Equilíbrio e Saúde > Sem autorização, médico opera coração de paciente em cirurgia para tratar endometriose Voltar
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Endometriose é uma doença muito complexa e ainda há muito para avançar em pesquisas e tratamentos. Há casos de endometriose fora da pelve, que são mais raros, mas acontecem. Diafragma, pulmão, cérebro e coração são órgãos onde já se registraram ocorrência de focos de endometriose. Por isso, o tÃtulo da matéria expressa uma ignorância, como se fosse um absurdo correlacionar endometriose com coração, quando na verdade é uma possibilidade real, ainda que mais incomum.
Comentar o assunto com essa reportagem é errar cem por cento.
Um erro médico operar sem o consentimento do paciente? Caso a ser averiguado senão foi por urgência, apure-se o motivo real não condenando antes do esclarecimento……,
Parece um absurdo indesculpável que merece prisão.
Melhor não opinar.
Não havia lido os comentários abaixo, costumo não perder tempo com isso (lembrem-se do Humberto Eco e dos im be cis da internet). Cai na asneira de ler e percebi que há vários médicos peritos, juÃzes médicos e afins que já julgaram o tal doutor da reportagem. IncrÃvel.
Reportagem enviesada para condenar o médico antes que ele seja, oxalá, julgado de forma justa. A imprensa já fez isso outras vezes: Escola Base, Operação Lava-Jato etc.
Eu vejo da seguinte maneira. O médico durante a operação percebeu que a endometriose era mais extensa que o previsto. Viu que envolvia uma área distante (diafragma e pericárdio)e seguiu a cirurgia. Não dava para acordar a paciente da anestesia para pedir autorização e tal possibilidade de tão rara não foi prevista no termo de consentimento. Com esta possibilidade percebemos que esta reportagem é incompleta e do jeito que foi exposta era melhor não ter sido publicada. São muitas as possibilidade
Mais um dr death só que no Brasil. Deveria no mÃnimo ter chamado um cardiologista no procedimento operatório. Sem dúvida teriam vários no Albert Einstein
Inacreditável.
Uma das principais causas de morte nos EUA é erro médico e no Brasil também. A diferença é que lá o processo deve funcionar melhor já que a maioria dos médicos gasta um dinheiro com seguro para eventuais processos. Aqui é só o médico ter um hospital particular famoso no currÃculo que já saem em defesa. Que ocorra um julgamento justo e se for erro médico ( o que é possÃvel com qualquer médico por melhor que ele seja) que ele admita e arque com o processo.
Sou médico. Sei o que deve estar passando a paciente e famÃlia. Também sei que como tem acontecido no Brasil, é provável que a maioria critique este meu comentário. Mas, pode ser uma complicação possÃvel do procedimento, não caracterizando erro médico. A endometriose pode se estender ao diafragma e pericardio. Doença ingrata. Que o colega seja julgado por autoridade competente e que tenha sua presunção de inocência respeitado.
Não gosto muito de comentar sobre meus comentários. Mas, há duas coisas a pontuar: primeiro Maria Lopes: a condenação na justiça comum de qualquer natureza cÃvel ou criminal não é anulada por decisão contrária do órgãos julgadores do CRM. caro colega Hélio Felix: de bloco cirúrgico tenho 35 anos. A maioria dedicada ao SUS.
Pode ser uma complicação , como pode ser erro médico. Não sei o que acontece que todo mundo pode errar menos o médico, por melhor que ele seja pode errar sim e se errou pode ser processado. Não são deuses e se vc é médico deve ter visto e convivido com vários erros. A classe médica precisa sair desse pedestal.
Desnecessário ser médico para saber que qualquer procedimento cirúrgico num paciente deve ser precedida de autorização, o que não foi observado. Chamas isso de inocência?
O leitor Hélio Félix redime a categoria aqui abaixo.
O que vc diz me lembra o velho Pasquim, que classifica a classe médica como máfia de branco. O médico não pediu permissão para não estressar a paciente? Oi? Quando um profissional se irrita ao ouvir falar de segunda opinião, já é péssimo sinal. Uma amiga, médica, teve um pedaço do cerebelo retirado porque famoso medalhão errou, e o tumor continua lá, em outro lugar. O medalhão, otorrino, perdeu em primeira instância mas o CRM, o CRF, mafiosos como de praxe. Cada vez confio menos na categoria.
Também sou médico, com 20 anos de experiência em centro cirúrgico. O mais adequado seria, uma vez tendo detectado lesões intratorácicas, o ginecologista programar um second look com a presença de um cirurgião torácico ou cardÃaco. Seria o mais racional. E tenho que registrar o óbvio: o diagnóstico de pericardite via clÃnica + ECG é um dos mais banais da medicina e essa possibilidade não deveria ter sido menosprezada pelo ginecologista no pós-operatório de uma cirurgia que abordou o pericárdio.
Eu compreendo e pensei nisso, mas enquanto risco era previsÃvel e ele optou por não informá-la; a mensagem "vc iria esquentar/ estressar se soubesse" denuncia q ele sabia e mesmo assim não informou a paciente ou sua famÃlia, pra mim esse erro é gravÃssimo.
De qualquer maneira é preciso o consentimento do paciente ou responsável. Nossa cultura trata como normal uma pessoa tomar decisões cruciais na vida de outra pessoa.
Minha esposa passou por essa cirurgia e o médico avisou que só é possÃvel saber a real extensão dos focos com a cirurgia em andamento que os exames são imprecisos nessa doença.
Fosse no SUS o médico já estaria no Pelourinho.
Parece ter algo que é ilógico nesta matéria , afinal como um médico colocaria seu registro profissional em risco e ainda mais , num hospital de ponta , como o Albert Einstein . Algo não se encaixa nesta história , que precisa ser melhor contada e sem julgamentos precipitados.
Você acredita que os profissionais da instituição do tipo passam por alguma seleção rigorosa? Boa parte sim, mas há aqueles que ingressam por parentesco ou amizade de alguém influente.
Quanta ingenuidade.
Faz mais sentido imaginar que de fato ela tinha focos da doença no pericárdio, mas que os sintomas cardÃacos ainda não haviam aparecido. De qualquer forma ele assumiu um grande risco em seguir a cirurgia sem um cardiologista e sem aprovação da paciente.
Em muitos médicos, a soberba impera. Se acham acima do bem e do mal. Muitos até são agressivos com pacientes, gritando e xingando, como aconteceu na minha famÃlia. A paciente, agora, vive incertezas e até o risco de perder a vida por uma imprudência ou imperÃcia médica. Lamentável.
E há pessoas que criticam os profissionais do SUS. Por certo há alguns que merecem, do mesmo modo que muitos que atendem exclusivamente na rede privada.
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