José Manuel Diogo > Língua portuguesa nunca vai desaparecer ou ser substituída pela brasileira Voltar
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No máximo, quiçá, fique na distância do Mirandês !
Não acredito em separação de um português lá e outro cá. Vivêssemos ainda na idade média, quiçá! Porquê o intercâmbio seria baixÃssimo e, mesmo dentro do Brasil, terÃamos variações regionais beirando a dialetos, como na Itália de então. Embora os portugueses resistam, a tendência é que, pela nossa produção cultural e tamanho da população, nosso português fertilize cada vez mais os demais portugueses, não só o de Portugal.
Realmente fatores como ensino universalizado, com adoção de gramáticas e vocabulários padronizados (a dita norma culta), aliados aos meios de comunicação de massa, tendem a padronizar os idiomas, até a nÃvel global. Isso não é exclusividade do Português, ocorre com todos idiomas na casa dos dezenas ou centenas de milhões de falantes espalhados pelo mundo. Por um lado facilita a comunicação, por outro leva a perda da diversidade linguÃstica - é um dilema de difÃcil solução...
Parece que o tema afeta orgulhos nacionais, tornando essa discussão um tanto mais sensÃvel. Mas o fato é que os argumentos que vejo sendo usados em favor da tal lÃngua brasileira tornariam a mesma natimorta, já transmutada em dúzias de "idiomas" regionais. O mesmo se aplicaria ao Inglês, Espanhol, Francês, etc...
Lamento, mas o colunista está equivocado
José Vasconcelos já dizia q nem português entende a lÃngua falada na Ilha da Madeira. A lÃngua escrita é uma coisa. Falada é outra.
Portugal ainda resiste a implementação do acordo ortográfico. Nas bandas de lá falam que são 270 milhões de falantes da lÃngua, Em 2024, no Brasil somos 217 milhões, São Paulo tem 11,9 milhões de habitantes, mais que toda a população de Portugal, que tem menos de 10 milhões. Nossa produção cultural e influência são gigantes, se contarmos somente com SP, Rio e Minas. A mudança linguÃstica já aconteceu, e até na tecnologia somos ‘pt-BRÂ’. A Apple só lançou Siri em brasileiro. LÃngua é soberania.
Ele diz que o português é não é binacional. Ele cita o inglês e suas variações. Só que, além disso existe o fator polÃtico. Americanos não querem expulsar ingleses, irlandeses...nem o contrário. Ingleses não brigam dizendo que são os donos da lÃngua. Ao contrário, Portugal se considera mais importante do que todos os demais paÃses lusófonos. Tratam a todos com igual desrespeito.
Os meios de comunicação à s vezes funcionam para limitar a divergência linguÃstica. Um exemplo é a TV brasileira e seu efeito de padronizar o falar carioca e paulista para o paÃs. Mas o caso de Portugal é diferente, pois há muita produção local, e as pessoas preferem assistir o que entendem com mais facilidade. Acho que o Venâncio está certo quanto à divergência, exceto que 50 anos me parece um tempo muito curto.
Caro sr. Manuel Diogo, Sinto que esqueceu de mencionar que existiam lÃnguas antes de os portugueses chegarem aqui, como na Ãfrica e Ãsia, além de culturas que fizeram questão de apagar, poderiam ter aprendido muito com os nativos. Nossa lÃngua pode ser chamada de Portuguesa, se é esta a sua preocupação, é somente uma nomenclatura, mas ela é muito mais atrativa aos olhos do mundo do que da matriz, justamente pela abertura e intercâmbio cultural existente.
A lÃngua é viva e está em constante transformação. A própria lÃngua portuguesa sofreu transformações profundas dentro do próprio paÃs ao longo dos séculos. O latim não passou ileso de transformações entre vários paÃses europeus que o tiveram como lÃngua mãe. Sinto dizer ao colunista da matéria que ele está muito equivocado.
A linguagem de heteróclita e multifacetada ,com muitas variantes regionais .Portugal e outros paÃses têm apenas uma variante do português.
Amigo, isto não vai acontecer já aconteceu! Eu e muitas pessoas já não nos reconhecemos usar esta LÃngua Portuguesa e sim a Brasileira. Eu não entendo a fala e a escrita de um português nativo, logo estamos na fase de transição do nascimento do Brasileiro. Se você está preso ainda ao Português este é um problema seu, eu e muitos estamos abertos e livres ao nascente Brasileiro!
De fato. Este comentador não entende a escrita de um português nativo. O autor da coluna, José Manuel Diogo, é um português nativo.
Torço para que não ocorra tal ruptura.
Diria que cada região, mesmo dentro de um mesmo paÃs, desenvolverá expressões próprias, exclusivas, autóctones. Na grafia nem tanto, mas pronuncia sim. Faz tempo, um longa metragem da série Jornada nas Estrela, sucesso na TV, foi dublado em Portugal, foi exibido nos cinemas. Não se entendia nada, e como não havia legendas, as pessoas se levantavam e iam embora. Fracasso total de bilheteria.
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