Lygia Maria > Vícios sem paternalismo estatal Voltar
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A questão é que a população não consegue diferenciar qual é função do ESTADO e a do GOVERNO da hora. Sendo assim, continuaremos a enxugar gelo!
A liberação dos bets é a infantaria abrindo as defesas, em seguida virá a cavalaria em forma de cassinos para liquidar a batalha.
Exato, não é papel do Estado tentar eliminar comportamentos nocivos à saúde dos indivÃduos. Felizmente o Estado não tem agido neste sentido, vide a recente regulação do porte de maconha (e não a sua proibição). Idem no caso do tabaco e do álcool, dentre outros.
Lygia, prezada, que "totalitarismo" é esse de dizer que "qualquer tentativa de moderação comportamental descamba em totalitarismo"? Totalitolice, se me permite o sarcasmo mardoso. O Estado tem o *dever* de zelar pela saúde dos cidadãos, e isso, em hipótese alguma, é sinônimo de totalitarismo, sequer autoritarismo, pode e deve ser feito com informação - eventualmente, impostos, regulação estrita etc. Essa simplorice "total", com áres de sapiência, faz mal pra Bozoléia, que a admite sem reflexão..
CarÃssimo, de pleno acordo.
Correto. Restringir é a polÃtica, como foi feito para o cigarro. Num hotel em Dubai, a bebida era liberada numa determinada sala, juntamente com o fumo. Em pouco tempo eu me senti numa espécie de cracolândia e saÃ.
Agora que abriu a porteira, não dá mais pra cerrar. O infortúnio reside justamente em ter liberado. Mas agora, a única trilha é vetar a publicidade. Obrigado, Galvão Bueno, Ronaldo, Rivaldo e demais ex-atletas, hoje garotos-propaganda de bets, vocês vêm cooperando significativamente para este notável empreendimento.
E o Galvão, ainda por cima, nos presenteia com o "jogue com responsabilidaaaaaade" naquele seu horroroso estilo futeboleiro... Sujeito anuncia o que for pra ganhar um troco, quando não é sócio da empreitada, bastante pior.
Concordo! Aliás, é sempre difÃcil não concordar com a colunista...
Hahahahah, não vejo porque tal dificuldade, mas cada um com seu cada qual, né não?
Discordo da autora. Com a legalização das Bets ficou muito mais fácil jogar, e isso eh muito ruim porque uma pequena porcentagem de pessoas não consegue se controlar e acaba perdendo muito dinheiro.
Essa colunista é fonte de lucidez e qualidade do jornal.
Lucidez
Há um diferencial na gravidade do atual vÃcio do jogo por Internet, com smartphones: a facilidade com que se tem acesso ao produto do vÃcio (literalmente, um simples clique). Neste momento, a proibição pura e siplesmente me parece a solução menos ruim, mais efetiva. Além do mais, pode-se perguntar: O que ganha qualquer sociedade com jogos de azar? Qual paÃs obteve desenvolvimento com jogos de azar?
Márcia, prezada, não faça pergunta difÃcil. Inda mais para Bozolóide, só vai trazer complicação. (Para facilitar, eu mesmo respondo para você: a Sociedade de Amigos dos Engana-Bobo tem um impressionante progresso econômico com estas atividades... Só eles.)
A coibição das drogas penaliza apenas os pobres, já os que lucram de fato com essa empreitada não se encontram nas favelas, residem no asfalto, são parte do setor privado e publico. Dão as cartas na polÃtica, são parte dela.
Sempre é bom lembrar que o jogo de azar foi liberado no governo Temer. Correu solto no desgoverno do inelegÃvel, prosperando e sendo abraçado por empresários, jogadores de futebol e cantores sertanejos.
Concordo com a matéria que a proibição não teve êxito em nada, porém creio que a legalização da jogatina, vai trazer distúrbio psicológico para muita gente. O vÃcio, faz com que a gente pensa que a qualquer hora tiramos nosso pé da miséria. É só lembrar dos caça niqueis e bingos. Eu ouvir dizer que quando havia meia dúzia de caças niqueis nas padarias, houve gente que saiu de casa para comprar gás, gastou o dinheiro do gás e, vendeu o botijão para tentar recuperar o prejuÃzo e perdeu também...
Uma coisa leva a outro: drogas e crimes: jogatina e miséria. E à sociedade, efeitos na saude pública.
Mesmo pros apoiadores da liberação das bets, saber ler é saber que este texto está mal argumentado e confuso. Como é que o 'paternalismo' vai agravar um problema que acabou de ser criado com a liberação das bets (com a súbita falta de paternalismo, leia-se)? E proibições podem inibir usos, sem dúvida. A colunista usa uma fórmula mental tola pra tratar de problemas variados. Poderia ficar com seus princÃpios liberais, com danos ou ganhos sociais, mas sem mentir sobre a realidade.
Exatamente. A própria ógica interna do raciocÃnio do texto é sem sentido. Se for pra brincar de espalahr ideologia neoliberal o mÃnimo esperado era nexo causal entre fatos e argumentos. Chega a ser constrangedor.
Excelente!
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
O SUS é um sistema de saúde que serve de modelo para muitos outros paÃses. Seu programa de vacinação é super eficiente.
Você também custeia os proventos de parlamentares, juÃzes, procuradores etc, que inclui também os mais diversos auxÃlios (moradia, creche, deslocamento etc), e as inúmeras gratificações.
Eu que pago, posso falar o que quiser, e nem uso ainda pq prefiro ir no particular. Meu sonho era não pagar
Comentário sem sentido. E lave a sua boca antes de falar do SUS.
Não existe nada mais porco que Bets e cassinos. Os que defendem a liberdade de jogo, deveriam defender também a venda de crack à porta da escola dos filhos.
Uai, motivos para isso não faltam mesmo, Adonay: é muito mais seguro, mais limpo e tende a ter melhor qualidade do que o material da Cracolândia.
Pela primeira vez concordei com essa preconceituosa.
Excelente artigo. Parabéns.
Pela primeira vez concordo com o conteúdo de coluna Lygia Maria. Mas, faço uma ressalva ao tÃtulo. O paternalismo não tem origem no Estado, mas, em QUEM controla o Estado. No caso, o congresso e os lobby. Precisamos desprivatizar o Estado. Democratizar o Poder. Enquanto houver bancada das redes sociais, sistema financeiro, bala, bÃblia, Ogronegócio, o patrimonialismo existirá, em detrimento da população, do ambiente, do planeta e futuras gerações. Estamos avançando e o caminho é a educação.
.."causa do atraso da nação". Por comentarista Antônio Melo, abaixo.
Em outras palavras: "Senhora, o maior e mais nefasto do paternalismo estatal é o patrimonialismo das elites sobre o Estado. Só em renúncias fiscais aos ricos (sistema financeiro, empresariado, alta classe média e imprensa) são 546 bilhões de reais ao ano em isenções fiscais só federais. S/ falar no patrimonialismo das privatizações - q aumentam tarifas e degradam serviços p/ + dividendos às elites de acionistas - e os lucros indecentes em dividendos das estatais. Elite escravocrata q é a causa"
CorretÃssima
A Lygia, órfã do Twitter agora tá pegando bico como contorcionista e passa as semanas fazendo acrobacias para defender o liberalismo a qualquer custo. O efeito da proibição do cassino ONLINE seria exatamente qual em termos de mercado secundário? Artigo traz um tentativa de passar por todos os pontos da temática, mas peca demais na vontade e capacidade de resolver o problema.
"Bico de contorcionista" foi ótemo!
Concordo com o artigo...
Colunista consegue conjugar o fato das bets serem uma novidade e, ao mesmo tempo, fala do espanto com percentual alto do Bolsa FamÃlia escoando. O Estado não deveria ser paternalista, mas talvez seja o caso de perguntar pra quem o Estado pode ser paternalista. Nos EUA de 2008 ao pagar a conta da quebradeira dos bancos o Estado não foi paternalista justo com os maiores capitalistas? Ao legalizar a novidade que causou tanto estrago (dano só começou), não foi o Estado paternalista com bets?
Hahahahah, que pena que os colegas dedo no'zóio estão tão aqui embaixo. Tanta concordância com o racioSÃmio Lygieiresco mindá um incômodo...
Excelente. Os neoliberais querem um estado forte que lhes mantenha o status. Um dos capitalistas dos conglomerados estadunidenses, em 2008 disse ao presidente do FED, a que ponto vocês nos permitiram chegar! Ou seja, são liberais para os pobres, mas paternalistas com os ricos. No Brasil ocorre o mesmo, o bolsa empresário consome três bolsas famÃlia, que provisiona 50 milhões de pessoas, enquanto o primeiro algumas dezenas de milhares, incluindo a Folha de São Paulo.
Senhora, o maior e mais nefasto do paternalismo estatal é o patrimonialismo das elites sobre o Estado. Só em renúncias fiscais aos ricos (sistema financeiro, empresariado, alta classe média e imprensa) são 546 bilhões de reais ao ano em isenções fiscais só federais. S/ falar no patrimonialismo das privatizações - q aumentam tarifas e degradam serviços p/ + dividendos às elites de acionistas - e os lucros indecentes em dividendos das estatais. Elite escravocrata q é a causa do atraso da nação.
Perfeito! Assino embaixo com a sua permissão.
É um belo artigo.
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