Hélio Schwartsman > Aposta errada Voltar
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Liberdade, liberdade, liberdade. Se deseja conscientizar, dissemine o conhecimento, propague a informação, mas sem aumentar o controle estatal.
Confia em Alá, mas amarra teu camelo, Michel. Liberdade, liberdade, liberdade? Sabemos que, sem controle estatal, o consumidor não é, nunca foi nem nunca será páreo para um fornecedor que, como qualquer um, gosta de lucrar.
"As massas são burras e têm mau gosto e não têm nada que ver com a grande arte, com a grande música, com a grande pintura. Evidentemente, você não vai investir bilhões numa TV para que o Proust diga: ‘Está ótimo. Tem bom gosto’”. (Nelson Rodrigues)
Perfeitas as considerações. O governo infelizmente tardou para agir. A coisa virou uma infecção.
Parabéns ao Instituto Conhecimento Liberta (ICL) por ter levantado essa enorme lebre das bets, com o enfoque na proibição de sua publicidade e não na sua simples proibição. Sob o enfoque da publicidade, outra enoooorme lebre foi levantada pelo mesmo ICL: a Fatal Models e suas propagandas em estádios. Ótima luta. Estamos juntos. Mas tou sentindo falta dos colegas patriotas, que se diziam tão preocupados com o desenvolvimento saudável de nossas crianças...
Hahahahah, cara Ormina, a patriotada só vai se importar com a criançada quando seus dentes forem retirados em prol da adequada felação. Antes disso, nádegas importa (m, mais do que as crianças).
Boa regulação de jogos.. kkkkkkkkkkkkkkk cara de pau!
Foi o Congresso que introduziu na lei a opção que facilitou essa loucura que vemos agora. Cabe a ele também consertar.
Para todo problema compleexo, sempre tem uma solução simples e errada, com consequências terrÃveis. Proibir é a coisa mais fácil do mundo. Só que é impossÃvel manter-se a proibição. Concordo com o Helio, quando pondera que regulamentar é o melhor caminho. Também acho. Basta ver o que já está acontecendo com os cigarros eletrônicos, cuja rede de comercialização já passou do comércio, para a rede de agentes discretos. Mais um sucesso de venda de produtos clandestinos.
Brasileiros em especial a classe baixa, não têm maturidade pra esse tipo de jogo, é o mesmo que colocar uma arma na mão de uma criança. Ademais, não tenho a menor empatia com essas pessoas que perdem tudo em apostas online, da mesma forma que aquelas pobres almas que doam tudo para as igrejas evangélicas.
Pô, que lindo e cristão. Só por uma questão de tira-teima: e os Bozolóides um cana pelo 8 de janeiro?
Quem liga a liga a televisão se depara com um desfile incessante de comerciais que transformam o ato de apostar em algo quase nobre. É como se a ruÃna pessoal estivesse ausente do roteiro, substituÃda por risadas da vitória e rostos de euforia. Tudo lembra os antigos jogos romanos: ao invés de gladiadores no Coliseu, temos jogadores em plataformas digitais, com o mesmo fervor e com o mesmo desfecho - só que o sangue, agora, é invisÃvel, escorrendo da conta bancária de tantos. Vade retro!
Era nitido que isso iria acabar mal. Já comento esse problema com meus filhos ha muito tempo. Empresas de Bet patrocinando a tudo e a todos, de uma hora para outra. Uma avalanche nunca Vista. Óbvio que já dinheiro sujo circulando nesse meio, óbvio que 10% se acabam no vicio . Galvai Bueno , Ronaldo, Vini Jr. etc.. e ai arrependidos de terem colaborado ?
Quando os grandes grupos da mÃdia brasileira como a Globo e o SBT, vergonhosamente, resolvem também explorar esse nincho fica muito difÃcil proibir a propaganda das bets a um nÃvel que possa minimizar os efeitos financeiros danosos e psiquicos nas famÃlias. A ganância dos donos da bets não têm limites e como bem sabemos o dinheiro compra facilidades.
Se você tivesse como explorar o ramo você não faria mais e melhor do que os grandes fazem, Otto? Diga a verdade. Os grandes grupos que estão explorando "vergonhosamente" não estão fazendo nada fora da lei. Se alguém aqui errou, meu caro, foi quem abriu as portas de casa e chamou o sete-peles pra dentro.
Em geral, esrou de acordo. Só acrescentaria que é preciso taxar com muito mais peso o lucro das casas de apostas. Aliás, o governo optou por taxar mais os prêmios do que a receita das operadoras. Mas o dinheiro que elas põem no bolso (a diferença entre total de apostas e prêmios pagos) precisaria ser muito mais taxada. Eu sugeriria pelo menos uns 40%.
Pois é, pergunto também eu: por que não?
Ausência de boa regulamentação,... Frase mal construÃda. Bons tempos em que os jornais tinham bons revisores.
Excelente texto. Deve mesmo ser regulado e com urgência.
Sim! Mas infelizmente, vamos assistir a mais uma proibição simples e desastrosa. E ao surgimento de uma rede clandestina, milionária
DifÃcil é encontrar exemplo de alguma coisa bem regulada por aqui.
Se seguir o padrão das outras instãncias reguladoras que temos, vão chamar os próprios donos das casas de apostas para comandar.
Hélio, parabéns pelo texto. Muito equilibrado. Apenas agregaria que essas bets deveriam sofrer fiscalizações rigorosas e periódicas semelhantes às do sistema financeiro. Assim, reduziria o risco de lavagem de dinheiro
Comentei outro dia que o colunista está cada dia mais bobo. Reafirmo. Chegou tarde e mal ao problema. Os bancos e seguradoras, o Banco Central e agora até a Febraban atacam com o necessário alarme o crime cometido pelo Congresso Nacional. Preparado há meses, o documentário em 4 capÃtulos por Eduardo Morreria, com Jucá Kfouri e Chico Pinheiro, Bets, o Jogo Sujo que Ninguem Comenta , em 4 capÃtulos disponÃveis na Internet. Com depoimentos de vÃtimas, suicÃdios, -continua-
O que o colunista disse que o aterroriza tanto? O álcool, e os alimentos ultra processados tbem não são um problema? A proibição total do jogo é a solução? Parte da esquerda é cômica. São favoráveis a legalização das drogas, mas radicalmente contrários ao jogo de azar. Vai entender.
- continuação - empréstimos bancários para dÃvidas de jogo, jovens envolvidos com agiotas para bancar o vÃcio. As estatÃsticas tenebrosas estão aÃ. Grandes grupos de mÃdia, como redes de TV, influencers, pilantras e o crime organizado, já envolvem até autoridades, com o governador de Goiás pilhado no mesmo iate de luxo alugado pelo cantor Gustavo Lima para seu aniversário nas ilhas gregas, junto com casal empresário do Jogo do tTigrinho, foragido da Justiça. E o colunista fala em regulamentação!
Uma coisa é clara pra mim. Os polÃticos do Congresso do Brasil, não conhecem o Brasil. E alguns jornalistas também não.
O Estado não se importa tanto com os efeitos adversos do vÃcio provocado pelos jogos de azar desde que estes sejam uma boa fonte de arrecadação.
Estou confiante que o congresso e o senado não iram pautar esse absurdo se o fizerem nunca mais serão eleitos. O STF chamou o chefe das duas casas para discutir essa maluquice
Não sei se há o que entender, Geilson...
Num tindi
Ôôô, meu caro, fico feliz em ouvir de você uma proposição como esta daqui. Eu apenas não tenho a impressão de que haja "paternalismo" algum na coisa: o jogo é fonte permanente de pppiicaretagem, e não é por conta da preocupação de papai conosco que ele deve ser estritamente regulado e escrutinado com constância e acurácia. É porque todo e qualquer cidadão paga impostos e tem o dever de manter a casa em ordem, não? Não tenho o mÃnimo desejo de excluir banqueiro de jogo dessa população.
Respeitável e equilibrada entre estado e cidadão esta opinião... fodac o estado e fodac o cidadão
Nosso parlamento, liderado por pilantras como lira e pacheco, não está preocupado com o paÃs.
Lora e Pacheco são dois demagogos. Não restam dúvidas. Mas não podemos esquecer que a base do PT deu sustentação ã aprovação do jogo de azar.
Caro Hélio seu texto é puro realismo,lucidez e profético, mas depois de quinhentos anos de proibição aos jogos no Brasil , aliado a falta de maturidade cognitiva e conhecimento sobre economia,este desastre só surpreendeu os ignobeis parlamentares que abriram os cassinos antes de regulação bem rÃgida,agora não adianta correr com o extintor.
Depois da insensatez sempre vem a estupidez. A maior lavanderia movida a escravos do planeta, patrocinada pelos oligarcas de plantão, às custas de uma boquinha. Imaginar algo diferente seria conferir ingenuidade a quem sempre se aproveitou da população. Sigam o arrego!
Como de costume, o texto é de uma lucidez impar. Muito bom.
Já pensou eliminar propagandas enganosas e disseminar informações corretas sobre o capitalismo predatório e a sociedade do consumo?
Um pouco de lucidez, para variar!
Muito bom!!
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