Opinião > Ecos da ditadura Vargas Voltar
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Muitos preferem a ficção biográfica de Lira Neto aos fatos.
Derrotados os paulistas, o ignóbil e bárbaro gaúcho fronteiriço Getúlio Vargas submeteu aquele estado a um castigo terrÃvel: tornou-o o centro da nascente indústria nacional. Fortunas se erigiram sobre o forte apoio financeiro da polÃtica do governo federal. Minha avó sempre me dizia “a pior coisa que tem é gente mal-agradecida”. O ódio de classe por aquele que possibilitou a CLT, a carteira de trabalho, o salário mÃnimo etc, renova-se anualmente nos 9 de julho. Giovanni Mesquita, historiador.
Elite Paulistana, desarmada e acanhada, não lhes sobrou outra alternativa a não ser respeitar o Governo desenvolvimentista de Getúlio. Mas, demonstrando alguma astúcia, reagiram de maneira ardilosa: fundaram a USP. A instituição tinha com missão precÃpua: pintar em cores dissimuladas a trajetória do movimento fracassado de 32 que visava restaurar a ditadura de sua oligarquia e de quebra constituir lideranças que no futuro não se deixassem tundar.
De qualquer forma no campo da propaganda e da revisão histórica os vitoriosos foram eles, elite paulistana. Ensinaram manadas de historiadores, a pintar o governo Vargas como o mais terrÃvel erro histórico da nossa nação.
Foi Getúlio que destronou a velha e parasitária elite paulista, da Folha fundada em 21. Getúlio desenvolvimentista, da siderurgia ao paÃs, e das leis trabalhistas, obviamente sem o apoio da famÃlia dona da Folha. Getúlio se matou, pois a nossa elite, apoiada no exército e império, não aceitava governo voltado ao povo. O mesmo aconteceu com Jango 64, golpe Dilma 16 e prisão do Lula. Em todos estes retrocessos, a mão da velha Folha estava lá, manipulando notÃcias públicas com interesses privados.
Agora temos um movimento no parlamento querendo alterar o equilÃbrio entre os poderes para obter vantagem.
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