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Não há nenhuma grande democracia no mundo em que o voto seja obrigatório. O voto facultativo é um grande filtro onde somente cidadãos interessados no futuro politico do paÃs irão à s urnas. Hoje no Brasil grande parte dos eleitores sequer se lembra em quem votou pra deputado federal e senador em 2022: votaram por obrigação!
Eu sugeriria extinção das Assembleias Estaduais, com a atribuição aos deputados federais das competências estaduais, uma espécie de Subcamara, com atuação junto ao Governador. As despesas e duplicação de competência gera uma acumulado de problemas, apadrinhamentos, esquemas escusos etc. Se verificar a competência estadual, verão que é inexpressiva e pode ser exercida por um pequeno grupo de deputados federais. Não essas monstruosidades em cada capital.
Proponho o fim da reeleição para os cargos executivos e do senado e também pelo fim do financiamento público de campanhas eleitorais! OrasilDemocraciaRepublicana!
Concordo que o voto proporcional é teoricamente mais representativo. Se bem que, como o Marcelo Viana mostrou em sua última coluna, a matemática envolvida é complicada. A vantagem do sistema distrital é sua simplicidade e baixo custo. Mas realmente tende a sub representar minorias.
Hélio, o seu liberalismo e o da Folha não é para ser levado a sério. Os interesses econômicos da empresa não se pautam em qualquer princÃpio. Um pragmatismo estreito e vulgar que se instalou no paÃs, o qual avança para o salve-se quem puder. A Folha e os servidores mais próximos, como você, estão há tempos nessa pregação indecorosa. Senhor filósofo resenhista, não sigo as suas prédicas de caráter filosófico. Liberalismo que pensa só no bolso é ditado somente para suas próprias conveniências.
O colunista é contra o voto obrigatório, cuja “punição” é uma multa de valor irrisório, puramente simbólica. Mas é a favor da existência de clubes racistas ou q só aceitem homens. É o q ele chama de democracia liberal.
Por que o voto obrigatório é a exigência do comparecimento nas sessões eleitorais de quem foi laçado para ser mesário, com direito só a um mÃsero lanche e de quem foi convocado para ser jurado num juri popular, tendo que ficar incomunicável até o término do julgamento, que pode durar até dias
Eleição é a democracia funcionando. É punir ou recompensar governos. É inovar. É conservar. Escolher ou anular é direito do cidadão. Não ir é fazer o jogo da alienação e favorece apenas a polarização e fanáticos. Pagar imposto é obrigatório. Porque não o voto? Copiar coisa ruim é ruim.
Gostei da citação ao parlamentarismo , mesmo dizendo ser difÃcil de implantar. Eu odeio a endeusação ou demonização de um presidente. É fácil saber que nos dias de hoje um homem não é capaz de mandar sozinho nem na sua casa.
Sou a favor do voto obrigatório do jeito que ele está. Ou seja, uma "obrigação" quase simbólica. Ninguém sofre grandes prejuÃzos por não votar, a multa é de 3 reais. Por outro lado nos EUA, pátria, vista como modelar por muitos, o votar é para muitos quase um trabalho de Hércolis.
É, Hélio, pode ser. Eu sugeriria aos colegas leitores a investida no artigo do seu Antônio Lavareda, do comecinho de março do ano passado. Dali, capaz de sair coisa.
Por favor, passe o link para o artigo do AL. Obrigado.
Quanto à questão do voto , é bom lembrar que a multa atual é irrisória (R$ 3,51 por turno). No meu ponto de vista, o que ajuda a evitar grandes abstenções no Brasil é a eleição ocorrer sempre em um domingo, com lei seca. O fato da eleição americana acontecer sempre em uma terça-feira, com um sistema de registro de eleitores confuso (lá não tem Justiça Eleitoral com um cadastro único) é grande indutor de abstenção.
Além das propostas citadas, acrescentaria a extinção do suplente para cargos majoritários (faz outra eleição ou assembleia legislativa indica outro, em caso de pouco tempo restante de mandato) e a perda de mandato para parlamentares que optem por exercer cargos no executivo (federal, estadual ou até municipal).
O fim do teto e proporcionalidade de representantes por população é a reforma mais urgente é uma excrecência. Pq o paulista vale menos que o resto Brasil. Parece tempo escravocrata pagamos a conta e só recebemos o chicote em troca.
Sem o voto obrigatório Lula não teria sido reeleito, tanto mais ou principalmente depois dos escândalos do Mensalão e Petrolão. Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!
Engraçado, tenha uma ideologia que prega justamente isso, reformas incrementais ao invés de revoluções como forma de avançar, atende pelo nome de conservadorismo
É verdade. Só que no Brasil de hoje o que temos não é conservadorismo. Temos um reacionarismo, que se houvesse clima proporia a restauração da escravavatura, preferencialmente negra para resgatar a boa tradição colonial.
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