
A foto, realmente, é icônica e bota icônica nisso. Representa, principalmente , expoentes do jazz do século XX. Esse artigo prova, que o Ruy é do ramo.
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Javert Lacerda
Harlem Shuffle.
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Eduardo Hollanda Porto de Oliveira
Grande Ruy!!!!!!
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Jair R Maria Maria
Esse Ruy Castro sempre me deixando com lágrimas nos olhos ...
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NACIB HETTI
Poucos podem compreender porque a Pannonica Rothschild (Baronesa do Jazz) largou o conforto da corte inglesa para viver com essa turma maravilhosa, felizmente eternizada nas gravações.
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João Aris Kouyoumdjian
Parabéns. Sempre aprendendo com o imortal - merecido - Ruy Castro. Vale a assinatura da Folha.
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Marcos Antonio Cardoso
Principalmente do último vivo.
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José Cardoso
Mas muitas das crianças ainda devem estar vivas.
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Rita Lelis
Anos atrás vi um abaixo assinado que pedia a mudança do nome de uma ponte em New York para Sonny Rollins. O autor do ótimo texto sabe se ainda se fala nisto? Tenho a foto emoldurada no meu cantinho de leitura e música.
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Lucas Porto
Cadê a legenda indicando nome e posição dos fotografados?? Fez falta...
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PAULO ROBERTO SCHLICHTING
Verdade. Reconheci o Monk (óculos escuros e boné), Jerry Mulligan ( direita, no pé da escada ), e o Dizzy ( também do lado direito, de chapéu e olhando para trás). Fiquei sabendo da foto pelo filme do Spielberg. Ruy fisgou os jazzistas. Muitas emoções!
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Hermes Yaly
Corri na Wikipedia para saber quem é quem na foto mas só descobri que o único adulto sentado na sarjeta é o grande Count Basie. O verbete lista todos os músicos mas não aponta suas posições na foto. Mas, deixe estar, os nomes devem estar em algum lugar na web...
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Claudio Goldman
Ler diariamente o Ruy Castro é um privilégio.
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paul constantinides
Tudo, muito lindo!
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Adalberto Otaviano Luciano
Importante para os leitores a inserção de conteúdos desse tipo, nas edições. Servem como um antídoto, diante das matérias triviais. Esqueçamos políticos, criminosos, políticos criminosos, doenças, guerras....
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AVELINO IGNACIO BUDU GARCIA
Tenho apenas 70 anos e uma foto como a descrita: dá uma angústia danada admirá-la de quando em vez.
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Maria Alice Cerqueira
Três mulheres presentes, e duas não compareceram. Retrato de uma época.
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Carla C Oliveira
Muito legal! A foto é ótima, com as crianças na frente! De quando elas ouviam música.
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