Mercado > Venda de carros eletrificados no Brasil pode superar modelos só a combustão em 2030, diz Anfavea Voltar
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A realidade do poder de compra do brasileiro se imporá nessa situação. Fazer futurologia não ajuda, se fatores econômicos e o poder aquisitivo são ignorados. Além disso, não há eletricidade suficiente nem para casas e fábricas, que o diga para carros. Precisamos parar de viajar nas nuvens.
Esses veÃculos funcionarão hÃbridos ou elétricos por 10 anos, depois só a combustÃvel , pois a bateria é muito cara! Um veÃculo, no Brasil, tem vida útil média de 20 anos! Deve ser levado esse fator em consideração na hora de mensurar o efeito sobre a descarbonização!
Duvido Â…
Em 2034 haverá uma epidemia de elétricos abandonados pelas ruas do Brasil.
DelÃrio empresarial...
Concordo com você, Felipe. Existem pró e contras que devem ser analisados minuciosamente.
Obrigado, Paulo. As coisas não são tão simples.
Carro elétrico tem pegada ecológia pior que um carro a etanol. Geração fotovoltaica tem capacidade limitada por um perÃodo durante o dia. A recarga de um carro elétrico na rua é demorada e ocupa muito espaço. O paÃs é gigante, a maior parte dos veÃculos elétricos atuais não possuem autonomia para irem de uma capital para outra. A realidade prática é bem diferente da justificação desses veÃculos.
Paulo, a produção de cana-de-açúcar em grande escala é danosa ao meio ambiente. Enquanto que a geração fotovoltaica pode ser bem mais interessante ecologicamente para o setor automobilÃstico. Estou enganado? Desculpa pelo prolongamento.
A única saÃda para reduzir as emissões de CO2 é o fomento à geração de energia fotovoltaica e uso intensivo de automóveis elétricos. Nada de combustÃveis fósseis nem biocombustÃveis. Esses dependem de mamona ou cana-de-açúcar, tão donosos ao meio ambiente.
A pegada ambiental de um carro exclusivo a etanol é menor do que o do carro elétrico.
Para quem fala da impossibilidade de expansão dos elétricos por causa da infraestrutura, deixa eu lembrar para alguns e explicar para os mais jovens: quando da implantação do proalcool, final dos anos 70 e inÃcio dos anos 80, foi necessária a montagem de uma bomba e um grande tanque de combustÃvel, exclusivo para o etanol, operação bem mais cara e trabalhosa do que uma tomada elétrica. Em menos de uma década, todos os postos nacionais estavam aptos a vender o combustÃvel de cana.
Cardoso, a falta de combustÃveis nos postos veio depois, quando os usineiros estavam fazendo mais açúcar do que álcool, por causa do alto preço internacional.
Não esqueça dos perrengues daquele inÃcio, quando os modelos eram só a álcool. Às vezes faltava o combustÃvel nos postos. A chegada dos flex estabilizou o sistema.
Comparação errada: os postos já exisitiam, então bastava acrescentar um tanque e algumas bombas, fazendo o abastecimento em pouquÃssimos minutos. Na opção do carro elétrico, não é somente uma tomada pois a recarga pode chegar a mais de uma hora, portanto são várias tomadas e área para estacionar o veÃculo durante a recarga.
Então está fácil.
Será que em 2040 as mudanças climáticas permitirão viver no Brasil? Acho que é muito tarde para mudanças. Isso precisaria ocorrer desde já. As emissões de CO2 tem provocado transformações graves.
Treme Anfavea!
Mas não vai mesmo. Quem fez esse estudo não entende nada de carro elétrico. Preço, autonomia e infra-estrutura são obstáculos de difÃcil solução no Brasi.
Na Inglaterra 39% (hoje) Noruega 50% (hoje) na China não se fala em outra coisa, só elétrico (China maior fabricante de carro do mundo), é um choque para quem acredita em carro a combustão . Brasil produz só 3,7 % no mundo, um anão.
Noruega só conseguiu por ser um pais minúsculo e com forte financiamento do governo.
Tem razão, por lá só se fala, mas não se compra carros totalmente elétricos.
De onde tiram estas bobagens? Alguém questionou sobre os pontos de recarga necessários paÃs afora? Sobre os preços altos dos carros? Sobre a desaceleração das vendas de elétricos nos paÃses que têm já uma infraestrutura muito melhor do que a nossa para estes carros? Sobre a vida útil curta das baterias? Sobre como reciclar as baterias? Sobre o por quê de subsidiar gente rica com isenção de impostos e outros premios?Por que temos carros que podem rodar com 100% de etanol?
Lições não aprendidas: por que o pro álcool deu errado no Brasil , o açúcar deu preço no mercado internacional , os usineiros simplesmente deixaram de fabricar álcool para fábrica açúcar . Para o o novo pro álcool dar certo teria que ter estoques estratégicos de milhares de litros.
Em 16 anos, modelos eletrificados podem ser 90% da frota? A esses preços? Duvido muito.
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