Sérgio, compreendo bem sua frustração. Mas acho um equívoco pôr toda a culpa nas bets, somente. Se fosse feita uma pesquisa com a pergunta "De 1 a 5, o quanto você se acha uma pessoa responsável", todos os apostadores mencionados pela reportagem cravariam 5 estrelinhas, tenho certeza. Aqui, casais têm filhos "porque acham bonitinho", e depois de entregar um celular sem bloqueio para a criança, imaginam que ela está trancada no quarto estudando com ele. Essa é a nossa aldeia, Sérgio, fazer o quê?

O país sempre teve problemas mas a escala, a dimensão, o que vemos todos os dias é incomparável na baixeza que se gaba de sê-lo e na multidão que aplaude. O último parágrafo da coluna é cirúrgico. E triste. O crime compensa. E como.

Mais uma desgraça na conta da inação desse governo. Se ocupa em perseguir as formiguinhas, como a senhora idosa que levou pena de 17 anos por entrar sem autorização num prédio público, enquanto os elefantes, como esses sites de apostas, desfilam.

Excelente

E a educação financeira, cadê? A falta dela é a maior doença social. Desequilibra toda a família!

Ums certa porcentagem pessoas tem uma tendência para jogar ou apostar de forma compulsiva e acabam perdendo muito dinheiro com isso. Por causa dessas pessoas, todo tipo de jogo a dinheiro deve ser proibido.

São vários os projetos nas gavetas dos parlamentares da extrema direita neofascista contrários aos avanços e justiça social, às florestas improdutivas, a áreas de proteção ambiental, às terras ocupadas pelos seus verdadeiros donos. Desejam cassinos construídos em todos os cantos do país. Valorizam a ganância da empresas imobiliárias, expansão do agronegócio, o garimpo ilegal, agrotóxicos etc.

Quem libertou os jogos de azar? Temer. Jogos que correram soltos, se solidificaram, se incorporaram e normatizaram no desgoverno Bolsonaro. Servem à lavagem de dinheiro, à corrupção, às trapaças. O ganho é absurdo para poucos e as perdas são irreversíveis para uma multidão que vive na crença.

Os moralistas, em suas constantes vigilâncias contra os avanços ou transformações sociais, que derrubem leis obsoletas, aplaudem, apoiam, contribuem e agem a favor da devastação do meio ambiente, da evolução dos jogos de azar, das queimadas realizadas nas florestas improdutivas, da usurpação das terras indígenas, dos agrotóxicos etc.

Óia, Serjão, meu bão, pra mim, a síntese da eixcrotidão propagandística é horrível narrador-mor da Globo - delícia, nem lembro do nome - fazendo anúncio de aposta e, ao fim, expelindo um "jogue com responsabilidaaaaade!" Ah, que lindo! Com tamanho incentivo, já me tornei uma pessoa melhor. Agora, vou só esperar chegar ao horário comercial e sair correndo comprar umas vitaminas endossadas pela Marília Gabi Gabriela, representando o tiozinho fofo da farmácia. Às 1O, tô nos trinques, you can bet.

Cadê os patriotas e defensores da família? Eles deviam estar nas ruas empunhando suas bandeiras e seus gritos na defesa da família brasileira contra os jogos de azar. Nem uma única palavra deles a esse respeito.

Taxad como sempre do lado errado. Aliás não salva um nesse governo

Partiu do executivo.Que o congresso e o senado acabe com isso.

Cadê os politicos patriotas e da família : Niclas ferreira , Damares , Malafsia , Micheque ??? Bando de hi po critas , gritam para prender adolescentes na questão aborto , tem faniquitos com descriminalização da maconha , e estão calados frente a propaganda bilionária jogos azar on line ,esse abuso que se desenrola contra sociedade brasileira .

Para mim todo jogo tem falcatrua, mínimo, porém não sou contra , joga quem quer . No dia em que a banca perder dinheiro ela fecha.

Quando Lula foi forçado a ceder o ministério dos esportes e a Caixa Econômica ao centrão já se esperava que dali sairia m. A droga digital é o colonialismo linguístico deixam o povo completamente dominado.?

Tenho lido muito sobre isso. É apavorante. Uma nova e muito velha droga mutante e aprimorada.

Nem tudo devia ser dinheiro; estamos vendo a gravidade da situação, ja devia se pensar em suspender jogos de azar no Brasil novamente.

Sou contra essa escalada vertiginosa de apostas e jogos de azar que o Brasil está aceitando estimular. Já bastavam as drogas lícitas e as ilícitas.