Tati Bernardi > Atravessada por afetos Voltar
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Entendi nada, gostei de tudo.
O texto é ótimo.
Uma parte da esquerda é ridÃcula. E essa sátira da Tati ilustra a ilustra bem kkkk
Mangas rosas e mangas espadas. Deliciosas!!!
Tati! magnânima. Não deixa ninguém quieto. Sensacional quem achar pouco que tente fazer algo igual. Esperando o próximo.
Pirou de vez. Dificilmente voltará ao normal
Luthero, meu caro, quem disse que saiu do que chamamos "normal"? Nem dali partiu, nem pra lá voltará.
Mu caro Benassi, você me fez rir muito agora! As minhas viagens são feitas sem aditivos botânicos ou quÃmicos, a base de muita leitura e introspecção. Mas, acredite, se embarcar nessa você é a pessoa certa para compartilhar (risos)! Brincadeiras a parte, tenho nessas ocasiões, a sensação de carregar a história de muitos que vieram antes de mim, como espectros sussurrando nos meus ouvidos. A árvore em questão, diante de mim, imponente e silenciosa, parecia testemunha de um tempo.
É permitir que as experiências, as palavras, as dores e a alegrias te transformem a cada segundo. Saber é uma espécie de transmutação constante. Eu, ali, caminhando por aquelas árvores, era outro depois do passeio. E ainda assim, algo em mim se mantinha - um núcleo profundo que conectava minha existência a algo maior, um tecido invisÃvel de afetos e mistérios que se costurava entre gerações. Eu era todos que vieram antes e todos que viriam depois. Benassi, um grande abraço, irmão.
Benassi, meu irmão, em Campinas, meu programa predileta, na infância, era visitar o Bosque dos Jequitibás, com suas árvores imensas e centenárias. Adulto, foi morar em outras cidades, mas a lembrança daquelas árvores é um cenário constante de meus sonhos. Realmente, elas lembram os ents do Tolkien. Sempre aprendi com elas. Penso que saber não é acumular fatos como tantos acadêmicos acreditam. Saber é ser atravessado.
Ah, carÃssimo, o Tolkien já entendeu tudo, os Ents são personagens fundamentais das histórias, assim como de nossas reflexões. E acho que o velhote não tomava grandes coisas. Quem senta do lado de uma árvore centenária, não sai dali igual, se tiver órgãos sensitivos em riste.
A consciência só poderia roçar pela superfÃcie. O tronco grosso e rugoso da árvore me lembrava de quanto tempo aquilo que chamamos de vida é Ãnfimo, um fragmento que passa enquanto o mundo continua, impassÃvel. Eu, uma partÃcula, tentando compreender o intangÃvel. Talvez por isso os antigos buscassem respostas nas árvores, nos rios, nos ventos. O saber sempre esteve lá, na natureza, enquanto nós, humanos, cegos pela nossa arrogância, nos esquecemos de ouvir. Mas o que significa saber?
Faltou Lacan. O caos nunca é completo sem tacar Lacan no meio.
Uai, cê garante que não haja nem um 'cadim dele nessa confa medonha, Victor? Eu nem me arrisco, até porque a última, talvez única, coisa de Lacan que li, deve fazer uns trintanos... Hahahahah!
Tô rindo té agora.
Hahaha! Maravilhoso! Seguindo por esse devir, em breve estará apta a criticar arte moderna ou se tornar enóloga.
Chiara do Céu, espia o sobrinho do Fellini aqui embaixo. Co'didoido, sô!
Hahaha! Análise psicanalÃtica! Agora tu matou a pal!
Hahahahah, aparecem umas coisas ótimas nesse campo fino-modernette. Uma amiga era editora da revista semanal do jornal local aqui de campinas, o Correio Popular, e tinha uma coluna sobre vinhos, ótima, chamada "lÃquido e certo". Por várias vezes, ela abordou a figura do *enochato*, sujeito capaz de fazer uma avaliação quase psicanalÃtica da bebida. Como tem gente xarope nesse mundão de Zeus... Hahahahah!
Ah, eu si divirto, Bena. Certa feita um cidadão descreveu um vinho como "sem pretensões de protagonismo". Achei maravilhosa expressão, pode ser usada em praticamente tudo, deixa até a vida mais leve.
Justa Lerda, vá ganhar dinheiro com orientação antiprofissional, minha Clara Chiara! Deverasmente aconselhativa.
Querides leitores dessa colunista especialÃssima e altamente provocadora. Já repararam que a massiva parte dos comentários é feita por homens? Hahaha!
Antonio, certa vez, comentando um artigo da Giovana Madalosso (“Joga comment na GenÔ, 03/03/2024), questionei o fato de haver comentários escritos quase que só por homens. Ela me respondeu que é assim mesmo: em geral, mais homens comentam colunas do jornal, e ela adoraria saber porquê (prometeu que, se descobrir, escreverá uma coluna a respeito...).
Parabéns pelo seu moderno "Interseccionismo" (perdão, Fernando Pessoa, eu nem sei o que digo...).
Será que seu corpo consegue interpretar o conceito de perfomatividade, sendo tão facÃl falar consigo mesmo?
entendi lhufas, kkkkk!
Tô na mesmÃssima, Douglas. Mas o Flávio, aqui embaixo, entendeu tudo. E, inda por cima, respondeu.
Tati, aproveite o barato de sentir o ser-sendo que, enquanto se é, caminha no sentido de ser outro-ser ao mesmo tempo em que se é o ser-sendo. Você curtiu sua viagem na mudança ôntica, o que, para muitos, é doloroso. Se doer, acenda um incenso e tome maracugina, pois não há o que fazer: o tornar-se é permanente. Às vezes, dói.
Dá-lhe, Flávio!!!
Cruzes Tati!
Orra, que sinceridade concisa!
Ela tem corpo! Recuperou a memória! Nooosa, que bom!
kkkkk sensacional. eu so daria um desconto para a ancestralidade, por conta de quem perdeu os parentes (antepassados?) na áfrica.
Mistura de Clarice Lispector, estudante de sociologia membro dum coletivo feminista.
Zorra, Rogério, Souza Cruz? E não bota um cigarrinho sequer nesse coquetel?
Eu sei que a genial colunista quis ironizar a linguagem intelectual de certas correntes psicanalÃticas, mas eu já me senti assim, diante de um um enigma maior que eu, sentando à sombra de uma árvore antiga, cujas raÃzes se entrelaçavam com os fios de um passado invisÃvel, mas persistente. O que significa saber diante de tantas camadas de existência, de tantas vozes que nos antecedem, que nos moldam e nos atravessam? Era como se o tempo inteiro o meu corpo carregasse não apenas a minha história.
Ah, não se esqueça de dividir comigo! Hahahahah!
Orra mano, mistura os ingredientes do coleguinha acima, acrescenta Tolkien e bate. Sorver com amor e delicadeza.
Uma dose de Deleuze e Guattari com deviris-humanos, e a ancestralidade da Constelação Familiar, adicione também Rivotril, mais o gerador de lero-lero e, por fim, um Zolpidem para fechar!
Kkkkkkkkkkkk
Rapá, meu estômago até embrulhou... Dá pra ir direto do Deleuze pro Zolpidem? Hahahahah!
Tati, o seu devir-sambarilove exagerou desta vez.
Essa sim, crÃtica totalmente admissÃvel, no spirit (muito) da coisa.
Esse texto me atravessou profundamente e me permitiu entrever minha potência e as potências de minha comunidade, Tati.
Nossa deve ser cansativo tanto foco no seu Euzinho . Cresça ...Leia Literatura de valor Expanda seu Eguinho Urgente.
Será, mesmo, Bena? Tava pensando em me intitular aqui como Hannah Nietzsche, é um cadinho demais? Um Lélia ChauÃ, caberia melhor?
Pò, pode meter o dedo no'zóio da critica, prezado, tá valendo. Mas o Ettore Fellini é não é uma linda mensagem egóica? Haahahahaha!
O problema dos medÃocres é levar tudo para ataques pessoais . Além de medÃocre deve ter uma vida bem vazia pois perde tempo escrevendo seguidamente neste espaço .O provincianismo é obvio e causa até pena .
Genial, Marcos Benassi!
Orra, cê jura que chama Ettore (Scola) (Federico) Fellini? E vem falar de ego dos ôtro? Rapá... Sei lá, mizifio, haldol rapidim...
Que triste a vida de quem não entende ironia.
kkkkkkkkkkkk
A vida é assim mesmo. Tem dias que a gente tá mais perdida que cedo em tiroteio.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Um festival de nonsense. Uma crÃtica à fala empolada que vemos por aÃ, se quiser encontrar sentido sério. Melhor relaxar e apreciar a criatividade da colunista.
Confesso que fiquei pensando um par de minutos antes de comentar, para não cair na mesma rede de outros peixinhos indignados ou interpretativos. Tentarei escapar disso eludindo a pescaria sutilmente polisémica da autora.Parabéns senhora, alguns de nós também odiamos o palavrejar cullturés auto referencial pretensioso.Percebemos seu tédio de frequentadora asÃdua em saraus intelectualoides. Nada como voltar à Natureza contemplativa para sarar essa repulsa, como sabiam os sábios Zen e os Estoicos.
Exagerou na dose. Boa intenção, mas hoje não deu.
Hahahahah, Tatildes Regina, rainha do Balde-chutado, só não ficou clarÃssima, nesse texto-racioSÃmio tão transparentevidente uma coisa: quando os afetos te atravessam, são transversais? Cuidado com atravessamentos paralelos, são perigosÃssimos, deles pode derivar uma caretice horrenda, viperina e tudo mais. Perigas um tóchico Lygia-Mariismo difuder, Mana. De resto, tá tudo bão, it's ok to be ok. Palavra do Senhor.
PéssemE, pô. No meio dessa confa, melhor não escolher gênero!
Péssema ;-(
Ótema!
Meu Deus e ela ganha p escrever?
Eu acho mesmo iço, Mauro, cê tem toda razão: vou voltar pra bolha, que lá tem remédios prescritos e comportamentos proscritos. Vou tomar tanto opiáceo com dinheiro de velhota esquerdista enganada no Zap que nem vou sentir cadeirada. É nóis, grato do conselho.
Se vcs não gostam, pq continuam lendo? Penitência? Legal não ficar só na bolha, mas se não entendem a ironia e ainda acham que são milionárias rubras com crianças em escolas farialimers, sinceramente, caiam fora, voltem pro Marçal.
E uma fortuna! Você não imagina como vivem bem esses jornalistas rubro-vermelhudos. Talvez nem aproveitem a grana, dissipando-a em bebidas, drogas e orgias - isto é, remédios prescritos e não, escola das crianças e um quindim por dia. De resto, são gente a-normal.
Ela e tao engracada ,meu Deus!
Nooooofa, vou fazer café, tomá-lo com minha amada na cama e volto: tamanho blá-blá-blear não pode ser objeto de leitura e análise apressadas. Meu célebro-órgão já retorna.
Compadre, café na cama religiosamente há 24 anos. É o único Credo que exercito: minha mulher, de manhã, com fome? Cruz credo! Hahahahah!
Ah, vc faz o café da sua amada? Aqui, embora eu não beba café, o da patroa faço em todas as manhãs.
Isso que dá misturar Cláude Lévi-Strauss com Pierre Clastres. Ferra tudo! Rsrsrs!
Eu tentei ler "A paternidade segundo Winnicot". Cara duas páginas e já entendia. O autor original, regra citada pelo Benassi, é muito mais interessante.
Cara, nem sei quem é o Seu Clastres, mas tenho certeza absoluta que você tá certÃssimo, Klinger: esse negócio de ler francês, virgem santÃssima, dá em cada imbróglio que falá pocê... Se for "estudioso de fulano", tanto pior: será muito mais complicado do que ler Fulano diretamente.
Seu texto é sopa perto de Mogi das Cruzes, que toda criança entende mugi das cruzes. Como não será a sineta?
Sem sacional, a colunista ex-siste, apesar de tudo.
Entendi p nenhuma ou já é aniversário do padroeiro do rio de janeiro?
Morreu vexado.
Uai, que tem São Sebastião com isso, prezado Carlos? É ele o padroeiro, né? Ou será São Jorge, tão querido do pessoal por lá? Fiquei curioso.
O texto é para ridicularizar, mas sua única parte boa é essa: Com toda a potência do meu corpo-memória, comecei a pensar na importância de novos pensares. Essa ideia é bonita, pena que faltou acreditar mais.
hahahaha hahaha boa! olha, cuidado, uma galera vai se transpassada (ou atravessada? haha) pelo seu texto hahahaha
"Não" terceira, nádegas: NA terceira. O dês-corretor alternativeia meu textÃculo que é uma loucura só!
Três-passada, Rafael. Não terceira, já faleceram.
ESPETACULAR. Mandou muito !!
Ótima crônica. O pior é a quantidade de gente que fala assim a serio
Bao demais de ler. Hahaha Cansa todo mundo. É fogo
Hahahaha também já pode tentar uma pós em corporiedade performativa, pelo viés do atravessamento epistêmico do seu corpo devir. Bala boa aquela!
Pois é Benassi, foi a citação da citação. Por isso demorou prá bater! Coisa de comentarista dos comentários.
Ahhhhhh... Demorei a entender a "bala", Mário, como tô desmemoriado... Óia, só se a bala marofista entalou nos epistêmios da articulista, porque faz um tempo, né? Mas pode mesmo ser; o Bozo não entala camarão mal mastigado no epistêmio? A Tati é mais limpa, moderna e chique.
Pronto. Já pode entrar na Casa do Saber. Passou no teste.
a psicalista lá hahahah
A Tati 'ressignificando' a escrita de forma 'potente' nesse seu 'novo normal'.
[botei aqui para garantir que cê recebe] Compadre, café na cama religiosamente há 24 anos. É o único Credo que exercito: minha mulher, de manhã, com fome, cruz credo! Hahahahah!
Noooooossa, Tati. Comeu aquela balinha, de novo? Tô brincando. Entendi. Contém ironia.
Faltou entrar no teu texto misturado com tudo isso a influência (pra rimar com a tal confluência) da minhoca na constituição da lua...
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Tati Bernardi > Atravessada por afetos Voltar
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