Comentários para:

A boa morte

VER COMENTÁRIOS EM Hélio Schwartsman

Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. João Gabriel de Oliveira Fernandes

    Eu acho que é uma questão delicada. Vamos pensar num quadro de demência grave, em que o paciente não pode opinar mais qualquer opinião com lucidez e autonomia. Quem decidirá pela eutanásia dele? Veja, o titular da vida não está mais em condições de opinar. É a família? Quem da família? Os pais? Os filhos? A esposa? Deve ser uma decisão unânime da família? E se o paciente for alguém de muitas posses, a decisão dos herdeiros ainda assim predomina?

    Responda
  2. José Cardoso

    Uma dificuldade é separar a vontade expressa da vontade real. Minha avó, quando passou dos 80, começou a acumular tantos perrengues de saúde que às vezes falava que queria morrer. Mas nunca tentou o suicídio, o que seria uma consequência lógica desse desejo.

    Responda
  3. José Bernardo

    Sou favorável a que não se prolongue artificialmente a vida em situações irreversíveis, mas reticente quanto à abreviação autorizada... Penso que a postura adequada diante de questão tão delicada e complexa não virá nem da religião vigente nem de uma visão materialista da vida, mas de uma percepção abrangente, verdadeiramente "espiritual ", de que ainda não dispomos...

    Responda
  4. Flávio Sasso

    Assim como doação de órgãos , eu deveria poder escolher a circunstancia que vai me manter vivo.

    Responda
  5. MARCIO OLIVEIRA

    Irretocável!

    Responda
  6. Alberto A Neto

    "Better never to have been". (Benatar)

    Responda
  7. Marco Antônio M de Oliveira

    Drauzio Varella e Hélio Schwartsman brilhantes e humanos, como sempre. Já não basta termos nossas vidas nas mãos do centrão e dos vendilhões do templo, são eles que também decidem como serão nossos momentos derradeiros.

    Responda
  8. neli faria

    Tinha uma vizinha que passou dez anos em coma profundo. Faleceu em decorrência do Covid. Uma cuidadora passou para ela. Sou contra eutanásia, até para as crianças peludas. Nina Maria, ficou mais para lá do que para cá e partiu na hora exata. O mesmo ocorreu com o Fufu. Mas, deveria ser autorizado: quem quiser fazer num ente querido que o faça.

    Responda
  9. Andre Fonseca

    Nossos políticos não aprovam a lei para não perderem votos dos evangélicos.

    Responda
  10. José Fernando Marques

    Acabo de vir do funeral de uma amiga que morreu de câncer após cinco meses acamada. Me pergunto se ela teria escolhido abreviar esse período de sofrimento e de desfecho previsível. Acho que eu escolheria a eutanásia em caso semelhante.

    Responda
    1. neli faria

      Solidarizo-me na dor com os parentes e amigos.

  11. Walter de Souza Silva

    É quase sempre difícil discordar de Schawartsman. De fato, deveria o "dono da própria vida" ser a única pessoa, em regra, a decidir o momento de quando não valeria mais a pena continuar viver. Infelizmente, há poderosos que pensam o contrário.

    Responda
  12. Fabrício Schweitzer

    Essa é a verdadeira liberdade de expressão/decisão.

    Responda
  13. Luiz Gustavo Amorim

    Existem ótimas razões para regular a eutanásia, a legalização de cannabis, a legalização do aborto, entre outras medidas, como a maioria dos dez ou quinze países com os mais altos IDH. Só falta Silas, Edyr e Valadões da vida autorizarem, rs. Pobre pais enjaulado na ignorância dos mercadores do templo com o apoio da Igreja Católica e afins.

    Responda
    1. Luiz Gustavo Amorim

      O Edyr com Y é um ato falho de aproximação com a matriz.