Não conheço muito o pensamento de Hannah Arendt, mas os livros dela que eu li, assim como aulas que assisti explorando algumas de suas concepções, foram marcantes e ainda são super fortes para mim. Considero Hannah Arendt uma filósofa admirável.

Arendt foi uma pensadora independente e, como tal, incomoda tanto a esquerda quanto a direita, bitolados em suas bolhas.

Salve Juliana, Me recordo da foto a que você se refere, acho que postou no Instagram. Fiquei impressionado com a quantidade de referências que você tem sobre a Hannah Arendt. De fato, fica sempre um grande vazio quando estudamos ou lemos um texto e não temos com quem dialogar.

Muito boa reflexão

Quando o Ruy Castro escreve sobre manifestações cinematográficas, musicais ou literárias, sobre um ou mais diretores, atores, intérpretes ou autores, é comum que a matéria seja ilustrada com cartazes de filmes, livros ou discos elencados no texto. A foto da pilha de livros de e sobre Hannah Arendt que você tem em sua casa seria a imagem perfeita para ilustrar a coluna. Essa você ficou nos devendo...

A resistência à filósofa judia de origem alemã é puramente ideológica, uma vez que Arendt não teceu loas ao regime soviético, especialmente sob a liderança de Josef Stálin, muito pelo contrário, a autora aponta o totalitarismo do socialismo real e por este motivo, a intelligentsia, em peso, condena-a ao esquecimento.

Gostei muito do livro de Hannah Arendt "Eichmann em Jerusalém" , tomar consciência da banalidade do mal , angustiante mas ao mesmo tempo tão verdadeiro, onde ela mostra toda sua sensibilidade e inteligência. Que delícia ler tbm este texto onde a gente aprende, onde é possível perceber a delicadeza , a profundidade e a beleza da cultura , do saber , me deu saudades de assistir aulas de mestres como você. Gratidão!

Muito bom, diria necessário nos tempos de hoje...