Antonio Prata > Espanando parafusos Voltar
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Não acho o parafuso adequado pra elogiar este texto! Está uma coisa!
Hahahahah, uma Clara boniteza!
A incomunicabilidade impede o debate, sem dúvida, e esse realmente é um problema. Mas é bom colocar em perspectiva se o exagero da ironia não mostra o desdém e a falta de interesse em buscar entender de fato e dialogar com novos conhecimentos e vocabulários. AÃ, a acusação de falta de sentido pode parecer simplesmente uma reafirmação da "nossa" (meu grupo, meu campo intelectual) capacidade intelectual e de inteligibilidade. E se for "sobre isso", também "não tá tudo bem".
A comparação com parafusos e chaves foi um achado. Me lembrou de um livro de fÃsica em que o autor afirma: usar pouca matemática para entender essa disciplina é como tentar fazer um armário só com uma chave de fenda. Fica mais difÃcil.
Sensacional! E ainda nos presenteando com a frase lapidar: "A clareza traz consigo uma consequência temerária: a compreensão".
Com parafuso solto mas falando coisa com coisa!
A minha avó dizia “Quem tem boca vai a Roma” ou seja, não importa como, mas você precisa dizer para chegar lá. Com 39 anos de idade descobri que tenho TDA (veja só, trinta e nove). Trocar palavras e confundir expressões sempre foi meu forte. Eu sou “engraçadinha”, dizem. Cresci nessa atmosfera e me esforço mais que os outros para chegar aonde quero chegar. Hoje sou mãe, esposa e trabalhadora e acredito estar aqui com a condição que tenho, porque escutei minha avó.
Agora olha que interessante, a expressão original veio de “Quem tem boca vaia Roma”, referência ao povo que acreditava que Roma merecia vaias ao imperador Júlio César, que na época ninguém podia contrariar a sua opinião. E assim, seguimos na metalinguagem.
Genial!!!
A Tati aprendeu a falar assim com o psicanalista lacaniano, e prof. da USP, Christian Druker. Ele é conhecido por defender os saberes de Freud e Lacan, dizendo-os cientÃficos, desdenhando dos pensares dos crÃticos, q terÃam problemas com seus afetos. De fatos, os crÃticos da psicanálise não são muito aftuosos, chamam Freud de fraude e Lacan de “le charlatan”. Lacan acabou admitindo q a psicanálise não só não era ciência, mas uma “escroquerie”. Deixou seus crÃticos sem argumento.
É o tal do "Drunk". Rsrs!
Ou nao. Como já disse alguém depois de afirmar várias verdades: é isto ou nao. Ou como dizia um tio meu: é assim que a banda toca, mas isto, virgula, quando nao desafina. Qye já ouviu uma banda de música tocando desafinada sabe o constrangimento que é ver os músicos, dignos e solenes ...desafiando as notas, e desafinando tudo...
Ooops, lapso, é Dunquer. Freud explica?
A palavra não é a coisa em si, pois ela serviria de indicador para algo que talvez exista ou não no mundo real. Às vezes, tal referência pode me levar a algo concreto que possa chamar de matéria e que tenha massa, extensão entre outras propriedades. Aà esbarro em vocábulos que apontam para o que seria "sagrado", "espiritual", "abençoado" ou "divino" então não acho nada. Eles são como parafusos sem utilidade/função.
É... mas o pior seria ainda o possivel mundo dis grunhidos dos tempos das cavernas...já pensaram no qye devia ser uma briga doméstica naqueles tempos? Kkkk...
Texto rasinho... Dificil abordar temas complexos de filosofia em matéria de jornal, feito pra vender noticia, curtinho, rapidinho. No final, não sobra nada que preste.
Uai...e o senso de humor, apanágio (vantagen,privilégio, regalia) dos civilizados, onde fica?
Saussure e Foucault perderam o juÃzo - danados! Rsrs!
Excelente, muito bem escrito,
Delicioso texto!
As palavras são o que são antes de dar-lhes um significado, isto é, antes de um toque de software. Gamela e gameleira não arranham no cuidado de distinguir uma da outra, nem suavizam como num confronto verbal entre polÃticos. Afinal as palavras, num diálogo, flutuam de dentro pra fora e de fora pra dentro.
É por isso leio este jornal. O Prata e outros poucos mais salvam a Folha.
Parafusar ou desparafusar um parafuso de cabeça Philips, com um chave de fenda cabeça reta é fácil e muito útil, num momento em que a chave de fenda correta não está disponÃvel. Isto é o que se chama praticidade e eficiência, não gambiarra. Gambiarra, a meu modesto ver, é criticar a esquerda só pra agradar os patrões, não por ideologia, e isto sim é imperdoável.
Prezado Carlos, permita-me discordar. Não creio que o Antonio esteja nesse time (outros sim, os há aqui, e até ilustres); ele já ironizou antes o discurso identitário, mas creio que tão somente pelo que tal discurso tem de ironizável...
Ou nao.
Nossa! Que dança de palavras!!!! Adorei!!!!
Desistiu de salvar o mundo e o boules, alvÃssaras
Que coisa! Abaixo as palavras-ônibus?
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