Solange Srour > Será o estímulo chinês um divisor de águas? Voltar
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Só para dar um exemplo: a China produz hoje o dobro do aço per capita que os EUA, e umas 5 vezes o Brasil. Claro que isso só se justifica numa economia que crescia a 10% ao ano, como ferrovias, prédios, usinas elétricas e fábricas sendo montadas em grandes quantidades. Quando o crescimento se reduz, isso gera uma falta de demanda nesse setor, o que aumenta o efeito recessivo, numa espiral descendente.
O governo chinês está fazendo um pacote para resolver os problemas dos chineses e não para resolver os problemas dos exportadores estrangeiros, muito menos, os pro9blemas dos exportadores brasileiros!
O pacote de estÃmulo econômico anunciado pela China pode, de fato, ser considerado um divisor de águas, especialmente em relação ao impacto global, e principalmente para os exportadores de commodities. A economia chinesa exerce um papel central no comércio mundial, e qualquer movimento significativo de estÃmulo fiscal ou monetário repercute em toda economia global. A economia chinesa vinha enfrentando desafios de desaceleração, especialmente após a pandemia, com setores como o imobiliário.
Neoliberais se limitam a constatações baseadas em parâmetros econômicos, presos a uma visão reducionista que ignora a complexidade social e polÃtica. Olham números e decretam que cortes e austeridade são sempre a solução, como se a economia fosse um sistema fechado onde equações resolvem tudo. Não há espaço para nuances ou para entender que crescimento sustentável exige mais que planilhas: requer visão estratégica, investimentos e polÃticas que considerem as especificidades chinesas ou nossas.
Alem disso, a China nao depende dos EUA como o Japao sempre dependeu. Quando EUA mudaram suas prioridades com relacao ao Japao, a decadencia da terra do sol nascente se seguiu.
O artigo patina ao comparar a desaceleração chinesa com a estagnação japonesa. A China não é o Japão, e forçar essa narrativa ignora particularidades essenciais. Com alta poupança, infraestrutura avançada e expectativas sociais diferentes, a China se mantém distante do cenário projetado. O Brasil pode ganhar com isso via commodities, mas reduzir tudo a ajuste fiscal é miopia. Precisamos mais que enxugar a máquina: inovação e infraestrutura são vitais para o crescimento sustentável.
Lá vem mais um voo de galinha...
Eis que o goiv Lula fez tudo ao contrario do que essa turma da Faria Lima prega e o Brasil subiu duas vezes sua nota de credito, tá perto de voltar a ser grau de investimento, crescendo o PIB 3% ao ano, inflação controlada e pleno emprego. Quando o gov seguia a cartilha desse pessoal o Brasil crescia 1%, tinha desemprego alto e nao teve um aumento sequer na nota de credito. Basta ter cerebro e honestidade intelectual pra saber o que dá ou no certo. E o que a Faria Lima prega dá certo só pra eles
Gostaria de poder constatar que a sua percepção corresponde a resultados de origem em polÃticas públicas de natureza estrutural. Mas não, lamentavelmente. Esses números que lhe agradam e se prestam ao seu argumento não tem origem plena em produtividade e geração de riquezas, mas em sua maior parte em gastos do governo. Crescimento do PIB por renda de serviços de média ou má qualidade não agrega capacidade econômica.
Ainda bem que essa turma promotora de desigualdades erra todas, nunca acertam. DaÃ, jogam lá para frente, pois uma crise sempre virá, impossÃvel não vir. Fica fácil errar todas e ficar adiando o dia em que a conta vai chegar, pois chega para todos, já que a economia é cÃclica. Mas é insuportável essa ladainha de reformas empobrecedoras dos pobres para enriquecimento dos ricos. São muito puxa- sacos.
A coisa só vai descambar, se é que vai, no Lula 4! Até lá a coisa econômica não quebra nem afunda.
Ela é gringa
Não contentes em só dar palpites furados sobre a economia do Brasil, agora nossos economistas querem dar palpites sobre a China?
Sim, já faz 30 anos que dizem a China vai parar de crescer. A Folha e seus calunistas amestrados sempre representaram interesses americanos.
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