Elio Gaspari > Todos os argumentos contra as cotas se revelaram errados Voltar
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Pode chamar os escravos de "escravos", mesmo. Não sei quem inventou esse "escravizados", já que a palavra nunca foi ofensiva a ninguém.
Não sou contra qualquer tipo de cotas, mas o artigo solta um único dado, sem esclarecer coisas importantes, como 1) Quais os cursos com maior ou menor abandono? 2) Quais as faculdades? 3) Quais as categorias de cotistas? Não dá para formar uma opinião com um artigo tão raso.
Sou pela Cota Social. Dificilmente uma pessoa pobre,que estuda em escolas precárias,fez eja, ou em meu tempo, supletivo, consegue vencer na vida. Muitas vezes o jovem, para ajudar em casa,começa a trabalhar mais cedo, então, faz eja! Filho de riquinho é fácil vencer na vida. Mas, o pobre? Uma dificuldade imensa. Um pobre competir com um bem nascido, só com ajuda Divina vencerá. Agora existem vários tipos de cotas, mas, deixaram ao deus-dará a Cota Social.
Pergunta: quais são todos os indicadores que mostram que as cotas levaram a um aumento na qualidade dos formandos ?Li que a reitora da Universidade de Engenharia da UERJ teve diminuiria o nÃvel da prova para poder abarcar os estudantes . Assim, penso que apenas citar que 51% dos estudantes se formaram é muito pouco. A priori, sou a favor das cotas, enquanto não se melhora, de fato, as condições de trabalho dos Professores e se reestrutura a qualidade do ensino do básico ao profissionalizante.
Se os não-cotistas tiveram aprovação abaixo dos cotistas, então o problema é da educação de uma forma geral.
Se os alunos cotistas, que supostamente tiraram notas mais baixas, tem um desempenho superior, isso só evidencia que as provas de seleção não são adequadas. A única razão de uma prova de admissão é selecionar os melhores, e pelo jeito isso não está ocorrendo.
Dedo no'zóio, sêo Elio! Sem tomate ou casca de banana. Salve!
Sou 100% contra as cotas. Desde que o acesso a Universidade Pública fosse exclusivo para alunos oriundos das escolas públicas. Pois o ensino médio particular é infinitamente superior ao público e neste paÃs os mais abastados conseguem ter seus filhos no ensino médio particular pagos com as deduções do imposto de renda, ou seja os abastados tem o melhor ensino médio pago pelo governo. Enquanto este quadro permanecer as cotas são necessárias.
As escolas públicas que põe pessoas nas universidades são também excludentes. O camarada estuda em escola técnica federal (que tem vestibular pra entrar), ou na escola da usp (que favorece os filhos de professores e funcionários da USP) e depois passa na cota. No final, não é o pobre mesmo que entra.
Esse argumento comum de que o nÃvel dos alunos hoje com as cotas é mais baixo acho perfeitamente natural. O sarrafo é diferente. Isso não é demérito para a universidade e muito menos para os alunos. Muito mais relevante é a equidade na entrada.
Finalmente Elio se lembrando do tempo em que ele fazia a diferença no jornalismo, época em que ele não se curvava aos patrões como faz hoje, ao bater incessantemente na esquerda brasileira!
Na minha época de faculdade trabalhamos um texto deste jornal, do excelente Rubem Alves, sobre a abolição do vestibular para instituir um sorteio de ingresso e há quem defenda o mesmo para ingresso na polÃtica. Fato é que as competências avaliadas em vestibular são apenas as habilidades de passar na prova do vestibular, tal qual concurso público, que peneira ao extremo e recebe pessoas absolutamente inaptas para um trabalho diligente (sou servidor e vejo isso aos montes).
Simples assim.
Bravo, direto ao ponto, curto e grosso.
Também achei isto! Só ressalvo que não me parece ser demofobia, o medo das pessoas que eram contra as Cotas. E sim uma mistura de Negrofobia com Aporofobia. Esses sim, as piores fobias dos que são ou se julgam Elite
Embora as cotas resultaram em um efeito positivo, quebrando o ciclo vicioso de discriminação social e econômica, pois os profissionais que estudaram por este meio, tem condições de proporcionar uma vida melhor à seus filhos, ainda assim, o problema continua nos ciclos escolares básicos e médio. Através de um ensino público de qualidade, todos os alunos terão as mesmas condições de ingressarem nas melhores universidades do paÃs. PS: por enquanto, cotas deveria ser apenas para a graduação!
joao leite leiet....muito leite e n enhuma visõa de futuro!!! Melhoramoa? Então caminhemos pra frente. Para melhor!!
Existia cota pra branco na senzala? Antes de tudo é uma questão de justiça histórica e social! Muitos descendentes dos não escravizados de forma dissimulada tentam desqualificar uma polÃtica tão importante na desconstrução da herança nefasta do escravismo.
Muito bom. 10 milhões conseguiram entrar nas faculdades. 51 milhões entraram através de cotas. Isso significa que o ensino público está deixando muito a desejar. É preciso investir na melhora do ensino público. Não basta formar 10 milhões de universitários todos os anos. É preciso investir pesado em projetos de desenvolvimento econômico para criar em pregos para os novos profissionais que se formam todos os anos.
Está próximo de conseguir a estupenda marca de 10 milhões de alunos nas universidades mas, 51% através de cotas. Isso significa que precisa melhorar muito o ensino público. Não 51 milhões entraram através de cotas.
Curioso é que, apesar do alardeado sucesso da polÃtica de cotas, já se tem novas polÃticas de cotas também na pós-graduação e em concursos públicos. Imaginava eu que, assegurado o acesso de cotistas ao curso superior, ele, cotista, já não precisaria mais de ajuda. Mas não. Ele precisa de novas cotas no mestrado e no doutorado, de cotas no concurso público, enfim, de cotas para a vida todaÂ…
O ex-ministro Barbosa.
Enquanto o racissmo imperar, é a solução. Vc se esqueceu de q o ex- ministro do STF, já altamente qualificado, foi reprovado no exame do Itamaraty? Os examinadores alegaram q sua “raça” o fazia ressentido.
"Para a vida toda"? Talvez pelo tempo que durou a escravidão.
Isso só podia ter sido escrito por alguém que não esteve numa universidade pública durante a polÃtica de cotas. Só nós pardos podemos atestar a bizarrice que as cotas produziram nesse paÃs, cimentando de forma muito pior privilégios e desigualdades - sem contar na máquina de diplomas sem qualquer qualidade nos financiamentos de faculdades privadas. Cotistas realmente de origem pobre são perseguidos e linchados por negros abastados, também cotistas, ressentidos com as notas menores que tiram.
Para resolver o problema precisa regulamentar o salario MÃnimo constitucional para que todo pai trabalhador possa dar todo o conforto que a famÃlia precisa para que seus filhos cresçam fortes, sadios e inteligentes sem precisar de auxÃlio de ninguém como está na constituição.
Bem colocado, Jaime. Sou branco e, à época de meus estudos, desde o antigo "primário" até à faculdade (USP) fui discriminado por ser pobre e humilde. Seria muito bom que todo aquele que se interessa pelo tema Educação lesse a obra de LuÃs Antônio Cunha, Educação e desenvolvimento social no Brasil, para rever algumas ideias sobre educação e pobreza/riqueza. Um abraço.
sem falar na*
Em geral, os beneficiários pelas cotas têm desempenho escolar, acadêmico e profissional inferior ao dos candidatos aprovados na livre concorrência. As cotas fomentam o racismo, estigmatizam os candidatos beneficiários, desestimulam o esforço pessoal e são injustas.
Pelas análises que vi, o que diz é mentira. Aliás, demofobia como o artigo diz. Aliás, é exatamente o ponto do artigo.
O principal argumento contra cotas é a injustiça e a discriminação racial.É injusto que quem tirou nota maior perca a vaga para quem tirou n ota menor e notas de corte diferentes conforme a cor da pele é a própria definição de discriminação racial, proibida pela Constituição. Não por acaso, a Suprema Corte americana recentemente proibiu o uso de critérios raciais em seleção para universidades por considerar que isso é discriminação racial.
Suprema Corte Americana não manda no Brasil.
A propósito, se os cotistas se saem bem na universidade, por que não demonstram o mesmo talento já no vestibular?
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