Ronaldo Lemos > É possível criar um novo país a partir de uma garagem? Voltar
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É um novo tipo de organização humana, por que não? Devem insistir e aperfeiçoar. Quanto à territorialidade, soberania, etc., convém lembrar os dois exemplos europeus de extraterritorialidade: LÃvia, de soberania espanhola encravada na França, e Baarle-Nassau, de soberania belga encravada no Holanda.
Em 2004, um grupo de libertários se instalou em Grafton (EUA) e reduziu regras e impostos para provar que a intervenção governamental é opressiva e produz pobreza. Em 2016 os libertários desistiram do empreendimento face ao aumento da violência e crime, decorrentes da deterioração dos serviços públicos. (BBC News Brasil, 31/08/23)
não sei se devo rir ou chorar.
Ultra bilionários que já controlam os Estados Nacionais convencionais permitiriam, ou tentariam controlar esses Estados "de garagem" também? A soberania se perde em meio ao poder de barganha do capital.
Gostei da matéria. Entendo que essas iniciativas devem, também, ser motivadas por questões econômicas. Parece até um pequeno e novo laissez faire. Agradeço o texto com menção a fatos e exemplificação factual do network state, embora eu não acredite que substituirão o estado nação. Parece(m) mais um(ns) zonas francas com outro tipo de organização.
Itamar, já existe algo como um network state. Se for um bom negócio para os intersses hegemônicos presentes nos vários estados nacionais no sebtifo de garantÃ-los e garantir, assim, os respectivos estados nacionais, os obstáculos serão retirados.
Isso não é viável, pois, as pessoas e respectivas empresas continuarão a produzir sob leis de outros paÃses. Sem território e com criptomoeda? O cidadão neostate, sem nacionalidade, sem dinheiro próprio seria um mendigo no território em que se localizar que responde à s suas necessidades elementares. Estranho. Morar na casa do vizinho sem pagar aluguel, despesas de condomÃnio e até a própria alimentação. Sem regras até para o senhorio? Melhor ir para o reino de Nárnia!
... mesmo que não haja concordância no conceito atual de Soberania não deixa de ser um 'condomÃnio' autônomo, independente; a "sorte está lançada".
Kenichi Ohmae em seu livro O fim do Estado Nação e a emergência dos Estados regionais escreveu as mesmas bobagens. Hoje ninguém mais lembra dele...
está vivÃssima - tanto quanto o second life...
Como ninguém mais lembra dele se você o propagandeia? Além disso, pelo texto do colunista, parece que a ideia dele está vivÃssima.
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