Tati Bernardi > E se amo tanto que amo errado? Voltar
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Tati, esse "inútia" não me sai da cabeça... Que poesia da Ritinha. Eu e minha mãe temos o nosso "inútia", mas queria te contar o outro lado da moeda. Meus pais, católicos, iam à missa dominical, e nos levavam; um dia, fui sozinho com a Mama - um tampinha, lá pelos três anos. Na fila da comunhão, ouvindo aquele papo de "corpo de Cristo", eu puxava a mão da mama e perguntava "Porco de Cristo, mãe? Porco de Cristo?", e ela tentando disfarçar. "Porco de Cristo?!" Não podia dar em boa pessoa, né não?
Tati, você é uma linda. Mas, um dia, alguém vai dizer NÃO pra sua filha sem lágrimas e pânico. Será a vida. E pode ser que você não esteja aqui pra segurar as mãos dela. Firmeza na educação não é falta de amor. Só mais uma coisa: cachorro é bebê de 4 patas! Um beijo, sua fofa! Não te imagino sendo maléfica!
Concordo com você, amiga Cynthia.
Ah, Tati, sua inútia delÃcia! Óia, tive uma chefa horrenda que mindeu uma destrambelhada na vida com suas violências - evidente, porque eu não vazei. Mas tbm era inteligentÃssima e tinha esses enormes afetos, visÃveis a quem tivesse olhos para tanto. Não dá nada, mizifia, nem num lado, nem n'outro, porque você tem um treco importantÃssimo: *autocrÃtica*, e a exerce. Ôva essa sua tampinha amada, mas só até a adolescência - aÃ, talvez valha a pena tampar a z'oreia. Costuma haver muito ruÃdo.
Só discordo de tratar cachorro como cachorro. Como já dizia o "visionário" ex ministro Antonio Rogério Magri, "cachorro também é ser humano".
Henrique, prezado, eu sou dessa sua (e do Magri) opinião, mas meu cachorro discorda. Ele é, impenitentemente, * um cão*. Ele sabe de sua permissão irrestrita, mas fica 9O% do tempo fora de casa; é bem-vindo ao lado do sofá, onde ganha cafunés o tempo todo, mas só senta ali em caso de tempestades; defende a casa em tempo integral, sempre com a mesma fúria, seja uma velhota de bengala, outro cão ou um caminhão betoneira. Recusa-se a Serhumanizado, tirante na comida: sou cão, mas sou um gourmet.
É o mesmo português de quem fala seje e esteje. .
A Tati, quando quer, encanta com suas crônicas; e quase sempre ela quer.
Acho que é questão das "nossas épocas", né não, Filipe? A Tati têm épocas de viking, têm épocas de dançarina de ula - ah, e eu apostaria (tá na moda, não tá não?) que na TPM saem as crônicas mais ácidas e ásperas. Hahahahah!
Não existe "amor demais". Vai fundo!
"Gosto da minha cachorra como cachorra". Se já era fã, multiplique por mil. Se tem algo que desperta os meus mais baixos instintos é a histeria canina do mundo moderno.
Alessandra, minha cara, você precisava de um cão como o meu. O Akira é capaz da total indiferença canina: tem amigos que chegam aqui, não são cachorreiros e são completamente desprezados; outros, com coração canis-lupinos, são agraciados com seu afeto - sempre contido. Ele não baba, não pula e não arranca a comida da mão de ninguém: se você a oferece, ele delicadamente a retira de seus dedos. Nada lhe tira o milenar status de cão.
Tati, seu texto é melhor que sorvete de macadâmia
Orra, pegou pesado, hein? Que amor pela autora! Hahahahah!
Quando comecei a ler, já estava vendo aquelas coisas absurdas de uma filha que pisotea a mãe e ela acha graça, mas no fim, nada demais. Alguns pais esquecem que as fofuras crescem.
Nadia, mimar não é "tratamento a altura"
Marina, as pessoas são especiais, cada uma do seu jeito, e merecem tratamento à altura sim!
Rogerio Martins, essas fofuras crescem acreditando que são especiais e merecem tratamento à altura, quando deixam o refúgio familiar levam choques e mais choques...
Filho ca ga na cabeça de pai e ele deixa. Vira um dita dorzinho. Pai que ajoelhou tem que rezar.
Tati, a cada noite, sorrindo ao dormir, ela te diz que está tudo bem. Ritinha é um encanto.
Maria! Muito grato pela lembrança do nome da Ritinha, que faz uma hora que eu, gahgáh, tô tentando recordar. Amanhã, ao levantar, iria aparecer na minha cabeça - fora de hora de contexto, completamente inútia! Hahahahah!
Criança até uma determinada idade é papagaio. Reproduz o que ouve.
Nada e mais cruel a uma criança que pais "perfeitos"
Eduquei dois assim, dando duro quando precisava e tal e são ótimos cidadãos, pessoas corretas. O terceiro estou criando só com amor, dispensei as carrancas, chineladas e tapas no bumbum, e castigos. Impressionante que ele retribui, não dá problema e tenho que ensinar a desobedecer de vez em quando.
Filhos e netos são presentes de Deus ,ame e paparique muito!
Ama certo, Tati, ama certo demais. É assim que venho fazendo com a minha, há 25 anos, e ainda é um amor que corre na minha espinha, nas minhas vÃsceras, que me toma toda. E fui me encantando com as diversas formas de amar - apreciando a pessoa que ela foi se tornando, acolhendo com curiosidade as transformações, num dar-e-receber fluido, alegre, leve. Ama muito certo sim, Tati, segue assim sem medo.
Se um filho chamasse a defunta mãe, então viva, de inútia, teria que ir ao profissional dos dentes. Bastava um olhar .Excelente educadora, ótima JuÃza,tinha apenas o terceiro ano de grupo. Fins dos anos cinquenta,o delegado foi reclamar que meu irmão estava jogando pedra na delegacia. Ela: o senhor viu? Ele: não. Disseram que era o filho do Pedro Batista Ela: aqui na cidade só tem um Pedro Batista? Suma de minha frente seu bigode de mandi. Recentemente, meu irmão disse: joguei sim.
A solução definitiva para suas várias e " Enfermidades" é parir mais umas 4 vezes.
PelamordeLênin e dos gulags todos! Eu sei que a intenção pode ser boa, José, mas a gente quer a cronista viva, pô. Nem todo mundo é Cora Coralina, que numa vida só foi doceira, mãe de sei lá quantos e aquela poetisa magnÃfica. Dá não, sô, esbagaca a pessoa. Deixa a Tati tomando um pouco de pÃrulas... Hahahahah!
" Cria cuervos y te sacarán los ojos"
Você tem quantos anos, Luciano? 350?
Eu sequer tenho filhos e me emocionei, pensando: "Que tipo de amor é este, que sente uma mãe?"
Leio um parágrafo da Tati e agradeço ao cosmos pela esposa que tenho
Orra, Emanuel, muito grato da dica: vou botar minha esposa para ler o azedo do Endométrio, quem sabe ela mindá valor? Hahahahah!
Passei por isso e tenho certeza que amei errado. Criei a pessoinha mais arrogante do mundo. Mas faria tudo de novo.
Tem uma frase que não sei de quem é, que diz "Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Achei perfeita
Marinildes, minha cara tem um texto da Raquel de Queiroz que é um clássico, chama alguma coisa tipo "ser avó", em que ela discorre sobre os direitos que uma avó tem de estragar o tampinha. Faz décadas que li e não esqueço daquela belezura.
Criança tem uma perspicácia invejável, elas vão dominando o território pelas beiradas. Tem um mural que passo sempre, que tem o dizer: "Dê carinho a seu filho, mas não esqueça de dar limites. Muito lindo esse amor, mas cuidado para não sofrer nas fases que pais não são o foco dos filhos, como todo adulto, um dia cria asa e também vai voar. Gosto muito da musica do eterno tremendão chamada filho único.
Coisa Linda Tati, o final emocionou
É possÃvel amar demais?
Tati, você é como a maioria das mulheres! Só que eu sinto saudades do meu cachorro quando viajo... Excelente texto!
Que texto lindo!
Belo texto.
Sou parecida, mais para o lado da frieza. Não gosto de muito contato fÃsico nem grandes demonstrações de amor, minhas amigas falam que nem sei abraçar... Rs. Amo os animais por serem animais, amo meus cães , eles vivem dentro de casa cuido muito bem ,mas amo como cães não como pessoas. Mas meus filhos, abraço tanto, não tem um dia que não falo que amo e nunca senti nada parecido nessa existência. Meu maior medo é em relação a eles e nem escrevo nem verbalizou pq quem é pai ou mãe aqui sabe qual.
Hahahahah, em frente, Karina!
No fim nossa geração foi criada com tanta rigidez e quem conhece alguém de 20 a 100 anos que não precisa do mÃnimo de terapia levanta a mão. Todo mundo vai crescer acabar na terapia e culpar a mãe por alguma treta e tudo bem aceito isso. E vou amar muito mesmo e se isso é mimar mimar muito mesmo. Recomendo o livro " A ausência que seremos". P meus filhos serei uma ausência que os amava absurdamente e demonstrava exageradamente. Rs
Leitura que deixa seus olhos marejados. Coisa linda... No meu caso, amo desse seu jeitinho aà a minha mamis. Sei exatamente o que sua filha vai te dizer um dia. Obrigada!
Desculpe, conselho vindo de quem se acha no direito de culpar os pais pelas escolhas polÃticas, e na sua grande arrogância não sabe 'perdoá-los", nem deveria dar conselho de como criar filhos!!!!!!
Azedume!
Não tenho gatos. Não gosto de gatos. Gosto demais de cachorros. Minha vizinha tem gatos, 2. Peguei emprestado para que enterrassem seu comentário e cobrissem com areia. Saiu briga. Cada um querendo enterrar primeiro. O angorá ganhou.
“Mas não fico saudosa ou triste quando viajo e a deixo em outra casa”, referindo-se à cachorra. Disse tudo. Ler essa coluna é garantia de tristeza.
Isso ai é posse. Não é amor! Sugiro uma consulta com um neurocientista . Você citou o cortisol e forma acertada, mas, omitiu dopamina, ocitocina serotonina e endorfinas. É bom verificar os nÃveis de testosterona. Não tendo um neuro, vá a um endo.
Muito boa como sempre. Sua inútia, mostra que as crianças conseguem encontrar sempre uma frestinha, um ponto de infiltração, daà ficam lá e já é caso perdido sem cura. Quando de fato encontram outras coisas pra pensar e se ocupar, e sempre encontram, ficamos no risco de sermos apenas o próximo ba ba ca.
Esse texto fala tanto de questões "não resolvidas" da autora, que provoca vontade de análise de botequim psicanalÃtico. Mas não entrarei nessa fria. Porque como falava minha mãe com um dos seus ditados de espanhola: " Se queres ser feliz como tu dizes, não analises, não analises". E eu, na minha burrice de juventude, a achava errada. Até que li "Elogio da loucura", de Erasmo de Roterdâo, onde diz o mesmo intelectualmente. Desculpa, Freud e desculpa minha mãe "inuta".
Cuidado Tati! Filho é como flor, tem que saber regar.
Bem, Tati: pela cegueira fui uma criança mimada e cortei um dobrado nos tempos de internamento. Quando tive minha filha tive que me esforçar prá não mimá-la demais, porque imagina pai de menina. Felizmente Sinhá Nena, mãe dela estava lá para garantir a "linha-dura" do regime e acho que fizemos um bom trabalho.
Hahahahah, compadre, agradeço pela primeira gargalhada do dia. E pelo "cortei um dobrado", expressão linda, coisa de véio. E, veja só que coisa: o incréu era o molenga, precisou de uma espÃrita convicta para dar um duro? Graças ao Senhor! Hahahahah!
Não ajoelha pra outros verem, se estiver só você e ela pode ser um encontro. Se outros estiverem presentes pode ser traumático e sair totalmente invertido ao que você poderia estar querendo passar. Aqui não se trata de representar, não é uma representação. Se se sente que se está representando é melhor não fazer, o conteúdo nunca é substituÃvel pela forma em uma relação. Ter outras pessoas em meio ao momento pode parecer tentativa de manipulação. Faça isso em casa, a reserva reserva. Lindas!
Não tá nada errado, eu era semelhante a ti e agora tenho um lindo adolescente responsável de 15 anos, descontando o distanciamento previsto e “normal” dessa fase, a gente se abraça várias vezes por dia e rolam declarações melosas de vez em quando kkk aproveite muito!
Sei não... Amor alardeado tem mais a ver com alardear do que com amar. Ah, mas é so literatura e business, me esqueci :)
Texto lindo, Tati. Ama certo. Ama muito. Aproveita esse amor.
Acho que esse excesso de amor será prejudicial à sua filha. O mundo não é assim. Remédio? Outros filhos.
Gente: quem paga a conta? Minha Clara pediu um irmãozinho. Disse à ela: tudo que a gente for dar prá você tem que dar prá ele também. Pronto: a pequena não pediu mais.
Quando ela te contar,nos conte. Eu,que não mato nem maltrato uma mosca,também tenho medo de você, só por ser aquariano. Quem leu a crônica,sabe. Sou seu fã,Tati.
Expor bab aca tem efeito colateral, viu. Quando levar um processinho ou dois nas costas, vai quietar.
Tem outro também: o bbbaabaca fica com a bbbaabaquice explicitada. Quando ganhar um processinho ou dois, os bbbaabacas baixam o rabo.
Dona Paula ficou com medo da exposição...rsrsrs
Coisa mais linda são teus textos Tati. “Choro” quando acabamÂ…aguardando o próximo. Das melhores do paÃs!
Parabéns pelo texto. Suas ironias nem sempre são muito felizes. Já quando trata de suas questões pessoais, você fica na sua melhor forma.
Hahahahah, loucura, bem (literariamente) tratada, dá muito certo. Quimicamente tratada, vareia.
BelÃssimo texto! Não se preocupe, filho é criação. Releia o Poema "Diante de uma criança," de Drummond.
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