Gustavo Alonso > Paquitas continuam racistas? Voltar
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É uma solução muito simples demonizar um único indivÃduo, como se fosse um antagonista de um filme, e isentar de culpa as pessoas envolvidas que corroboravam com esse sistema preconceituoso.
Mea culpa da xuxa, zero... ainda é paparicada nas rodas do 'mundo artÃstico televisivo'
Melhor análise que li sobre o documentário das Paquitas e o da Xuxa, lançado anteriormente. É uma simplificação enorme atribuir toda culpa à Marlene Mattos pelo ambiente predatório que era a televisão nos anos 1980 e 1990. Penso que, muito mais do elencar as "vilanias" da Marlene, seria esclarecedor refletir sobre a época explicitamente machista, autoritária e de sexualização precoce que dominava a TV e mÃdia impressa. Elegantemente, a Marlene não rebateu as acusações de desejou-lhes sucesso.
Claramente é um documentário racista ,e vamos falar a realidade a senhora globo também foi complacente com essa estória toda da separação racial . Espero que todos ali paguem com essa verdadeira palhaçada que foi o xou da Xuxa !!!!
Marlene foi vilã? Foi. Mas é o resto, principalmente acima da posição dela, que apoiava suas decisões, são o quê, inocentinhos? O que valia era o prestÃgio e lucro, o resto hipocrisia e cegueira.
"...traumas das meninas, que hoje são senhoras de 40 e 50 anos...". Bah ! Sem comentários.
“senhoras”…
Até que enfim uma crÃtica realista considerando o quadro todo. Parabéns. Talvez os silêncios das ausentes grite.
Folha sem assunto e volta ao passado, na epoca as paquitas nada fizeram em processar vem com esta depois de anos questionar???
Mas quando o Gustavo Alonso fez doutorado em História, não ensinaram pra ele que os valores de uma sociedade vão se modificando com a passagem do tempo?
xuxa é uma forte parte do sexismo de meninas usadas pela televisão. num pais de morenas, as loirinhas eram sonho de consumo de meninos a velhos maus resolvidos. Ainda tinha o didi com o dedé disputando as boa zudas em um programa supostamente infantil, sem falar nas apelaçoes de banheira onde mulheres de biquinis e homens de sunga se esfregavam, no meio da tarde para todos verem.
Não vi nem quero ver. Achei que nem morasse mais aqui
não li mas foi duro ser contemporâneo do xoudaxucha tendo crias... valeu ratimbum
Ótimo texto! Especialmente para quem não viu e não gostou de tais documentários.
Essas paquitas, bem como toda a recordação de dezenas de meninas, hoje senhoras, que deram sustentação ao sucesso xuxa, são a comprovação de que como a sociedade, na televisão, era preconceituosa e ofensiva também quando fazia todos chamares Deus de: "o cara lá de cima". E a mÃdia ainda achou um meio de faturar um pouco mais em cima desses diesparates!
Caro autor. Que tal mandar prender os vivos e exumar para prisão todos os comediantes do passado q fizeram rir com piadas e tipos hoje proibidos? Há tempos e costumes dos tempos, caro moralista.
Discordo do último parágrafo, no qual o colunista, num surto identitário, crava que a vilanização de Marlene se deveu ao racismo. Isto é que é lógica racista: achar que negros não podem ser vilões, 'coitados'. Mas o bom da coluna é mostrar que nas empresas pessoas abusivas não se fazem sozinhas: Marlene devia ter muita gente do comando apoiando suas decisões, que rendiam fama, prestÃgio e dinheiro dentro daquele Zeitgeist.
Se me permitem um palpite, acho que ele não quis dizer que negros nunca erram, ou que não podem ser responsabilizados. Ele está perguntando por que escolheram exatamente a Marlene como vilã, e não a Xuxa, que tinha total controle sobre o programa, ou o Boni, que tinha total controle sobre a emissora, ou o público de todas as cores que assistia ao programa todo santo dia e achava tudo muito normal.
Pois é, Pedro, a maior e mais ignorada manifestação do racismo à brasileira é justamente a condescendência. O que tem de antirracista racista tratando negros como café com leite... No caso em questão, é até surpreendente que apontem Marlene como vilã, porque a tendência hoje é santificar minorias, e quando elas são ruins é sempre 'culpa da sociedade'. Marlene ter obrigado Xuxa a ver no palco, de surpresa e ao vivo, um pai com o qual não falava já mostra o baixo nÃvel dela.
Respondi praticamente a mesma coisa no mesmo momento. Me surpreendeu, porque não tinha o colunista na conta de identitário, pelo contrário, já vi colunas dele criticas ao tema. Pessoal acha que dá pra disfarçar racismo com condescendência. Em grande parte isso se deve à depredação semântica promovida pelos progressistas, as palavras perdem o sentido. Racismo é um exemplo
Discussão vazia. Os fatos ocorreram quando o racismo não era crime. Tenta polemizar para vender, só isso.
O que espanta é a conclusão do texto, esta sim racista. Marlene Mattos não poderia ser culpada por ser miscigenada e bisexual. Faça me o favor
O comentário é perfeito, exceto por um erro que não é do autor, mas de nosso tempo. Não é possÃvel julgar o passado com os olhos do presente. Não faz o menor sentido pensar que "evoluÃmos" eticamente, a não ser que estejamos dispostos a mostrar algum padrão ouro da moralidade que valha para todo e qualquer tempo e lugar. Gustavo Alonso, no entanto, foi ao ponto. Ao colocar a culpa em Marlene, o filme não consegue ficar à altura de nossos próprios padrões. Racismo, sim.
Não podemos nos esquecer do fato de que a Marlene Mattos é negra, o que torna o discurso do racismo paquitÃstico ainda mais cheio de nuances.
Para mim, Marlene foi o grande cérebro por
O grande cérebro por trás de todo o sucesso de Xuxa e das Paquitas. Mérito maior que o dela só mesmo para os compositores das músicas.
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