Ruy Castro > O esporte favorito dos cinéfilos Voltar
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O que escrevi à época, não foi publicado. Que acinte!
Que maravilhoso ler isso. Fassoni era meu pai e veio a se tornar crÃtico de cinema. Saudades.
Matar ou Correr é bem melhor do que Wildbunch
Teve uma nova safra há um tempo atrás que fez bonito. Encabeçada pelo Imperdoáveis.
Há westerns mais recentes bem melhores que esses velhos, como Tombstone, Os Imperdoáveis, Bravura Indômita (o novo), além desse citado pelo João Silva, The Salvation.
Eu incluiria nessa lista Os Indomáveis (3:10 to Yuma).
Epa! Bota aà Duelo de Titãs com Kirk Douglas e Anthony Quinn, de 1959.
Que delÃcia de coluna!
Era uma vez no Oeste, de 1968, também é muito bom. Os Imperdoáveis, apesar de ser mais recente, é um dos melhores já feitos..
Esqueceram de "Sem Lei Sem Alma", com Burt Lancaster e Kirk Dowglas, e de "O Último Por do Sol", com Rokc Hudson e Kirk Dowglas; e o "Os Imperdoáveis", com Clinton Eastwood e Gene Hackman.
Muito legal! Mas ninguém se lembrou do Sérgio Leone?
Gostava tanto dos filmes quanto dos gibis do velho oeste. Só bem mais tarde percebi o quanto eles devem aos romances de cavalaria medievais, que perturbaram a cabeça do Dom Quixote. O personagem principal de Os Brutos Também Amam é o próprio cavaleiro andante.
As listas, para todos os gostos, tem sido imensamente ampliadas pelas editoras: filmes, livros, músicas, lugares. A quantidade ofertada mostra-se generosa: 101, 501, 1001. Estes tÃtulos, acompanhados do dispensável verbo no infinitivo (para ¨ver, ler, ouvir, conhecer¨), impõem o fatÃdico e desnecessário limite: faça ¨antes de morrer¨ - mas o conjunto tem bom efeito mercadológico. Aquelas simples listas dos 10 melhores, porém, eram mais plausÃveis e exequÃveis.
Será que ninguém votou em "Sete Homens e um Destino" ("The Magnificent Seven")? A música tema do filme ficou famosa no comercial de uma marca de cigarro e a história era a transposição para o México do Japão medieval do filme "Os Sete Samurais", de Akira Kurosawa. Os "western-spaghetti" também mereciam um voto ou outro como, por exemplo, "O Bom, o Mau e o Feio". Toda vez que o assisto, fico me perguntando como o "feio" Eli Wallach fazia para aguentar a mosca passeando no seu rosto...
Hermes, se não houve, à época, votos para The Magnificent Seven (1960) de John Sturges (com Brynner, Bronson, McQueen, Coburn, Wallach, Buchholz), façamos a escolha agora. E a emblemática trilha de Elmer Bernstein moldou um estilo para o gênero.
Todos bacanas, uns mais outro menos. Pra mim faltou Hombre, com Paulo Newman
No Centro de Estudos Cinematográficos de MG, desde 75, eu também participava desse esporte favorito. Depois de 50 anos eu editei um artigo cujo tÃtulo foi "Os dez melhores são mais de cem". Só Fellini, Bergman, Ford e Wilder enchem uma lista com quase 20. O cinema é tão fascinante que não permite unanimidade.
Sou da época do "Dólar Furado" e do "Trinity é o Meu Nome", sessão pipoca do começo da minha adolescência. Na tv "Bonanza" e o "Homem de Virginia" contribuiam para o ultimo suspiro de uma era conhecida como Bang-Bang e que demonstra a grande influência cultural da industria cultural dos Estados Unidos por estas bandas , senão, em muitas outras partes do planeta. (se bem que Trinity era produção italiana, mas é outra história).
"Onde Começa o Inferno" é ótimo, um dos meus favoritos, tenho em VHS e CD. Seu tÃtulo original é "Rio Bravo" mas, no Brasil, teve que receber outro nome. É que, em 1950, John Ford lançou "Rio Grande" nos EUA e os distribuidores aqui acharam que, com esse tÃtulo, alguém pudesse pensar que era um filme sobre gaúchos, etc. e, então, batizaram "Rio Grande" de "Rio Bravo". O problema surgiu nove anos depois, quando "Rio Bravo" saiu nos EUA. O jeito foi chamá-lo aqui de "Onde Começa o Inferno"...
Nacib: eu desconhecia essa mudança de nome de "A Montanha dos Sete Abutres", do grande Billy Wilder. "Crepúsculo dos Deuses" ("Sunset Boulevard"), outro clássico dele, teve seu inÃcio também alterado após as sessões de pré-exibição. O filme começava com o roteirista vivido por William Holden já morto no necrotério conversando com outros cadáveres. Inexplicavelmente, a plateia caÃa na gargalhada com o inusitado da cena e Wilder mudou o seu começo com Holden morto na piscina de Gloria Swanson.
Ôps, falha minha aqui: tenho o filme em DVD e, não, em CD...
O filme Montanha dos Sete Abutres, de Billy Wilder, também mudou o tÃtulo nos EUA; começou como The Big Carnival e passou para Ace in the Hole.
Ruy, tem um faroeste de 2014 que para mim entraria na lista entre os cinco primeiros se a lista fosse feita agora: "The Salvation" (A Salvação) com Mads Mikkelsen. Assisti no Amazon Prime e atualmente está disponÃvel para alugar por menos de dez reais. Espetacular!!
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