Somente os que, como eu, vivenciaram na pele o constrangimento de uma acusação infundada de assédio sexual, sabem a profundidade e a grandeza dos valores defendidos neste artigo, especialmente escrito por uma mulher.

Como é importante em momentos de insensatez coletiva contar com vozes corajosas como a da senhora!

Agora imagine a cena: um homem e uma mulher vão ao motel, transam e depois de uns dias o homem passa a desprezar a mulher pois não queria nada sério com ela. Aí ela o acusa de ter sido es-tuprada e/ou vio-lentada durante o ato sexual. Como esse homem vai se defender se a "Justiça" já de antemão aceita a denúncia como verdade factual?! O caso é que muitos juízes que tem filhas criaram essas leis injustas para defenderem suas filhas e, principalmente, seu patrimônio. Ficamos nas mãos das mulheres.

Somente os que acham que atropelar o devido processo legal, em nome de princípios ou denúncias anônimas, questionam a presunção de inocência. Da minha parte, acho uma grande covardia, capaz de resultar em terríveis consequências e injustiças.

Infelizmente, a presunção de inocência simplesmente não existe quando a vítima é uma mulher. Recentemente o STJ consolidou o entendimento segundo o qual o consentimento no ato sexual deve ocorrer por etapas. E também é correto afirmar que a mulher é que decide se um assovio é assédio..E a palavra da suposta vítima é a que vale em qualquer circunstância. Bem-vindo à era do celibato.

Investigar o quê? Que ele assediou várias mulheres? Isso deixa marcas? Deixa rastros? Ele faz essas investidas criminosas à luz do dia, em cima de um palco? Ou se trata de algo realizado sorrateiramente, sem ninguém notar, sem ninguém por perto, nos bastidores?

Esse argumento da dra karam vale pra tudo: acusaçoes de racismo, de trans e homofobia, etc

Há sensatez nas ponderações da jurista Maria Lucia Karam obviamente relativas à atual epidemia de duvidosas acusações de caráter sexual feitas por mulheres malfazejas interessadas em se aproveitar do homem apontado como agressor. Essas figuras agem com o vil intuito de receber imerecidas indenizações e/ou conseguir satisfazer outros interesses escusos. Assim, o devido processo legal é essencial também para enfrentar a deturpação conceitual de crimes que são abomináveis quando cometidos a valer.

Muito corajosa e correta, do ponto de visto do direito, a matéria. O véu das ideologias por vezes cobrem princípios fundamentais de uma sociedade democrática e civilizada, entre os quais se inclui o focalizado princípio da presunção legal de inocência, que, quando soterrado por outros interesses imediatistas, causa enormes e injustos sofrimentos aos acusados antes da apuração do fato supostamente delituoso.

A palavra de uma mulher nada vale, a palavra de muitas geram dúvidas. O que sempre é levado em consideração é a palavra do homem. Daqueles que tempos atrás alegavam nos tribunais, diante do assassinato de sua mulher, que o crime ocorreu em prol da legítima defesa da honra. Traduzindo para o bom português, para o bem da manutenção do sistema patriarcal, dos privilégios, da superioridade e potência dos machos. Embora seja uma potência fugaz, momentânea.

Está aí um exemplar da mulher machista, identificada com o sexo oposto, que exerce sua função na Justiça Militar. Super proteção de mulheres? Se a senhora vivesse na pele de uma mulher saberia o quanto é difícil, humilhante e doloroso denunciar um abuso sexual, um estupro, um espancamento. Não há como provar os abusos dos que consideram a mulher um mero objeto à disposição de seus instintos perversos. Considerou-se, durante séculos, o corpo da mulher um território sem dono.

No caso de Március Melhem ninguém falou nada sobre isso, a gritaria era geral condenando o diretor mesmo ele tendo provas irrefutáveis da má fé das acusadoras. Agora como se trata de Silvio Almeida um cara que faz parte do time dos lacradores, progressistas e identitários já se torna o inocente presumido.

Ótima análise! As mulheres, as vítimas precisam de total apoio do Estado, e isso inclui a continuação do Estado de Direito. Eliminar a possibilidade de qualquer pessoa se defender de uma acusação é destruir o processo democrático.

Argumentação solida, cristalina.

Só podia ser da justiça militar. Senhora, quantas mulheres sofreram abuso sexual no meio militar e a senhora passou pano para o superior militar? Seu argumento que a sociedade ficará mais igual e justa não se aplica. Até agora esperamos por isso e não veio a tal da justiça e igualdade de gênero. Quantas mulheres morreram e sofrem no trabalho e em casa por misoginia? Em vez do saeu bla bla bla sobre mulher oprimir homem , conte em quantos casos vc encontrou falso testemunho. Vamos aos fatos.

Congratulações à autora pela argumentação irreparável, inclusive mostrando ao final que por simetria do polo fraco do fato, admitir a condenação do réu com base única no depoimento da vítima enfraquece a defesa de futuras mulheres, por subverter o princípio de que a sociedade prefere um culpado livre a um inocente preso. A alegação da mulher é verdade em si, pois se refere ao seu juizo. Mas isso não estabelece a verdade do consequente. É a implicação material da lógica que sustenta o argumento.

No Brasil nós tempos mulher preta de direita e mulher branca misógina. oximoros amorais?

E ISSO É UMA MUL-HER?

No MINIMO 900.000 novas medidas protetivas ao ano feitas na Delegacia da Mulher ( fonte : Revista Piaui). Na maioria denuncias infundadas ,taticas que “bloqueiam” o suposto agressor ate a conclusao do processo e afastam o Pai-homem dos tristes filhos : è a tatica na Cartilha-Script das Maes alienadoras. Penas para falsas denunciadoras : raras , demoradas e irrisorias ! Pai-Homem : PREconceituosamente anulado ! Filhos destruidos !