Acho que isso é válido para disciplinas de pós graduação, onde se supõe que os alunos devem ter maturidade e disciplina suficiente para aprender muito conteúdo por conta própria. Já na graduação sou mais cético. Cursos médio e fundamental menos ainda.

Pode até publicar, porque é uma posição de parte da população ou de especialistas, mas é preciso que se dê espaço também para quem representa outra opinião, em nome de contribuir com o debate da sociedade. Senão é propaganda disfarçada.

Sou professor do ensino médio. Conheço os efeitos do uso do celular em sala de aula. Aposto (tá na moda apostar) que esse senhor nunca pisou em uma sala de aula na vida!

Deixar os alunos submetidos ao raciocínio de soluções da IA, não garante aprendizage. Por que vou pensar, raciocinar, se alguém faz isso por mim?

O desprestígio ao qual os docentes estão submetidos impressiona, visto que o jornal aceita uma coluna defendendo uma intervenção tão brutal na educação partindo de alguém cuja formação é alienígina à área. A defesa do sucateamento docente no artigo mal se disfarça, assim como a desconsideração das condições materiais das escolas no Brasil - e diria eu, na maior parte do globo.

Acredito que a inteligência artificial seja uma ferramenta relevante para a formação intelectual.

O autor desse artigo é professor catedrático. Será que ele já entrou em uma sala de ensino médio ou fundamental II, para avaliar o que ele acabou de escrever?

Teria vergonha de ser professor. Aí me deparo com um absurdo desse, professor para pobre é uma profissão em extinção.

Os professores são piores que servente de pedreiro, são ameaçados, humilhados, maltratados e mau pago. A mídia cumprisse. Desafio qualquer um a dar uma prova aos alunos da rede estadual, sem ensina-los para ver o resultado. Creio ser impossível ter uma educação pior do que a nossa. O nordeste vai dominar a educação, aqui vai formar analfabeto funcional, ficando verde, não importa como, está tudo certo. Nunca pensei, que depois de tantos concursos que passei, provas de mérito que passei.

A IA vai criar alunos idiotas que não sabem nada, já não apreendem nada, sou professor a 30 anos nunca imaginei que chegaríamos nesse ponto. a SED SP, quer as notas não importas como, as tarefas enviadas on line até que o aluno não acerte, são tantas tentativas até acertar, uma piada, as metas precisam ser cumpridas, estar verde, mas não há nenhuma preocupação com resultado o Secretário de educação compra e vende e compra as prataformas, a verba vai tudo para isso, rouba o tanto que quer.

É de se parar pra pensar. Folha, coloca em pauta para fazer uma matéria de como a IA está sendo aplicada nos outros países do mundo.

Tenho muita pena dos professores.

Parei no Young global leader

É tão grotesco que o autor não apresenta sequer um contexto concreto da escola, nem mesmo para qual segmento de ensino ou situação de aprendizagem. Não reconhece a memória como uma ferramenta fundamental da aprendizagem. Um horror do início ao fim.

Achei que se tratava de um texto irônico, mas lendo mais um pouco, percebi que é só besteirol mesmo.

O sujeito parece que nunca enfrentou uma sala coalhada de adolescentes arrogantes. E vem dar essa ideia de jerico!

Esse texto é uma ironia, certo? Não é possível que nossa imprensa esteja tão ruim e nociva.

Este texto é sintoma d alguém q desconhece a realidade da escola no Brasil. Também desconhece a realidade dos alunos, tanto aqueles q acham-q-sabem-tudo pela internet (Efeito Dunning-Kruger) como por alunos q adquiram o hábito ou vício da aceleração e não suportam ler livros e acompanhar o normal tempo de ensino e aprendizagem. IA contribui para fazer d alunos plagiadores sem culpa;apresentar resultado fraudulendo aos professores. Nenhuma palavra sobre saúde mental dos professores.

Peguem suas canetas e voltem a fita para o ponto em que os alunos aprendam conteúdos com ajuda de professores de carne e osso, com engajamento motivado pelas dinâmicas propostas pelo professor que saiba seu trabalho. Os LLMs são ferramentas boas só prá quem tem conhecimento pra fazer as perguntas certas, senão os alunos são como chimpanzés na frente de uma máquina de escrever.

Serio. A IA já entrou nas salas aula; mesmo nas de escolas precárias, CHAt GPT roda em qualquer celular mediano, o aluno com pouco recursos tem acesso, mesmo que a escoa não tenha banheiro, assim como entraram os celulares, e como estes, de maneira totalmente desorganizada e caótica. Concordo que a IA é uma baita ferramenta. Mas para alunos quel mal sabem o português e sem conteúdo mínimo e raso senso crítico a educação pode desandar de vez.

Hu hu!! Libera o "Free Fire" também. E usando o wi fi do colégio. Afinal, não querem a escola militarizada? Free Fire ajuda a formar o militar dentro do aluno. Hua ha ha ha ha!

Provavelmente os seus alunos devem vir do Planeta Ideália, os meus são deste mundo, brasileiros e de escola pública.

Ah que saudade da minha colinha na borracha

Milhares de escolas não tem banheiros, bibliotecas, cozinha, agua potável. Quando chove inunda as salas de aula. Em que pais esse cidadão reside? Alunos chegam com fome e só querem jantar e ver os colegas. Mais um sem noção do que é a realidade. Deve morar bem, ter um bom carro, frequentar bons clubes e restaurantes, poder viajar, comer frutas, tomar um bom vinho e, pra sair do tédio, falar asneiras...

Esse cidadão é mais um palpiteiro que nunca entrou em uma sala de aula. Um sem noção...

Lembrei do filme indiano 12th Fail. Na parte que o diretor do colégio liberava a cola para todos os alunos. Motivo: para nenhum aluno ter o conhecimento.

E seguimos aqui com mais uma ideia mirabolante de uma pessoa que nunca entrou numa sala de aula da educação básica.

Mais um " Doto" com ideias geniais, mas que não tem a menor ideia do que é o chão de uma sala de aula de ensino fundamental e médio.

Amigão, muitas escolas no Brasil ainda têm que fornecer alimento decente para os estudantes e salário digno aos professores. Colocar fotinho de sala de aula de colégio particular ao mesmo tempo que o jornalão aqui defende política de austeridade e corte de gastos é muita falta de vergonha na cara.

Escola é discussão de conhecimentos socialmente construidos com crítica, ética, afeto e interação social. IA até pode ser trabalhada na escola, mas na condição única e exclusiva de substituir tarefas mecanizadas. A interação social professor -aluno-professor deve ser priorizada, sem a intermediação da IA. Procure no currículo do articulista e certamente encontrará interesses comerciais em jogo.

Imagino que a esmagadora maioria dos professores, de escolas privadas e públicas, não tenham treinamento e conhecimento suficiente para fazer isso. Sequer os modelos tradicionais dominamos, basta ver os resultados, e não falo apenas em avaliações. Nada obstante, não vejo porque o assunto não deva ser debatido, o Mec viabilizar os treinamentos necessários e avaliar as ferramentas disponíveis.

Excesso de facilidade em um mundo cada vez mais difícil. Ensinar programação, IA etc é uma coisa, criar dependentes incapazes de raciocinar por conta própria é outra. Adivinhem para qual lado caminharemos? No mundo do GPS, precisamos primeiro aprender a usar a bússola, o básico é essencial. Comparar ambientes de ensino de alto nível diretamente com nossa estrutura falida de ensino, apontando soluções mágicas, é brincar com má-fé, mesmo que essa seja a direção no longo prazo…

Imagino que os cuidados com IA em sala de aula tenham que ser razoavelmente semelhantes àqueles aplicáveis aos celulares, conforme discussão que podemos acompanhar em diversas áreas.

"dignidade" é um termo que não combina com ia. isso já deixa suficientemente claro o quanto o autor do artigo não tem noção do significado do termo "educação".

Como será a tal “pós-graduação” que esse indivíduo foi “apresentar”. Aliás, poderia ter deixado para a própria IA apresentá-la. Certamente o faria melhor, pois não?

Os livros foram inventados para que mão precisássemos memorizar tudo. Resta-nos saber praticar o que lemos.

O convidado tentou, mas não conseguiu esconder sua predileção pela discurseira "empreendedora" (faltou só mencionar "mindset"). No fundo, o teor aqui é de que nós, professores, podemos ser tranquilamente ser substituídos pela IA, ainda que o autor mencione a "nobre missão" de sermos críticos, talvez no afã de amenizar suas palavras e evitar críticas: pois não conseguiu. Baboseira superficial e sem embasamento sério, típica de camaradas que se metem a falar em educação sem conhecer o assunto.