Equilíbrio e Saúde > Sem autorização, médico opera coração de paciente em cirurgia para tratar endometriose Voltar

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  1. Nicole Luy

    Endometriose é uma doença muito complexa e ainda há muito para avançar em pesquisas e tratamentos. Há casos de endometriose fora da pelve, que são mais raros, mas acontecem. Diafragma, pulmão, cérebro e coração são órgãos onde já se registraram ocorrência de focos de endometriose. Por isso, o título da matéria expressa uma ignorância, como se fosse um absurdo correlacionar endometriose com coração, quando na verdade é uma possibilidade real, ainda que mais incomum.

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  2. Galdino Formiga

    Comentar o assunto com essa reportagem é errar cem por cento.

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  3. isaac Ezagui ezagui

    Um erro médico operar sem o consentimento do paciente? Caso a ser averiguado senão foi por urgência, apure-se o motivo real não condenando antes do esclarecimento……,

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  4. DANNIELLE MIRANDA MACIEL

    Parece um absurdo indesculpável que merece prisão.

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    1. Galdino Formiga

      Melhor não opinar.

  5. Karina Kanazawa Rienzo

    Não havia lido os comentários abaixo, costumo não perder tempo com isso (lembrem-se do Humberto Eco e dos im be cis da internet). Cai na asneira de ler e percebi que há vários médicos peritos, juízes médicos e afins que já julgaram o tal doutor da reportagem. Incrível.

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  6. Karina Kanazawa Rienzo

    Reportagem enviesada para condenar o médico antes que ele seja, oxalá, julgado de forma justa. A imprensa já fez isso outras vezes: Escola Base, Operação Lava-Jato etc.

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  7. Patrick Andreas De Assis Pereira

    Eu vejo da seguinte maneira. O médico durante a operação percebeu que a endometriose era mais extensa que o previsto. Viu que envolvia uma área distante (diafragma e pericárdio)e seguiu a cirurgia. Não dava para acordar a paciente da anestesia para pedir autorização e tal possibilidade de tão rara não foi prevista no termo de consentimento. Com esta possibilidade percebemos que esta reportagem é incompleta e do jeito que foi exposta era melhor não ter sido publicada. São muitas as possibilidade

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  8. Mauro Caesar Mantilha

    Mais um dr death só que no Brasil. Deveria no mínimo ter chamado um cardiologista no procedimento operatório. Sem dúvida teriam vários no Albert Einstein

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  9. Licia Aihara

    Inacreditável.

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  10. Karina Akemi

    Uma das principais causas de morte nos EUA é erro médico e no Brasil também. A diferença é que lá o processo deve funcionar melhor já que a maioria dos médicos gasta um dinheiro com seguro para eventuais processos. Aqui é só o médico ter um hospital particular famoso no currículo que já saem em defesa. Que ocorra um julgamento justo e se for erro médico ( o que é possível com qualquer médico por melhor que ele seja) que ele admita e arque com o processo.

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  11. Fernando Palhares

    Sou médico. Sei o que deve estar passando a paciente e família. Também sei que como tem acontecido no Brasil, é provável que a maioria critique este meu comentário. Mas, pode ser uma complicação possível do procedimento, não caracterizando erro médico. A endometriose pode se estender ao diafragma e pericardio. Doença ingrata. Que o colega seja julgado por autoridade competente e que tenha sua presunção de inocência respeitado.

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    1. Fernando Palhares

      Não gosto muito de comentar sobre meus comentários. Mas, há duas coisas a pontuar: primeiro Maria Lopes: a condenação na justiça comum de qualquer natureza cível ou criminal não é anulada por decisão contrária do órgãos julgadores do CRM. caro colega Hélio Felix: de bloco cirúrgico tenho 35 anos. A maioria dedicada ao SUS.

    2. Karina Akemi

      Pode ser uma complicação , como pode ser erro médico. Não sei o que acontece que todo mundo pode errar menos o médico, por melhor que ele seja pode errar sim e se errou pode ser processado. Não são deuses e se vc é médico deve ter visto e convivido com vários erros. A classe médica precisa sair desse pedestal.

    3. Julio Shiogi Honjo

      Desnecessário ser médico para saber que qualquer procedimento cirúrgico num paciente deve ser precedida de autorização, o que não foi observado. Chamas isso de inocência?

    4. Maria Lopes

      O leitor Hélio Félix redime a categoria aqui abaixo.

    5. Maria Lopes

      O que vc diz me lembra o velho Pasquim, que classifica a classe médica como máfia de branco. O médico não pediu permissão para não estressar a paciente? Oi? Quando um profissional se irrita ao ouvir falar de segunda opinião, já é péssimo sinal. Uma amiga, médica, teve um pedaço do cerebelo retirado porque famoso medalhão errou, e o tumor continua lá, em outro lugar. O medalhão, otorrino, perdeu em primeira instância mas o CRM, o CRF, mafiosos como de praxe. Cada vez confio menos na categoria.

    6. Hélio Félix

      Também sou médico, com 20 anos de experiência em centro cirúrgico. O mais adequado seria, uma vez tendo detectado lesões intratorácicas, o ginecologista programar um second look com a presença de um cirurgião torácico ou cardíaco. Seria o mais racional. E tenho que registrar o óbvio: o diagnóstico de pericardite via clínica + ECG é um dos mais banais da medicina e essa possibilidade não deveria ter sido menosprezada pelo ginecologista no pós-operatório de uma cirurgia que abordou o pericárdio.

    7. Yamara Lopes

      Eu compreendo e pensei nisso, mas enquanto risco era previsível e ele optou por não informá-la; a mensagem "vc iria esquentar/ estressar se soubesse" denuncia q ele sabia e mesmo assim não informou a paciente ou sua família, pra mim esse erro é gravíssimo.

    8. MARIA F LUPORINI

      De qualquer maneira é preciso o consentimento do paciente ou responsável. Nossa cultura trata como normal uma pessoa tomar decisões cruciais na vida de outra pessoa.

    9. Leonardo Rocha

      Minha esposa passou por essa cirurgia e o médico avisou que só é possível saber a real extensão dos focos com a cirurgia em andamento que os exames são imprecisos nessa doença.

  12. Mário Sérgio Mesquita Monsores

    Fosse no SUS o médico já estaria no Pelourinho.

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  13. carlos campos

    Parece ter algo que é ilógico nesta matéria , afinal como um médico colocaria seu registro profissional em risco e ainda mais , num hospital de ponta , como o Albert Einstein . Algo não se encaixa nesta história , que precisa ser melhor contada e sem julgamentos precipitados.

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    1. Julio Shiogi Honjo

      Você acredita que os profissionais da instituição do tipo passam por alguma seleção rigorosa? Boa parte sim, mas há aqueles que ingressam por parentesco ou amizade de alguém influente.

    2. Diogo Feltrin

      Quanta ingenuidade.

    3. Leonardo Rocha

      Faz mais sentido imaginar que de fato ela tinha focos da doença no pericárdio, mas que os sintomas cardíacos ainda não haviam aparecido. De qualquer forma ele assumiu um grande risco em seguir a cirurgia sem um cardiologista e sem aprovação da paciente.

  14. Vladimir Delgado

    Em muitos médicos, a soberba impera. Se acham acima do bem e do mal. Muitos até são agressivos com pacientes, gritando e xingando, como aconteceu na minha família. A paciente, agora, vive incertezas e até o risco de perder a vida por uma imprudência ou imperícia médica. Lamentável.

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  15. Julio Shiogi Honjo

    E há pessoas que criticam os profissionais do SUS. Por certo há alguns que merecem, do mesmo modo que muitos que atendem exclusivamente na rede privada.

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