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ANTONIO CZAS
Controlar a vida alheia talvez seja o maior dos vícios humanos. Peço que alguém controle meu vício pelo sedentarismo, minha autodestruição compulsiva por feijoadas, macorronadas, biscoitos recheados, por assistir programas idiotas na TV. Sem educação, sem cultura, sem afeto, ah sem amor...sempre sobreviverá o vício, qualquer um. Controlar a vida dos outros, mesmo que seja para impedir da autodestruição não é tarefa de Estado.
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Nilton Silva
Gostei do paralelo entre jogos de azar e a religião. O ser humano sempre querendo levar alguma vantagem, mas levando no final outra coisa.
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José Cardoso
O governo se omite, e apenas quer tirar seu quinhão. Além da ludopatia, existe a lulopatia, essa cultivando a outra. Uma tristeza só.
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Raymundo de Lima Lima
Uau, uma crônica-ensaio pra ler e reler, reler, reler, pois há palavras meditadas no texto. Um professor q aspira alunos críticos poderia usar esta crônica para levar alunos a pensar ou refletir sobre bets, igreja-vendilhões, crack e outras drogas q exerce enorme atração aos adictos(lat.escravos d vicio).
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William Rachid
O que me sensibiliza é observar que as bets viciam as crianças desde pequenas em jogos, e os pais, sem saber como, superprotegem as crianças do contato na vida real e as pouco protegem do mundo virtual.
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Raymundo de Lima Lima
Concordo. Bets viciam crianças, mas foi Silvio Santos e sua tv q fabricou um mundo d jogos e ilusões d ganho fácil para crianças e adolescentes. Não eram jogos inocentes televisados, mas sim doutrinação para aceitarmos a normalidade das bets/apostas, por um lado, e por outro as bets do dízimo q faz pastores ricos, até com jatinhos.
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José Eduardo de Oliveira
Caro Benassi, a comparação com as igrejas foi certeira. Só não sei quem é o mais otário dos apostadores, pois ambos são enganados expropriados e endividados descaradamente. kkkk
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Marcos Benassi
Ôôô, Zé, a chance de ganhar na Beth, embora diminúscula, pelo menos existe. Já a relação de causa-efeito da contribuição, digamos, episcopal, é dízima! Hahahahah!
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Anete Araujo Guedes
Não se deve esquecer que os jogos de azar foram liberados no governo Temer e correram soltos no governo Bolsonaro. Um produto após sair do tubo não retorna mais ao recepiente. O jogo vai direto à teoria cultivada/propagada pela extrema direita, o culto ao individualismo, prosperidade, empreendedorismo, crença e riqueza. Não é à toa que foram realizadas as reformas trabalhistas/previdenciária, o fim da carreira de trabalho, dos sindicatos, do Estado como gestor, dos partidos bem estruturados.
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Marcos Benassi
Eita, sêo Muniz, é pior do que crack: este, entrega o que promete na propaganda, o sujeito fica dddooidão; as apostas, provavelmente não entregarão as riquezas com as quais acenam. Será na próxima. As igrejas, piorzíssimamente, cobram antecipadamente e só "entregam" quando o freguês já não pode reclamar. Ponto pro crack.
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Marcos Benassi
Ah, caríssimo, eu guardo meus tostões e aposto que serão mais bem usados pra dividir a mesa com bons e meritórios (meretrícimos!) amigos... Salve as mesas dominicais!
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Raymundo de Lima Lima
Seu Marcos, o q é melhor pra vida: apostar com Deus ou apostar com Beth? Que fica mais feliz, ganhar d Deus ou ganhar da Beth, ou deixar ganhar a banca da Bet?
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João Silva
Muniz Sodré foi na mosca. A cracolandia virtual é a sanha arrecadadora do Estado.
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Helio Cardoso
Genial, muito chique: "Ludópata" é a designação científica para o viciado, cujo tratamento ainda não encontra lugar em clínicas médicas." Então essa tribo também tem a 'cracolândia deles! O pior é que no congresso ninguém conhece esse termo.
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João Galvão
Brilhante! Olhos de ver além, palavras de revelar, também.
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Tadeu Humberto Scarparo Cunha
Caro prof. Muniz, sua análise é perfeita e a palavra chave é hipocrisia, onde o governo tanto da direita quanto da esquerda,somente está interessado em arrecadar,as bets hj são o tabagismo de ontem,onde depois do desastre a despesas vão superar a receita dez vezes.
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Walter de Souza Silva
É exatamente isso. Ótima análise.
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Enir Antonio Carradore
De tempos em tempos surgem pestes. Agora estão criadas novas condições, climáticas e cibernéticas, que se somam às pandemias e refletem coletivamente o abismo das existências individuais. E estamos todos rodeados de viciados e de tragédias. Nem as mitologias religiosas foram tão longe. Falta pouco, talvez uma bomba nuclear, para a existência ser tão perigosa quanto a roleta russa.
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Marcos Benassi
Putz, caro Enir, o pior é que agora não dá nem para chamar a doença de "Peste Branca": haverá caucasiano a reclamar da injustiça epidermica! Hahahahah!
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