Você acabou de me descrever e me desvendar… Sou igualzinha.

A Tati escreve muito bem, mas poderia mudar o disco. Só fala dela mesmo.

Meh. Pobre menina rica.

É impressionante Tati como eu me identifico com você em várias coisas. Viajar significa sair da rotina e sair da rotina é desconfortável. Meu maior desconforto em viagens é o medo de avião, o que tenho resolvido ultimamente com um rivotril 2mg antes de embarcar.

Para mim, a melhor parte de uma viagem, sempre é chegar em casa. Não tenho as complicações da autora, mas também prefiro ficar no meu cantinho no mundo a ir para qualquer lugar, por mais interessante que seja.

Muito bom o texto! A ambiguidade da vida é inevitável, linda e cansativa.

Pobre ser humano essa Tati, quantos problemas

Minha filha disse que eu faço uma pastinha e faço check list antes de sair de casa!! Kkk

Viagens me provocam a sensação física de estar indo pra um abatedouro. É uma ansiedade, uma angústia indescritíveis. Tenho horror a aeroporto, e até o hotel mais luxuoso me causa asco, me dá mal-estar ser *bem atendido*, funcionários carregando minha mala, puxando cadeira (só me sinto bem em restaurantes self-service e lojas de departamento). A experiência turística é a morte pra mim. Ainda bem que não preciso viajar a trabalho.

Adoro viajar e é sempre um prazer muito grande fazê-lo, mas eu sempre digo que nessa área não existe certo ou errado. A pessoa não é obrigada a gostar, há quem quem goste e quem quem não goste simples assim. Eu detesto pescar e tem um monte de gente que adora e assim vai. Então acho que no seu caso era melhor você fazer outra coisa...

Nunca entendi o raciocínio, a lógica. Uma mulher está para um homem, como uma mulher está para um marido. Se viajo, viajo com uma mulher. Se uma mulher viaja, e ela está acompanhada na mesma circunstância: ela está acompanhada de quem? O homem sabe que está na companhia de uma mulher. No mundo mais biológico fêmea está para macho e macho para fêmea. Se não se casa, quem acompanha a mulher é sempre um homem. Entendeu?