Opinião > Apostas sem controle avançam entre os mais vulneráveis Voltar
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O horror anunciado, e o sentimento de perda coletiva, quando se trata de beneficiários do bolsa famÃlia a apostar nas bets deveria ser o mesmo para os beneficiários do INSS. Esta com cifras absolutas ainda maiores, aposto eu. Quem perde em ambos: a massa trabalhadora que paga altos impostos, as próximas gerações, o desenvolvimento do paÃs, as famÃlias.. e a lista continua.
Lazer faz sentido, mas é lamentável que se gaste tanto dinheiro com algo que não gera empregos como as Bets. Descobriram uma mina de dinheiro fácil e os manés espalhados pelo Brasil estão caindo nessa lorota com as bençãos de um governo ganancioso que nunca se satisfaz.
Bet Familia
Proibiçao djá
Sendo bem honesto: os vÃcios humanos - prostituição, drogas, jogos - não devem ser proibidos, a não ser em casos de jogos violentos, abuso infantil, uso de força ou substâncias muito pesadas como o crack. As pessoas devem ser livres para decidir o que querem ou não usar. E eu falo isso sendo que nem álcool bebo. Entretanto, tais atividades devem ser regulamentadas e fortemente taxadas, pois os religiosos e a direita que as condenam são os que mais gostam delas!
O ideal capitalista do "ter" e do "consumir" está levando o mundo ao caos.
Concordo com a questão levantada de que há uma epidemia de jogos de apostas, mas isso é passageiro, no momento que houver regulação, regras e fiscalização, esse cenário apontado tende a ser modificado. As bets já estão inseridas na economia real, patrocinando times de futebol, publicidades em televisão, portais e redes sociais. Então se faz o quê? A questão é monitorar de onde está vindo esse dinheiro todo ... 10x mais que a loterias, francamente, ninguém suspeita que tem coisa estranha ai?
É uma atividade comercial que não gera empregos e renda como outras. Ela tem como finalidade empobrecer a população uma vez que não se tem controle do que se arrecada e de quanto se distribui em prêmio.
A matéria defende que proibir é uma ideia errada porque fracassa, que o certo é regular. Mesmo regulando não vai continuar havendo muitos milhões perdendo dinheiro por apostas online? Isso deveria continuar proibidk e fortalecer os órgãos de fiscalização. Enfim. Mais um exemplo do governo atirando no próprio pé.
Engana-se quem pensa que os burocratas estão preocupados com os prejuÃzos causados pela jogatina desenfreada, o único objetivo do governo é tirar um naco dos bilhões que circulam nesse mundo de ilusão, onde só os donos da banca ficam bilionários. Não há que se falar em proibir a jogatina, pois cada indivÃduo é livre para fazer suas escolhas e responder pelas decisões que toma na vida.
Puxa vida, que idéia magnÃfica a de por alertas de que o jogo somente oferece chances Ãnfimas de ganhar! Fico imaginando quão simples seria para todos nós se Deus tivesse colocado naquela árvore avisos do tipo "Comer esta maçã pode fazer mal à sua saúde!" "Proibido usar para fazer bolos". "Contém carboidratos, açúcar, potássio, e culpa eterna - Afaste-se!". "Solicitamos não jogar bitucas de cigarro ou iniciar incêndios criminosos. Pena: Relâmpago de 2.000.000 de volts". Que ParaÃso serÃamos...
A Folha demorou muito pra se colocar contra a propaganda abusiva e a falta de controle sobre as Bets, bom mas antes tarde do que muito tarde. Bemvinda.
Paternalismo ridÃculo, a Folha trata o povo como um bando de incapazes, que precisam da sua tutela. Talvez por isso defenda a ditadura e a censura. Não admite o livre arbÃtrio do indivÃduo, a aprendizagem pelo erro, o amadurecimento. Proibir o jogo é admitir o infantilismo do paÃs.
Enquanto o povo aprende, espertalhões enriquecem à s custas de quem banca o bolsa famÃlia: o contribuinte. Não, nada disso. Cortem as asinhas dessas Bets.
O problema está na realidade.
Pela primeira vez, nos últimos dez anos, concordo cem por cento com um editorial da Folha. Perfeito. E acho que deveria fixar um imposto de 70% sobre as apostas. Assim, ficarÃamos livres de ver propagandas dessa coisa no simples ato de ligar a televisão.
E os leitores aqui querem colocar a culpa naqieles que recebem auxÃlio social, ao invés de criticar toda a mÃdia e propaganda construÃdas em cima dessa por caria de apostas, glorificada por nomes do esporte, como uns galvões por exemplo. A falcatrua abençoada não criticam...
Jogos de azar sempre existiram com várias modalidades, turfe, loterias, bingos. Alarmante é constatar que 20% da renda transferida para, pretensamente, mitigar a pobreza, subsidia as apostas. Se isto é real, o Bolsa FamÃlia tem que ser urgentemente reconsiderado
Os jornalistas lacrando, sentindo orgasmos com uma das facetas da vida de um pobre. Não apresentam um único exemplo de um beneficiário do bolsa famÃlia endividado por jogos. Criaram um fato, óbvio que tem um mÃnimo de verdade, mas não absoluta como fazem crê. As soluções, a esquerda, a direita, representam a mais escancarada Intervenção na vida do beneficiário, desfaçada de ótimas intenções, lógico. Deviam aproveitar o estudo, e definir os valores dos beneficiários com a compra de drogas.É fato.
O editorial está bom, cobra regulação, as colunas estão histéricas. Do jeito que os colunistas falam, acham que dá pra barrar. E aà sim, seria deixar ao crime organizado.
as contribuições para os supermercados da fé estão diminuindo porque a galera gasta toda a grana nos jogos on line .
Quem liberou os jogos de azar? Após a deposição de Dilma e os inconsequentes governos Temer e Bolsonaro, passamos o tempo tentando sanar os estragos que surgiram com a reforma trabalhista e previdenciária, o Teto de Gastos, as emendas impositivas, o poder inimaginável do Congresso, que se tornou independente e passou a governar, disputando poder com o executivo. Foram desmontados os projetos sociais, os órgãos de controle e prevenção. Governos eleitos pelos que vivem na crença, na desinformação.
esse é o resultado da grande preocupação que nossos governantes- de todos os partidos - sempre tiveram com a edukassão
Ótimo editorial.
É muito interessante ver a posição moralista da folha em relação ao jogo. Esse mesmo Ãmpeto não existiu contra as medidas que empobrecem a população, como foi o perÃodo de 7 anos no pós golpe da presidente Dilma. Esse perÃodo determinou a insegurança alimentar de 125 milhões de brasileiros e a fome de 33 milhões, com o incentivo explÃcito desse jornal, que defendeu diuturnamente as polÃticas produtoras das desigualdades.
* presidenta
O Brasil é um CASINO a céu aberto. Apostas em tudo, e se os pobres não apostarem nas bets continuaram apostando no jogo de bicho, nas loterias da caixa (pelo volume de apostas em valores mÃnimos da para apurar que os mais pobres são a maioria) No Brasil além da briga de galos ainda apostam até em corrida de tartarugas e formigas.
Ou seja, não adianta distribuir renda, porque as pessoas promovem voluntariamente sua reconcentração ao apostar seu pobre dinheirinho. O mesmo para os pobres fiéis e as igrejas ricas.
Tem um erro. "Os beneficiários do Bolsa FamÃlia vem dos extratos mais pobres". I BET que tem muito beneficiário que usa o bolsa famÃlia para acrescentar renda. Segundo o ministro tem aà uns vinte bilhões de desvios. Porém esse buraco não tem meios de se identificar pois o cadastro depende da prefeitura que em ano eleitoral só faz campanha, vida que segue. Recebe dinheiro dos impostos, perde no bet que se converte parte em impostos. Haja leão para tanto tigrinho.
Ué, a Folha não amava Paulo Guedes, o do "deixa cada um se f*"? Que bom que mudaram (contém ironia). É tufo triste, muito triste. Quem é muito pobre vê na aposta a chance ilusória de sair de sua miséria, e entra numa espiral sem saÃda. E os bets estão aÃ, onipresentes, contando com a conivência do Congresso e Governo. Será que despertamos e vamos regular? Duvido muito.
Bem colocado, Folha. Jogar com responsabilidade? É o mesmo que beber com responsabilidade ou pior, fumar com responsabilidade. A propaganda é doente. Não precisa proibir. Basta não deixar os donos das bancas e fábricas (e governos) encherem a cara de dinheiro com a irresponsabilidade dos outros. DÃvida é distribuição de rendas à s avessas. É concentração de rendas.
Só eles não sabiam que isso iria acontecer. Agora consertem! Só eles mesmos podem.
O icl notÃcias vem faz vários meses denunciando o crime das bets, isto forçou a Folha a se posicionar. Falta se posicionar sobre o crime do agro nas queimadas, talvez faça um editorialzinho mequetrefe daqui uns dois meses, pensando que serve pra lavar as mãos do dono banqueiro.
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