Ruy Castro > Focar numa pegada com resiliência Voltar
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cada bugalho que se esta dizendo, ou melhor, que sempre inventam dizer, divertido demais tudo, não consigo me incomodar muito, se bem que tem algumas palavras sem contexto. o que mais me incomodo nem é com palavras, mas o ato de fazer coraçãozinho com as mãos, coisa tão boba.
E eu achando que era "o" implicante com o uso de certas palavras e expressões.
E a Folha abusa de “apostar” em seus textos: polÃticos “apostam” em estratégias, economistas “apostam” em crescimento e queda de empresas, cineastas “apostam” em técnicas ou narrativas. Pegue a Folha digital de ontem e vc será soterrado por “apostas”, este clichê constrangedor que avilta o texto jornalÃstico
Esse corporativês que assola as reuniões de trabalho é de fato um chute nas partes baixas.
O problema de hoje com esses clichês é que, por pobreza de repertório, as pessoas realmente fazem uso deles à exaustão. "Passar pano" é um dos chavões mais repetidos hoje em dia, suspeito que pelo fato de não saberem mais o que usar no lugar.
Tem muita gente "surfando na onda" e poucas "nadando contra a corrente". No final fica "tudo como antes no quartel de Abranches". (Quem é este Abranches, Ruy. Seria algum conselheiro do Flamengo?).
"Como dantes no quartel de Abrantes" é uma expressão que aponta o restabelecimento da normalidade; que, apesar das mudanças, ficou tudo igual era antes . A expressão lembra a história da invasão da cidade portuguesa de Abrantes (distrito de Santarém, na provÃncia do Ribatejo) pelas tropas napoleônicas no comecinho do séc. XIX. É que, apesar de invadida, a cidade praticamente não mudou a rotina militar nem administrativa, ficou tudo na mesma.
O domingo é bom assim; começando com amenidades. Grato Ruy.
A antipatia dessas expressões é que elas vem do mundo corporativo, levando às inevitáveis associações com acordar cedo, enfrentar o trânsito, suportar o chefe...E além disso hoje é domingo.
Obrigado pelo feedback, isso sim é pensar fora da caixa...
Nas grandes empresas, essas expressões deram origem ao "Bingo Corporativo", a ser jogado durante aquelas reuniões maçantes. Funciona assim: igual o bingo com números, antes da reunião, cada participante recebe uma cartela com um certo número de expressões tÃpicas do meio corporativo. AÃ, à medida que a reunião se desenrola, cada vez que alguém falar "budget", "outsourcing", "deadline", etc., quem tem essas palavras na cartela faz uma marquinha nelas. Ganha quem completar primeiro uma linha.
Ruy você foi genial com sempre, falar em anacronismo e sem assunto, demonstra a incapacidade de certas pessoas de enxergarem o belo no simples cotidiano.
Quando falta assunto, seu Ruy invariavelmente se debruça sobre costumes da atualidade, deixando sempre no ar aquela suspeita de que no meu tempo não tinha dessas coisas absurdas. Soa meio anacrônico para um imortal.
Bom mesmo era o da Silva
Moreira avisou, Moreira falou. Espero que o Ruy saiba exatamente qual foi o tempo dele e que esse não o pertence mais.
Ótimo. Tais expressões causam surpresas nos estrangeiros q aprendem portugês brasileiro. Uma das russas q falam português na internet disse não entender várias expressões d brasileiros, mas algumas elas acham 'fofo'. Ninguém fala "a vaca boi pro brejo", "engolir sapos", "brasa mora", etc
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