Onde se lê "compreensiva e balanceada" não seria "abrangente e equilibrada".

Como é gratificante ler textos abordando temas de alto nível ideológico, bem escritos e de fácil compreensão. Penso que a China foi algo próximo ao comunismo marxista, mas agora é uma poderosa nação, inovando uma forma de gestão que poderia estar em direção a um meio termo (ou centro), entrando com um sistema democrático, adotando medidas socialistas em sintonia com princípios liberais capitalistas, uma convivência inovadora que tende a ocorrer em outros países...

Há pouco tempo fiquei lendo sobre as dinastias chinesas, e a tentação é grande de considerar o Mao como o fundador de uma nova dinastia, após um período de guerras civis e externas desde o final do século 19 a meados do século 20, substituindo finalmente a dinastia Manchu. A grande novidade é que a sucessão, pelo menos até agora, não é hereditária. Como os Manchu (e antes deles os Ming) duraram alguns séculos, é possível que essa esteja ainda em seu início.

Zorra, Conti, cê é um poeta em prosa analítica. Fiquei com a boca cheia d'água, mas nunca lerei este livro, minha covardia intelectual tá grande. Muita coisa na fila, pouca bala na agulha, pouca pórva no borná. É a vida. Muito grato desses respingos comunistas.

Boa análise, mas se esqueceu o Deng Xiaoping, fundamental para a China empreenderora e capitalista. Faltou também dizer algo sobre Lin Pi Au.

Há um ditado popular chinês que diz mais ou menos assim: senta-te calmamente à soleira da porta de tua casa e espera serenamente o cadáver do teu inimigo passar. Os esteites que se cuidem.