Equilíbrio > Você sacrificaria uma pessoa para salvar cinco? Como decidimos dilemas morais Voltar
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Eu não teria coragem de puxar alavanca alguma.
Você sacrificaria uma pessoa para salvar cinco? Esta é a pergunta do clássico dilema do bonde, no qual um trem desgovernado segue em direção a 5 pessoas que estão trabalhando nos trilhos. Bem, eu não sacrificaria ninguém, apostando no instinto humano de sobrevivência dos envolvidos, que ao ver o trem saltariam para trás para se salvar. Quanto as pessoas religiosas, elas começariam a rezar para uma divindade interferir na questão...
Acredito que nascemos com um senso moral rudimentar, e, assim que o elaboramos com o raciocÃnio moral, a natureza da realidade moral nos força a algumas conclusões/decisões, mas não a outras. Diferentes pesquisas mostram que aos seis meses de idade os bebês já conseguem distinguir o certo do errado. O psicólogo Paul Bloom vai além ao afirmar que antes mesmo de poderem falar ou andar, bebês julgam a bondade/maldade das ações alheias, sentem empatia/compaixão, e têm um senso rudimentar de justiça.
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