Conrado Hübner Mendes > A advocacia pode tudo? Voltar
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Esta afirmação de que Advogado "exerce munus público," é conversa fiada; não fosse, Advogado privado teria salário pago pelo Estado, dois meses de férias e o restante das mumunhas. Advocacia e guerra. Ganha quem consegue o melhor para seu cliente; caso contrário, você passa fome. Simples assim.
Penso que a força advogado é inversamente proporcional à força do magistrado. A Justiça resulta do equilÃbrio dessas duas forças.
O autor não dá nomes aos bois mas fornece dicas: "força visão imperial de suas prerrogativas, dispositivo retórico sempre em riste"; "advogados para fóruns de Lisboa"; "construção de canais de lobby e influência, uso disfarçado de jornalistas e da comunicação pública, simulação de imparcialidade para defesa de clientes não declarados". Até as prerrogativas dos advogados foram privatizadas...
Filipe, sim, um grupo de causÃdicos muitom influente.
O autor precisa se preservar, Tito. Se você o acompanha, deve saber dos processos a que ele já teve de responder.
A ideia que eu tenho é que contratar um advogado é um progresso civilizacional em relação a contratar um pistoleiro. Mas a essência é semelhante.
Perfeito, mais uma vez.
Artigo impecável. Qual a solução ? Não tem. Como exigir ética de uma classe se as estruturas da justiça estão em frangalhos, a começar do STF - se a Suprema Corte não tem um código de ética nem mecanismos de controle, onde somos assombrados todos os dias com ações espúrias reduzindo nossa constituição a um livro velho esquecido na estante. Se os causÃdicos não seguirem as regras do jogo não ganham nada . Infelizmente o jogo é sujo, parcial, sem limites.
Pô, Conrado, cê toca num ponto que sempre me intriga: a "mentira advocatÃcia". À parte a questão das chicanas, serÃssimas por si, correm ao seu lado a franca inverdade, travestida de direito de defesa e presunção de inocência. E daÃ, quando se comprova a mentira, a má fé e a culpa, como ficam os defensores, que berraram e acusaram outrem, vilipendiando a Justiça? Não como um evento Ãmpar, mas costumeiramente, pro mesmo ou outros clientes? Serão burrros ou mereceriam escrutÃnio e justiça?
Marcos, desculpe minha ousadia, mas você é advogado, né?
Parabéns pela coluna. Cada uma das mazelas citadas pelo colunista daria um artigo especÃfico, detalhando os casos mais gritantes. Seria ótimo que ele mesmo os escrevesse, dando nome aos bois.
Ah, unÃssono com você, Orlando: dá novela de muitos capÃtulos, todos interessantes,
Esse é um tema urgente e necessário. Mas sinto que faltou objetividade na crÃtica. Afinal, o Brasil não é um paÃs de Direitos, tampouco de Defesa.
Faz muito tempo que os valores éticos abandonaram a profissão. O que vale é o resultado final para o cliente.
Sem dúvida. Há os bons e os maus em todos os setores. Aliás, graças a esses advocratas que se tem um descon. na presidência.
Naquele processo ficou claro que o juiz não agiu com o objetivo de esclarecer os fatos, mas de condenar o réu (o que lhe serviu muito bem para a carreira polÃtica).
Há os bons e os maus, mas no exercÃcio da advocacia os maus é que são considerados os bons.
Quem deveria ser condenado é o juiz parcial que o condenou .Um cri minoso ,O intercept que o diga .
Direto no alvo. Muito bem apontado.
Prezado, o Estado de Direito não é máquina, assim como o advogado não é operador. A comparação é incongruente. Caso sua insatisfação repouse na prática dos delitos de prevaricação, concussão, advocacia administrativa, etc, perpetrados por funcionários públicos do Judiciário em concurso de pessoas (magistrado e advogado juntos, por exemplo), direcione o veneno do comentário à prática desses delitos; mas, por favor, não ofenda a advocacia, que é sobretudo pilar da democracia.
O professor deve saber do que fala. Afinal, catedrático, ele dá aulas em escola de direito.
Pois é. Se doeu, é porque o colunista está certo. Ao invés de sentir a dor da classe, porque não ajuda a fazer a limpeza necessária dela, a classe.
- Galvão - Fala Tino - Sentiu
vc deve ser o último guardião da crença no código de ética da advocacia.
Reflexo dessa pretensa pureza de caráter, dessa aura autoimposta de superioridade moral, a OAB gaba-se de escapar ao escrutÃnio do TCU. Não que isso signifique alguma coisa, mas, de todo modo, nem ao menos em parecer honesta a Ordem se preocupa. Acima do bem e do mal vive a advocacia. Ética para quê? Para quem?
Pior que advocacia está o Judiciário. JuÃzes e Promotores que nao aparecem mais nos foruns, total falta de compromisso com o tempo do processo, fora a deficiência técnica e ativismo judicial. Na Justiça do Trabalho (Justiça??) Então....
O tal Prerro está cheio deles. Dá vergonha de ler o que eles escrevem , quando dizem que estão defendendo o estado democrático de direito. É uma ladainha sem fim.
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