Lygia Maria > Numa democracia, políticos podem ser ofendidos Voltar
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Sim, Lygia Maria. Faltou vc discorrer sobre o papel da velha imprensa na construção desta marcha da insensatez. Vcs ajudam diuturnamente a alimentar este monstro.
Temos o art 5-IV da CF que é semelhante à 1a emenda da constituição americana. Lá, a justiça a respeita. Aqui, na bana nolan dia, como no caso dos por cos da Revolucao dos Bichos, de Orwell, alguns são mais iguais que outros. Também pudera: nossas otoridades não leem os clássicos universais, pois do contrário veriam o rid Ãculo em que estão.
Missivista, isso só vale pra polÃticos? Está tudo bem se eu, e qualquer outra pessoa, sair lhe ofendendo? É assim que você acha que vai construir uma sociedade melhor? É isso mesmo?
Gente sem caráter não está preocupada com a sociedade, quer é se "arrumar".
Se bem entendo, seu artigo defende a liberdade de ofensa. A senhora defende o bullying também, o estupro de vulneráveis como liberdade de expressão? O deputado Daniel Silveira e o polÃtico Roberto Jefferson, acreditaram na senhora, e estão atrás das grades. Quem ofende a figura pública, ofende também o cargo que ocupa. Ataques nefandos de Jefferson à Carmem SÃlvia, ofendiam o cargo e a Instituição. Todo artigo seu é defesa da desordem, da incivilidade, e agora enxovalha a palavra Democracia.
Prezado Paulo César, o senhor misturou as duas coisas. Uma coisa é acusação, outra é ofensa. A colunista não falou em acusação, falou em ofensa. Uma acusação pode ser verdadeira ou inverÃdica. O acusado pode processar o acusador para que comprove. No caso do genocÃdio, declarações de Bolsonaro, e Brasil que na média mundial deveria ter duzentos mil mortos, e teve setecentos mil, me parece suficiente. No Bacen, carece comprovar, mas o Brasil tem a maior taxa mundial, exclúida a Rússia em guerra.
Adonay, o que vc acha de mandar prender todo mundo que chamou Bolsonaro de "genocida" e acusou Campos Neto de "estar a serviço dos rentistas"?
Inacreditável o que essa moça defende. Bom, pra quem apoia os genocÃdios de Gaza e LÃbano e trabalha para o Conib....
É essa liberdade de expressão que a Lygia usa para xingar os assinantes do Jornal - que pagam o salário dela - em seu Twitter. Essa mulher deve achar normal o bullying praticado nas escolas e as ofensas. Eu odeio Bolsonaro e nunca falei das caracterÃsticas fÃsicas dele, apenas das morais, quem falou mal da esposa de Mácron por conta da idade foi Bolsonaro, inclusive.
ofender as pessoas é democrático, além de ser educativo, deveria ser matéria na escola, tudo o que não presta nos EUA eles pegam como exemplo para justificar a zerdas
Mais uma vez a mestre em jornalismo misturou alhos com bugalhos para defender a extrema direita.
Quando surge a ofensa? A ofensa surge quando ao ofensor, em sua absoluta e completa mediocridade, à falta de argumento, só lhe sobra a ofensa. Aa Extrema Direita Reacionária que Lygia, Ponde e Marçal representam, só a desmoralização total da polÃtica e da democracia interessa.
As ofensas de ambos os lados são condenáveis.
Olha, no caso do Monark, a "ofensa" foi bem além da simples piadinha. Infelizmente, considerando as consequências do que já vem sendo dito, e já vem sendo sugerido que se faça com o ofendido (de simples piadinhas jocosas a violência fÃsica e assassinatos), prefiro que haja muito mais rigor e punição com aquilo que é dito - e sem desconsiderar inclusive que esses arroubos de insultos são devida e gordamente monetizados por quem os profere.
Perfeito, sendo o Boulos um deputado federal, é lÃcito que o coach Marçal o chame de cheirador de cocaÃna, invasor de propriedade privada, que ele falsifique atestados médicos para incriminá-ló. Aliás, parece que a demanda da missivista já está funcionando, pois nada aconteceu com Marçal. Parece que o Bolsonaro concorda com a autora, será porquê? Pois cedeu a graça ao deputado bombadão, Daniel Silveira, que só queria dar uma surra de gato morto no ministro Fachin. O texto é um show de civilidade
Uai, Lygia, levar um processo por ter ofendido alguém de Milho da Juta te parece uma violação da liberdade de expressão? O ofendido não pode defender-se, se assim o desejar? Não creio que o funcionário público deva ser utilizar da estrutura pública para isso não me parece adequado; todavia, insurgir-se contra a ofensa direta, por que não? A piada não é um lacinho que, posto sobre um palavrão, torna-o asséptico e cheiroso...
Poi Zé, meu caro, parece um coleguinha comentador que vive por aqui regurgitando raivas e ofensas aos articulistas - e "zesquerdistas" em geral. Uma poluição, um saco e uma total falta de autocrÃtica.
As únicas virtudes que Dona LÃgia Maria vê na Democracia São o direito de mentir cum cloroquina, ainda que matando gente, blindada como liberdade de expressão, e o direito de ofender, maculando reputação e vomitando ódio. Direitos fundamentais, proteção contra prisões arbitrárias, fechamento do Congresso, tortura, AI5, defendidos pelo Capitão Medonho Pode. Assim também se defendeu Marçal no episódio do Laudo falso: liberdade de expressão.
Ah! Seu Mé, Ah, Seu Mé. Lá no Palácio das Ãguias, Seu Mé, não has de por o pé
Numa democracia, as leis constituÃdas funcionam para todos. A constituição permite a todos entrarem com um processo. O problema é a falta de isonomia da justiça. A turminha da "liberdade de expressão" vive processando todo mundo, principalmente quem tem menos poder, e invariavelmente ganha dos que tem menos poder. Não é só questão de polÃtica, é questão de que no Brasil, aos amigos tudo, aos demais, a lei.
Não faltarão os defensores de politicos nos comentários. Idiocracy vem se provando a previsão mais certeira da história do cinema
Concordo com a opinião da comentarista, salvo com relação ao caso do Monark, que agrediu verbalmente o ministro Dino com um palavrão bem pouco polido. Nesse caso, creio que ele ultrapassou a linha da civilidade e do bom-humor.
Discordo pois é contravenção penal. Nem precisa argumentar.
Assim também me parece, Wilson.
Análise certeira.
CorretÃssima a matéria. Os mais jovens não sabem e alguns mais velhos esqueceram, mas houve época em que os próprios polÃticos se ofendiam sem todo esse mimimi. Brizola chamava Lula de "sapo barbudo" e Maluf de "cara de pau". Todos chamavam Brizola de "amigo dos bandidos". ACM era o "Toninho Malvadeza" e por aà vai. Quando os mortais receberam o fogo da internet, as autoridades decidiram que isso era uma coisa feia.
Errado. Não eram agressões.
Não me lembro de ninguém chamar o outro de filha da puta, nos tempos antigos.
Aconselho candidatos, eleitores e jornalistas a lerem “O Processo Civilizador” de Norbert Elias
Ôôô José, muito agradeço uma dica dessas. Falta-me um rasgo súbito de coragem intelectual, mas agradeço.
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