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  1. Luiz Martins

    Qualquer pessoa com o mínimo de cultura, mesmo com formação na área de exatas, vai valorizar um texto como esse. O complexo de vira-latas leva pessoas a valorizar somente o que vem de fora, ainda que seja um lixo. Parabéns à autora.

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  2. ENAIDE HILSE

    Ótimo artigo, Bianca. Pena que muitos leitores nao entenderam.

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  3. Rai Giovanni

    A sugestão é da uma pesquisada no curriculum da articulista, a surpresa é zero. Depois os militantes falam que é implicância... A FSP deveria escolher os articulistas pela competência e não pelo viés ideológico.

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  4. Rai Giovanni

    pronto! Começou. Faculdade de humanas sempre apresentam essas perola. Cheio de projetos interessantes nas áreas de engenharia, química, biologia nas faculdades e o $ da bolsa vai para aguem produzir esse tipo de estudo. Lamentável o desperdício de $ publico em coisas que são o nada com nada.

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  5. Nerisvaldo José Santos

    Continua sendo a língua portuguesa, apenas enriquecida com vocábulos africanos. Nada mais.

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  6. Nilton Silva

    Lamentável. Enquanto isso, a extrema direita vai ganhando eleições municipais a rodo.

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  7. Marcus Castro

    Atenção que a militância parece achar que só o português sofre ou sofreu influências linguísticas e históricas de outros povos. Há inglês na India, Jamaica, Alabama e Londres, todos com suas diferenças. Mas a língua é a mesma. O espanhol falado na Argentina e em Sevilla é o mesmo, com sotaques, vocabulários e contextos diferentes. O português tem contribuições africanas, indigenas, castelhanas e agora do inglês. E é, para o choro dos infelizes, a mesma lingua de Lisboa.

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  8. Cesar Costa

    Marcelo Fernandes, você trata o passado como se fosse o presente e de forma muito parcial. Me diga no passado quais etnias não cometiam genocídios a atrocidades. Ou você acha que não havia genocídios entre os indígenas ou africanos? Os homens não são melhores ou piores por sua cor de pele ou origem. Procure saber dos acordos estratégicos entre portugueses e indígenas para conquistar de tribos inimigas. Não veja o passado com olhos do presente, caso contrário ninguém se salva.

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  9. Marcelo Fernandes

    Impressionante a quantidade de linguistas de zapzap que vieram correndo defender o colonialismo europeu. Millôr estava certo: O Brasil tem um imenso passado pela frente.

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    1. Rai Giovanni

      Se estudar vai saber que os índios daqui viviam em ferozes guerras eram até canibais. Tão selvagens ou até mais que os europeus colonizadores.

  10. Monica Gomes

    O caso que se debate muito neste ponto de herança de outras influências é que muitas dessas alterações já existiam no português arcaico, como a variação fr->fl-, exemplificado no texto da colunista (cf. frauta e flauta). É um antigo debate linguístico que aponta mais o apagamento das influências africanas e indígenas (salvo o indiscutível léxico) do que para uma real marca.

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  11. José Cardoso

    É verdade, mas é mais do que a influência africana. Pois o sotaque português está mais presente na África (Angola por exemplo) que aqui. Já li que nossa maneira de falar é como os portugueses falavam há alguns séculos. A mania de comer vogais átonas (tlfon para telefone por exemplo) surgiu lá bem depois da descoberta do Brasil.

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    1. ENAIDE HILSE

      Sim, quando os port.chegaram ao Brasil falavam como os brasileiros falam agora. As evoluçoes fonéticas só se deram em Portugal no século 18 - nao me lembro como se esreve em algarismos romanos! Isso se aprende em linguística. Um austríaco que viajou por Portugal em 1600, escreveu que os porttugueses falavam cantando, pausadamente.

    2. Monica Gomes

      Correto, José!

  12. José Forbes

    Debate? Para mim e muitos outros não há debate algum! É uma questão sensorial e de identificação, assim: entendemos, sentimos e nos reconhecemos: falar, pensar e escrever em brasileiro. Via a Língua Brasileira!

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  13. Marcos Benassi

    Justa Lerda, Bianca, que coisa linda esse pretuguês! Hahahahah! O erudito colega leitor Enir Carradore, observando a minha expressão escrita pouco convencional, me recomendou um livrinho, "Preconceito Linguístico" do Marcos Bagno, que foi divertido. Ouvindo o "pretuguês", que adorei, vou atrás desse Guia, que deve ser ótemo. Tendo morado um pouquinho em Portugal, para mim é claro que existe o "tuguês" e o "brazuquês", vertentes distintas da língua. Corro agora ao pretuguês, hahahahah! Muito grat

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  14. LUIS PASSEGGI

    /Estudo mostra que pessoas têm mais certeza de suas posições quando sabem de um só lado da história/ nesta mesma edição da Folha. A coluna de Bianca (!) é um excelente exemplo.

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  15. marcos stein

    Qual a novidade de termos palavras de origens distintas em uma sociedade miscigenada? Tá decolonizando o quê ? Quer decolonizar? Vamos voltar a falar as trocentas línguas indígenas antes da chegada dos portugueses e dos africanos? Essa turma é de um clubinho elitista que não tem o menor contato com a realidade,só pode.

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  16. Paulo Araujo

    Faz isso num vestibular e veja se consegue ser aprovada. Seu pretugues tem pretenção de quê?

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    1. Paulo Araujo

      Monica, bom dia! Concordo plenamente com vc, mas essa turma que quer mudar a língua portuguesa, o quer imediatamente. Veja o tal de todes e similares. O portugues não tem pronome neutro, mas virou uma guerra. Mesma coisa o tal do pretugues. Nada impede que um grupo use termos inerentes ao seu dia-a-dia. Ruim é querer impor isso a um pais inteiro. Minha opinião.

    2. Monica Gomes

      Paulo, nunca houve tentativa de eliminar a norma culta da língua portuguesa. O que há são tentativas de mostrar suas incoerências e realmente são muitas. Quanto à possibilidade um artigo em linguagem popular, vamos dizer que haveria de se passar muitos anos até que essa forma se tornasse a norma. Imagina o primeiro documento escrito em português arcaico! Que escândalo! A língua vulgar!!! Mas é assim que as línguas evoluem. Acalma teu coração, isso é previsão para muitos anos adiante.

    3. Paulo Araujo

      Rapaz, e olha que eu dei uma olhada antes de escrever. Vc tem razão: é com s. Mas isso não muda o teor da coisa: É a enésima tentativa de se mudar a língua portuguesa no Brasil. Há uns anos, tentaram eliminar a língua culta! Vc consegue imaginar um artigo escrito no "nóis vai, nóis vem, nóis fica?" GRato pela correção.

    4. Marcelo Fernandes

      Pior. Você escreveu pretensão com ç e veio aqui criticar o português de quem sabe escrever. O seu problema não é de língua, é de caráter.

    5. Marcelo Fernandes

      E o seu comentário reacionário tem pretensão de quê?

  17. EMANOEL TAVARES COSTA

    É isso. O idioma é um bem cultural em constante evolução. Recebe contribuições históricas antigas, modernas e pós-modernas, vai incorporando palavras novas e as abrasileirando e, com isso, enriquece-se. O português falado no Brasil é muito rico em razão disso.

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  18. Cesar Costa

    A esquerda detesta os USA, mas está sendo colonizada pelos Wokes de lá. A importação desse identitarismo raivoso junto com a interseccionalidade só cria divisão em nossa sociedade. Sumiram até com os cafuzos e mamelucos , agora são todos negros. O apagamento da miscigenação branca e indígena no Brasil é um absurdo.

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    1. ENAIDE HILSE

      O seu comentário nao tem nada a ver com o artigo, mas está corretíssimo.

    2. Marcelo Fernandes

      E sobre os séculos de genocídio dos povos originários, nenhuma palavra? O branco invasor matou e estuprou por séculos, mas pra você o único absurdo é "apagar a miscigenação"? Parabéns. O seu Deus deve estar vendo isso aí.

    3. Expedito Santana de Souza

      Imagina o apagamento indígena, com uso inclusive de genocídio.

  19. ALEXANDRE DE CASTRO

    Mais uma se.m no ção querendo aca bar com a lingua portuguesa!!! Será que vai ser por de cre to? Só que não!!!

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  20. Marie Santos

    Para cada tentativa de de-colonização, tome deletar, delivery, flopar, rooftop e mais uma enxurrada de coisas do gênero. Acho que vivemos mesmo é numa re-colonização.

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  21. Marie Santos

    Para cada tentativa de de-colonização, tome deletar, delivery, flopar, rooftop e mais uma enxurrada de coisas do gênero. Acho que vivemos mesmo é numa re-colonização.

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  22. CARLOS LINNEU TORRES FERNANDES

    Mais um desvairo identitário.

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  23. Marie Santos

    A cada dia vejo mais palavras importadas do inglês, como escalar no sentido de intensificar, o infame "sobre", o "falhar em", sem contar os inumeráveis termos do "internetês". Então, esses esforços de de-colonizar acabam vencidos pelo re-colonizar.

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    1. ENAIDE HILSE

      Marcos, por que o portuguesíssimo verbo endereçar arranhou o seu típano? Definiçao do Houaiss: "pôr endereço em, sobrescritar.."

    2. Marcos Benassi

      Ah, cara Marie, acabei de ouvir um horrível "endereçar" que me arranhou os tímpano!

  24. Paulo Roberto Dufrayer de Oliveira

    “Marca linguística” (seja lá o que isso possa ser) não justifica deturpação de nomes próprios de instituições.

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  25. José Lattanzi

    O Brasil é um país diverso, e isso se reflete em sua língua oficial. O português falado aqui sofreu muitas influências e não apenas dos dialetos africanos. O que não nega a realidade de que a língua que adotamos é basicamente uma variante do latim introduzido na península ibérica pelos romanos. Quem nega isso está apenas buscando promover conceitos sem base na realidade cotidiana.

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    1. Monica Gomes

      Na verdade, somos uma "subvariante" do latim, porque descedemos diretamente do galego (ele sim, variante do Latim), aquela língua estigmatizada na Espanha, fato apagado pela história, pelos vitoriosos.

    2. HERBERT LUIZ BRAGA FERREIRA

      Não são "dialetos". São línguas, com, toda a complexidade de toda língua natural. A distinção entre língua e dialeto é uma questão que divide intensamente linguistas e sociolinguistas há muito tempo, e me parece que os critérios são de ordem externa , políticos, sociais e culturais do que propriamente linguísticos

  26. andre P

    Bela cortina de fumaça. Lélia era uma pós-moderna, por isso esse interesse momentâneo

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  27. Raymundo de Lima Lima

    Muito bom. Será que professores poderiam usar este seu artigo em sala de aula? Os alunos precisam aprender a pensar também sobre origens d nossas palavras. Ou o viés branquista também existe entre professores?

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    1. Monica Gomes

      Claro que o viés branquista sempre foi a ideologia dominante na escola, Raymundo! Como você acha que esses discursos se formaram e se mantiveram através de tantas décadas? A escola sempre foi um espaço de reprodução da ideologia das elites. Por isso, os raivosos, os que acham que a língua portuguesa vai acabar, os que acham que vão perder o poder de dizer "eu sei e você não sabe". Mas há uma tentativa de tornar a escola mais popular e menos elitista. Infelizmente, muita incompreensão ainda.