Blogs Thaís Nicoleti > Alterar estruturas da língua pode alterar as relações sociais? Voltar
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Num universo de tantos problemas reais dentro do racismo ou do machismo, não faz nem sentido perder tempo com essa vigilância da lÃngua que,ainda por cima, é discriminatória, pois é o semi alfabetizado que mais sofre para adaptar o termo "mãe solteira", para "mãe solo". Bora enfrentar o machismo ou o racismo com ações de efeito real, como investir em delegacia da mulher, ou treinar policiais evitar saltar de aspectos fÃsicos dos suspeitos, para conclusões racistas.
Texto muito interessante, imune aos "ativismos" de todos os lados, baseado na dinâmica real da lÃngua. Mas, na minha opinião, não poderia ter deixado de lado a tal da "linguagem neutra", do "todes", por exemplo. Ou, tacitamente, incluiu o tema? Ao falar sobre funcionalidade e gestão coletiva e espontânea do idioma, parece que a autora julgou desnecessário tratar de algo que considera despropositado. Achou que sequer valia a pena perder tempo com coisas desse tipo. Mas que deveria falar, deveria.
Orwellianismo puro, diretamente dos porões da antiga União Soviética e da China maoÃsta. No fundo, um bando de fascistas.
Ladies and gentlemen... Texto excelente, mas penso que Sarney tenha se preocupado exclusivamente com a forma de cortesia, talvez ultrapassada hoje, de nomear as mulheres primeiro. E não se trata de machismo, mas apenas de cortesia, da mesma forma que, em uma lista de nomes, se usa incluir o "eu" por último.
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